Bem,
para David Bowie, fazer da própria morte uma obra de arte não é o bastante; o
homem tem aspirações maiores: ter o domínio também do seu pós-vida. O sucesso
mundial alcançado por Blackstar – de crítica e de público – parece não ter sido
o último do grande artista e cantor inglês. Isso porque surgiu a notícia,
vinculada por vários portais na internet, de que David Bowie havia programado
uma série de lançamentos para depois de sua morte, o primeiro programado para
os fins de 2017. Segundo uma fonte próxima ao cantor, as compilações seriam
dividias em “eras”, mas sem obrigação de serem lançadas em ordem cronológica,
além de grandes possibilidades de haver músicas inéditas dentre o material,
podendo constar músicas não lançadas que remetem ainda à década de 70. A
informação de material inédito nesses álbuns póstumos, no entanto, não foi confirmada. Levando em
consideração tanto o longo período “inativo” de David Bowie na última década
(de 2004 até 2013), quanto a característica do artista altamente produtivo e
criativo, é bem provável que haja algo a ser descoberto por aí. Só nos resta
esperar e continuar rendendo a Bowie todos os louros que ele merece. A hipótese
é fortalecida ainda mais com uma entrevista concedida por Tony Visconti sobre músicas
que foram compostas para a peça Lazarus, mas que não constaram na tracklist de Blackstar.
Informações relatavam ainda que nas últimas semanas de vida, Bowie estava
trabalhando num novo álbum, tendo gravado a demo de algumas músicas. Além dessas
notícias empolgantes, também foi confirmado que está em processo um álbum gravado
pelo elenco da peça Lazarus, a qual Bowie foi um coautor. Michael C. Hall, que
interpretou o protagonista na peça, canta vários números do repertório do
próprio Bowie, bem como a faixa “Lazarus”, de Blackstar e cujo clipe é tido
como uma narração músico-narrativa da própria morte. O ator de Dexter já cantou
“Lazarus” no programa de TV The Late Show With Stephen Colbert.
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