quinta-feira, 30 de maio de 2013

Novo clipe de Suede, "Hit Me"


Suede ressurgiu das cinzas do Britpop com o bom disco Bloodsports. A banda divulgou hoje pelo canal do Pitchfork no youtube o novo clipe para uma faixa do novo álbum, “Hit Me”, que com certeza dará arrepios aos amantes das artes. Os dois personagens vândalos do vídeo estão em um museu e de repente começam a danificar as obras de arte, fazendo desenhos e riscando belas telas e quebrando clássicas estátuas da história da arte.

"Hit Me" é também o título do novo EP que a banda está lançando esta semana, com mais quatro músicas.

Confira e sofra:


segunda-feira, 27 de maio de 2013

David Bowie - Five Years: The Making of An Icon



2013 é sem dúvida o ano perfeito para os fãs de David Bowie. Enquanto estava-se comentando desesperadamente sobre o anúncio do novo álbum The Next Day, junto com o primeiro clipe, “Where Are We ?”, saiu também uma notícia que pode ter passado despercebido por muito, diante de tanta empolgação com as novas músicas. Foi previsto para maio o lançamento de um novo documentário sobre a vida e carreira de David Bowie, chamado Five Years: The Making of an icon, produzido pelo canal BBC e dirigido por Francis Whatley, que esteve trabalhando no filme por dez anos, quase o mesmo tempo que Bowie levou entre Reality e The Next Day. Então o filme estreou no sábado, dia 25 de maio, quando o canal BBC 2 transmitiu-o ao vivo pela primeira vez. O documentário explora, através de gravações de bastidores, depoimentos, de amigos, especialistas e colaboradores, além de entrevistas raras do próprio Bowie, os cinco anos essenciais da carreira de David Bowie, anos chamados anos-chave, respectivamente 1971, sobre o auge e a explosão de Ziggy Stardust , 1975 com a drástica mudança da Era Ziggy para um novo Bowie, diferente de tudo o que todos imaginavam, um Bowie-Soul, com Young Americans, junto com a aventura cinematográfica de The Man Who Fell To Earth e Station to Station, 1977 e a trilogia de Berlin, 1980, com Scary Monsters e 1983 com a nova mudança para o New Wave, sempre com depoimentos muito interessantes de pessoas que participaram de cada uma desses grandes eventos na carreira de Bowie. Ainda sobra tempo para devanear sobre o próximo passo de David Bowie em The Next Day. Ou seja, é um produto obrigatório para os fãs de David Bowie.



Ou seja, é um produto obrigatório para os fãs de David Bowie. Por enquanto, ainda não está disponível o filme-documentário com legendas em português, mas para quem entende um pouco de Inglês e consegue acompanhar, segue abaixo o vídeo do documentário completo. Se você não sabe Inglês, não se preocupe, o Filho Do Blues estará atento para postar assim que estiver disponível com legendas em português.

Se o vídeo sair do ar, você pode baixar pelo torrent nesse link


DAVID BOWIE Five Years (Documentary 2013) from Videodrome Discothèque on Vimeo.

sábado, 25 de maio de 2013

Queens of The Stone Age Live @ NPR Radio



O novo álbum de Queens of The Stone Age, Like Clockwork, que será lançado no dia 4 de junho, já está conquistando a crítica e os fãs. Para facilitar o processo, a banda fez um show no dia 23 de maio, para a rádio NPR, onde tocou o novo disco na íntegra (bem, quase, faltou apenas uma música), bem como alguns dos inúmeros hits. Diferentemente do que normalmente fazem as bandas que escolhem tocar um álbum completo ao vivo, onde segue rigorosamente a ordem do disco, QOTSA preferiu mesclá-las com as favoritas de todo mundo, o que dá ao show muito mais força e emoção. A falha fica na exclusão da incrível música de Like Clockwork, “Fairweather Friends”, uma das melhores, mas que ficou de fora desse show. De qualquer forma, o setlist e as novas faixas tocadas ao vivo ficaram maravilhosas. Sabe aquelas cervejas que sobraram depois da final da Liga dos Campeões hoje? Abra-as e assista agora mesmo! 

