Sempre
achei que ele fosse meio imortal. Sério mesmo; um deus, semideus, sei lá. Em
uma comparação mais atual, é como se víssemos o Messi jogar pelo Barcelona
desde a década de sessenta, como se a cada novo lançamento fosse acompanhado
por exclamações: “incrível”, “magnífico”, “sobrenatural”, “esse cara é um
extraterrestre, só pode ser de outro planeta” (em determinado momento ele até
mesmo representou esse papel). Pois bem,
por conta disso nunca me vi sendo obrigado a dar essa notícia, afinal, este
blog nem mais existiria quando acontecesse, se é que fosse acontecer algum dia.
Mas o mundo raras vezes é como imaginamos e hoje, 11 de janeiro, sou forçado a
fazer uma postagem sobre a morte de David Bowie, apenas três dias depois de seu
aniversário de 69 anos e o lançamento de mais uma nova obra-prima de sua
carreira, Blackstar. O perfil oficial do cantor nas redes sociais noticiou
durante a madrugada que David Bowie havia falecido após 18 meses de luta contra
o câncer e pediu privacidade à família em seu luto. Bowie lutou contra o câncer
em silêncio e no meio do processo gravou o novo disco, Blackstar. Até sua morte
foi como o homem foi em vida: uma esfinge, uma obra de arte.
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