O que The Rolling Stones, Eric
Clapton, Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Bob Dylan, The White Stripes, The Who e
muitos outros têm em comum? Todos eles foram influenciados por Robert
Johnson, que nasceu em 8 de maio de 1911, no Mississippi, berço do blues. Sem
Johnson o blues, o rock e pode-se dizer que a música pop em geral não seriam os
mesmos. Sua influência vai muito além da carreira curta e com poucas músicas
gravadas, marcando profundamente imaginários e mitos de longa duração na música
pop.
De
carreira meteórica, Johnson tem apenas duas fotos conhecidas e gravou apenas 40
músicas em duas sessões; uma em San Antonio, em novembro de 1936 e Dallas, em julho
de 1937, gravações cheias de ruídos e chiados. Entre elas, clássicos eternos
como “Cross Road Blues”, “Walkin’ Blues”, “Love In Vain”, “Ramblin’ On My Mind”,
Sweet Home Chicago”, “Stop Breakin’ Down”, revisitadas inúmeras vezes por uma
variedade indizível de artistas cujo tamanho só aumenta.
No
campo do imaginário, Johnson contribuiu fortemente em dois mitos que marcaram a
cultura pop até hoje. Quem já ouviu a história de vender a alma ao diabo em
nome de uma habilidade que ninguém mais tem? Pois bem, reza a lenda que Robert
Johnson, guitarrista de mediano pra ruim, encontrou-se com o capeta em uma
encruzilhada das rodovias 61 e 49, em Clarksdale, onde acabou acertando o
acordo. O fato é que pouco tempo depois Johnson reaparece com uma habilidade
incrível na guitarra, chamando rapidamente a atenção de todos na região. O
outro mito é o tal do “clube dos 27”, artistas famosos que tiveram a vida
encurtada por alguma tragédia. Kurt Cobain, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Amy
Whinehouse são membros do clube que muito antes deles já tinha Robert Johnson
provavelmente se divertindo entre uma dose de uísque e outra. Como tudo na vida
de Johnson, sua morte é bastante controversa. A teoria mais aceita é que ele
bebeu um uísque envenenado depois de paquerar com a mulher do dono do bar,
tendo morrido depois de pneumonia em 16 de agosto de 1938, com 27 anos. Outras
teorias dizem que morreu de sífilis, assassinado, envenenado pelo próprio
uísque, etc.
Por
fim, o mito que, ele mesmo, se tornou.
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