Setlist:

"Keep Your Eyes Peeled" 
"You Think I Ain't Worth a Dollar, But I Feel Like A Millionaire" 
"Sick, Sick, Sick" 
"First It Giveth" 
"No One Knows" 
"My God Is the Sun" 
"I Sat by the Ocean" 
"The Vampyre of Time and Memory" 
"I Never Came" 
 "Kalopsia" 
 "If I Had a Tail" 
 "Turnin' on the Screw" 
 "Burn the Witch" 
 "Make It Wit Chu" 
 "Smooth Sailing" 
 "Little Sister" 
 "I Think I Lost My Headache" 
 "Go With the Flow" 
 "I Appear Missing" 
 "...Like Clockwork" 
 "Feel Good Hit Of The Summer" 
 "A Song For The Dead"


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Resenha de The National - Trouble Will Find Me


The National chega para o lançamento do seu sexto disco, Trouble Will Find Me, com incertezas quanto ao futuro. O vocalista e líder da banda, Matt Berninger, afirmou em uma entrevista para o site The Grid que já passou por vários momentos de quase acabar, com problemas de relacionamento, frustração, ansiedade, exaustão e tudo mais. Ele disse ainda que não sabe quanto tempo estar em uma banda pode ser “saudável”, dizendo que já estavam juntos por quatorze anos e achava que outros cinco anos poderiam ser demais. Essa entrevista vem logo com o lançamento de Trouble Will Find Me, o que pode causar em uns frustração e em outros vontade de desfrutar o que eles tem a oferecer no momento. O fato é que, depois do último e mais bem sucedido trabalho do grupo, o ótimo High Violet, de 2010, finalmente surgiu empolgação e relevância da banda para o grande público. Até então, The National, através de alguns bons álbuns, como Boxer, de 2007, e Alligator, de 2005, conseguiu construir uma reputação respeitável na cena indie norte-americana, mas o grande salto qualitativo foi mesmo com High Violet, onde apresentou um som mais maduro e desenvolvido. Dessa forma, a grande dúvida em relação a Touble Will Find Me era se eles conseguiriam manter o nível alto e exigente atingido em High Violet. Bem, parcialmente.

Trouble Will Find Me passa por treze faixas nos seus cinquenta e cinco minutos e é sempre complicado fazer um trabalho extenso assim. É necessário um grande poder de inventividade para se manter atrativo por tanto tempo e até mais. A variação de si mesmo é uma ferramenta que pode colaborar nesses casos e é exatamente isso que em alguns momentos falta em Trouble Will Find Me. Pelo menos três ou quatro músicas são muito parecidas entre si, o que não tira totalmente a qualidade delas, mas que facilita o desvio de atenção. Isso não quer dizer que Trouble Will Find é um álbum fraco, de forma alguma, apenas é necessário observar que ele poderia ter sido mais conciso e focado.




Pois é verdade absoluta que no sexto álbum, The National nos brinda com ótimas canções, a começar pela faixa de abertura, uma das melhores do disco, a ótima “I Should Live In Salt”, uma das primeiras a surgir das sessões de Trouble Will Find Me, com percurso bem interessante, bem como a letra, cheia de belas metáforas ("i should live in salt for leaving you behind"), entrecortados sempre por “you should know me better than that”. Enquanto The National trilha o caminho mais para o pop, ele também mergulha ainda mais nos seus sentimentos pessoais, como o prova o primeiro single e a elegante “Demons”, um confronto recluso consigo mesmo “and i stay down, with my demons”.Don’t Swallow The Cap” é a primeira que a bateria toma conta, com um clima bem anos 80. O refrão tem umas linhas bem curiosas “if you want to see me cry, play ‘let it be’ or ‘nevermind’”, em referência, claro, a Beatles e Nirvana, respectivamente. 

Várias faixas em Trouble Will Find Me remetem a personagens, normalmente nomes de mulheres. Na bela e tranquila “Fireproof”, somos apresentados à durona Jennifer, a qual é à prova de balas, já que nada quebra seu coração. Também tem bonitos arranjos de violinos pela música. “Sea of Love” é feita diretamente para se tornar hit. Animada, mas com o vocal sombrio e melancólico de Berninger, tem tudo para ser ótima ao vivo também. “Heavenfaced” é uma das que não chega a empolgar. O que salva ela é um verso: “can’t face heaven all heavenfaced”, perfeito. Pena que não está vestida numa roupagem melhor. Após um pequeno e quase deslize, Jenny (mais uma personagem feminina), nos lança agora para mais uma ótima música “This is The Last Time”, que vai crescendo e transformando-se em um ritmo cativante que nos faz acompanhar atentos todas as direções da música e ainda com direito ao bônus de outro verso magnífico “your love is such a swamp, you don’t think before you jump”.




Em “Graceless” há uma dualidade bem definida. No começo, incomoda um pouco a quantidade de rimas de this e less a cada verso, mas a música toma outro rumo da metade para o final, cuja intensidade acaba sobrepujando a impressão inicial. As duas (“Slipped” e “I Need My Girl”) seguintes se encaixam no exemplo de que se não tivessem feito parte da tracklist final, daria a Trouble Will Find Me mais consistência e qualidade. Não acrescenta muito ao que já foi apresentado até o momento, apesar de bonitas melodias, sobretudo “I Need My Girl”, com participação de Justin Vernon, Bon Iver.

Já as três últimas músicas fecham o disco com estilo, a começar com “Humiliation”, carregando toda tensão de uma tradicional faixa de The National, mas o destaque dessa parte final é mesmo “Pink Rabbits”, que se encaixaria perfeitamente em High Violet, com o curioso refrão “am i the one you think about when you’re sitting in your faintin’ chair drinking pink rabbits”. Hard to Find” finaliza o álbum de maneira reflexiva, com Berninger cantando quase que para si mesmo.

Trouble Will Find Me é um grande álbum, mas com um potencial de poder ter sido bem melhor. Mesmo assim, em várias músicas eles se apresentam em grande nível, tornando-se, se não um clássico álbum na carreira de The National, pelo menos mais um bom e interessante trabalho da banda.


terça-feira, 21 de maio de 2013

Novo clipe de She & Him, "I Could've Been Your Girl"


She & Him acabou de lançar o terceiro volume de músicas, chamado simplesmente de Volume 3, e como é Ela, no caso, Deschanel, quem comanda tudo, a dupla divulgou, através de seu website, Hello Giggles, o vídeo clipe de “I Could’ve Been Your Girl”, dirigido pela própria Deschanel, que também atua no mesmo (bem como M. Ward). A música e o vídeo não poderiam se casar de forma melhor, com todo o charme do pop dos anos sessenta, juntamente com as dancinhas de Deschanel, inspiradas no seu musical favorito. Confira:


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Confira curta metragem de ...Like Clockwork, de Queens of The Stone Age



Com certeza deu para notar que os vídeos de animação que Queens of The Stone Age esteve divulgando por essas semanas que antecedem o lançamento de ...Like Clockwork são partes de uma única história ou, pelo menos, se passam no mesmo ambiente. Foram cinco clipes animados feitos por desenhos do artista Boneface, que também fez a capa do disco, e animação de Liam Brazier, que contam as histórias bizarras e sanguinolentas de cinco personagens que se interagem coincidentemente. Agora, depois de ter lançado individualmente cada um, a banda faz uma compilação de todos em uma única animação de 15 minutos. A saga começa com “I Appear Missing”, dá uma pincelada em “Kalopsia”, cujo personagem se confronta com o outro em “Keep Your Eyes Peeled” e depois da caótica “If I Had A Tail”, o mundo encontra o apocalipse  zumbi do deus-solar, soltando fogo de cima, em “My God Is The Sun”.

Confira:


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Resenha Queens of The Stone Age - ...Like Clockwork


A média de vazamento de um álbum é em torno de uma semana antes do lançamento e eles já estão na rede mundial de computadores. A ansiedade em relação ao retorno de Queens of The Stone Age, depois de seis anos, foi tão grande que essa semana, três semanas antes da devida data de lançamento, que é 4 de junho, o álbum ...Like Clockwork finalmente está disponível. O último trabalho de QOTSA havia sido Era Vulgaris, de 2007, que, apesar de ter algumas canções muito boas, é certamente o álbum mais fraco da ótima carreira da banda, que praticamente criou e definiu um novo estilo, o vigoroso stoner rock, com seu som intenso, cheio de riffs de heavy metal inspirados em Black Sabbath unidos em uma construção mais melódica do alternativo dos anos 90. Apesar do longo período sem material novo sugerir inicialmente uma inatividade criativa, esses seis anos foram bem intensos para Josh Homme e, inclusive, importantes, para consolidar a moral do seu grupo, além de sua qualidade como parceiro e compositor. Nesse período, são vários os trabalhos que Homme esteve envolvido com seu toque de Midas e que, consequentemente, influenciaram ao resultado sonoro final que vemos em Like Clockwork, pois, de certa forma, tudo está interligado. Nesse período, Josh Homme deu o pontapé inicial no projeto do bem sucedido super grupo Them Crooked Vultures, em 2009, ano em que participou como produtor do álbum de Arctic Monkeys, Humbug, além de ser uma participação especial no disco Blues Funeral, de 2012, do colaborador de longa data Mark Lanegan, além de alguns outros projetos menores.



Então, esse intensivo de projetos paralelos de Josh Homme acaba por definir Like Clockwork bem antes de sua concepção, afinal, em trabalhos assim, acaba-se sempre cedendo algo, bem como absorvendo novos componentes e estilos, além de ampliar sua rede social de conexão e influência, o que foi de fundamental importância para Homme fechar a equipe principal desse novo trabalho. A lista de convidados especiais é extensa, alguns já cartas marcadas, como Mark Lanegan, outros que já trabalharam com ele antes, mas que causa euforia pelo seu retorno, como é o caso de Nick Olivieri, o baixista louco que ficou peladão no Rock In Rio de 2001 e foi expulso da banda depois de ser processado por agressão domiciliar em 2003, e Dave Ghrol, baterista daquele que é o álbum máximo da carreira de Queens Of The Stone Age. Também tem aqueles que nunca trabalharam, mas que é totalmente natural que apareçam, como Alex Turner, do Artic Monkeys, aqueles que causam surpresa, como Trent Reznor, ex-Nine Inch Nails e aquele que com certeza absoluta você nunca imaginaria que estaria tocando junto com uma banda como QOTSA. Elton John e seu piano aparecem em Like Clockwork. Isso mesmo, a rainha que faltava na idade da pedra.





Não é qualquer um que consegue construir uma equipe dessas. O resultado é um dos álbuns mais ecléticos e diferenciados da carreira de Queens of The Stone Age. São dez músicas que viajam de forma grandiosa por lugares muito bem conhecidos pelos fãs da banda, bem como por paradas inesperadas e cantos inexplorados, o que nem sempre gera boas reações, sobretudo a esquisita “Smooth Sailing”, que completamente destoa do restante do álbum, quase como um Dance que Muse resolveu aderir no último disco, mas que com guitarras bem mais pesadas. De resto, Like Clockwork é somente pontos altos. Vamos explorá-los.

A faixa de abertura “Keep Your Eyes Peeled” já nos (rea)presenta os riff marcados que havíamos sentido tanta falta. A produção de todas as faixas são incríveis, com o som da guitarra estourando e a bateria forte e marcante. A faixa seguinte “I Sat By The Ocean” é, desde a primeira audição, uma das melhores, com tudo o que gostamos do Queens Of The Stone Age clássico, com um riff segurando a música e uns solos de guitarra e um refrão cativante. Lembra sem esforço os melhores momentos de Rated R. 




Enquanto "I Sat By The Ocean" é uma típica música de QOTSA, a próxima, “The Vampyre of Time and Memory”, é totalmente uma nova faceta da banda. Impossível não inferir que não teve a influencia de Elton John nessa tocante balada ao piano. A letra é também uma das mais sensíveis e pessoais de toda a carreira, falando “i want to God to come and take me home, cause i’m all alone in this crowd...”. A música é linda, uma balada tranquila no piano e entrecortada por belos e rápidos solos de guitarra.





A sexy e luxuriosa “If I Had A Tail”, com todos os conselhos sexuais diabólicos e participação de Alex Turner, bem como o antigo baixista Nick Olivieri, tem a levada de uma música de Rolling Stones, bem diferente daquelas perfeitas e insanas gritarias dos primeiros álbuns. A intensa “My God Is The Sun”, primeiro single do álbum e tocada pela primeira vez no Lollapalooza Brasil 2013, é outra segura e confiável música de Queens Of The Stone Age, um hit seguro que tem o melhor da banda. “Kalopsia”, palavra que indica uma condição onde as coisas parecem ser mais bonitas do que elas são, é mais uma que dá para notar um comércio de influências, principalmente nas estrofes, que poderia ser uma música do álbum Blues Funeral, de Mark Lanegan, com uma leve marcação de sample, que é dominada totalmente pela guitarra no refrão.

Enquanto a influência de Lanegan é sentida em “Kalopsia”, é na faixa seguinte, a ótima “Fairweather Friends”, que sua presença é sentida, embora sua voz poderia ter ficado mais alta, bem como a de Trent Reznor e Elton John e seu piano.





O álbum caminha para o final com mais duas ótimas canções, “I Appear Missing”, a mais longa e imediatamente uma das melhores composições do álbum, com um clima bem sombrio, quase suicida, combinando perfeitamente com a animação. Esses vídeos de animação foram todos feitos pelo artista Boneface, que também desenhou a capa do disco. A faixa que dá título ao disco finaliza-o com mais uma balada no piano, com uma letra quase filosófica, sombria e bela.

É o melhor trabalho de Queens of The Stone Age? Não, mas também é muito difícil igualar o nível de álbuns como Songs for The Deaf e Rated R. No entanto, em Like Clockworks mostra exatamente o quão grande e competente a banda é, mesclando momentos de sucesso certo, para ampliar o status de banda de festival, e outros nos quais arrisca novos sons e estilos sem se sentir ameaçada.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

The Flaming Lips @ Late Night With Jimmy Fallon



Que semana no programa Late Night With Jimmy Fallon! Depois de apresentar Vampire Weekend (ainda estou devendo este post) e Phoenix , ontem foi a vez de The Flaming Lips fazer mais uma medonha aparição na TV. Se você achou que a impressionante quando eles aterrorizaram no Letterman no início de Abril, tocando “Look... The Sun Is Rising” com o uma boneca bebê nos braços, você precisa assistir essa agora. É até difícil de descrever como se encontra o palco. Dessa vez a boneca se foi e Wayne se apresenta quase nu, com seus fios de tentáculos brilhantes por todo chão num mar de medusas e subindo até o teto. A faixa escolhida foi “Try To Explain”, também do novo álbum The Terror, juntamente com uma literalmente brilhante cover de “Heroes”, de David Bowie. Veja você mesmo:

"Try To Explain"



"Heroes"


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Queens of The Stone Age @ Later... With Jools Holland



Em meio a clipes e teasers de animação, Queens of The Stone Age partiu para os programas de TV. Ontem, com um Josh Homme careca, eles se apresentaram no Later... With Jools Holland, para promover seu novo álbum, ...Like Clockwork, o primeiro desde 2007. A banda tocou duas faixas do novo disco, “My God Is The Sun” e “I Sat By The Ocean”. Confira:

"My God Is The Sun"




"I Sat By The Ocean"


terça-feira, 14 de maio de 2013

Vampire Weekend - Modern Vampires of The City


Vampire Weekend é uma bandas com o som dos mais peculiares que existe. O grupo, de Nova Iorque, liderado por Ezra Koenig, absorve toda a sociedade cosmopolita nova-iorquina e traduz em um som único e, às vezes, até difícil de digerir. O disco de estréia, homônimo de 2008, surpreendeu o mundo e, ao contrário de todas as expectativas, explodiu.  Não só colecionou aclamadas críticas de revistas especializadas, como também produziu grandes clássicos comerciais, como “Oxford Comma”, “Walcott” e “Mansard Roof”, só para citar alguns. No som de Vampire Weekend havia de tudo. Guardadas as devidas proporções, parecia o manguebeat que absorveu toda a cultura pernambucana em um único som. Sob a batuta do gênio de Koenig, diversos setores culturais de Nova Iorque estava representada em algum ponto do álbum. Desde intelectuais-universitários-hipsters, passando pelo rock, pop, música africana, o afropop, como ficou chamado, o reage e até mesmo referências de música clássica. Era, literalmente, uma orgia de sons antagônicos que, como passe de mágica, apareciam nessas canções, de alguma forma, harmonizadas. Diferente de bandas como The Strokes, que ainda não conseguiu igualar o disco de estréia, Vampire Weekend seguiu sua carreira com o também bem sucedido Contra, que deram ainda um passo a mais nessa mistura louca, por vezes até de forma exagerada. Mas é com Modern Vampires of The City, terceiro álbum da imaginária trilogia na mente de Ezra Koenig, lançado ontem, que Vampire Weekend alcança a perfeição.




É um álbum irretocável, a começar pela capa, uma imagem aérea, tirada pelo fotógrafo do New York Times, Neal Boenzi, olhando para o sul do Empire State Building, em preto e branco de Nova Iorque quase pós-apocalíptica, poética e sombria. Inspiradora.  Modern Vampires of The City apresenta uma banda totalmente regulada em seu pico criativo, embora atuando em um espaço sonoro talvez mais limitado que os dois trabalhos anteriores, o que, de forma alguma, tira a genialidade, apenas modifica sua forma, produzindo músicas mais concisas.

Ao mesmo tempo que ,em Modern Vampires, diminuiu-se a abrangência sonora, ampliou-se a melódica. Na faixa de abertura, “Obvious Bicycle”, dá para notar que a principal matéria prima para o resultado final é a melodia, assim como na belíssima “Hannah Hunt”, escrita para uma garota que sentou ao lado de Koanig em uma aula de budismo na universidade, com a instrumentação praticamente minimalista, explodindo apenas nos segundos finais, com um refrão de arrepiar. “Don’t Lie” também possui uma melodia incrível e com arranjos sensacionais. Outra matéria prima, se é que se pode chamar assim, é o trabalho profissional feito nos efeitos, tanto dos instrumentos quanto no vocal de Koenig. Esse traço pode começar a ser notado no verso final de “Step”, meio hip-hop e que é, por sinal, uma música incrível e com uma melodia tocante, sobretudo no emocionado e doloroso refrão. No verso final, nota-se um efeito deixando o vocal quase gutural. Continua-se a brincadeira com efeitos vocais em “Diana Young”, ao invés de Dying Young, juntamente com “Finger Black”, uma das mais intensas do álbum e que lembra em alguns momentos “Wolf Like Me”, de TV On The Radio. Entre algumas paradas e retornos poderosos, dá para imaginar no refrão uma pessoa controlando a mesa de som e mexendo nos efeitos vocais do “baby, baby, baby, ride on time”. Mas a mais marcante em termos de efeitos sonoros é “Ya Hey”, que é Hey Ya ao contrário e, além disso, também é uma referência subconsciente ao judaísmo e cristianismo, “Yahweh”. A religião também está presente na maravilhosa “Unbelievers”, uma reflexão da imagem que se tem dos “ateus” e o que está reservado a eles nas tradições religiosas “we know the fire awaits unbelievers all of the sinners the same”.



Uma das que tem o som mais peculiar é “Worship You”, totalmente diferente de todo álbum. Com uma bateria tipo de cavalaria e a velocidade maior que radialista narrando jogo de futebol em hip-hop, parece que você está cavalgando feito loco pelas planícies. Mais uma coisa que evidencia essa riqueza de melodias e arranjos sonoros, é que, na maioria das faixas, não existe a mesmice do refrão cantado por dez vezes da mesma forma. Ao contrário. Koanig pode até repetir várias vezes o refrão, mas cada vez em um ritmo diferente, acompanhado por uma mudança rítmica ou melódica, são diversos os exemplos e, só para citar os mais notáveis são em “Everlasting Arms”, “Step”, “Ya Hey”. Por fim, "Hudson" se despede com uma inédita faixa sepulcral e sombria.

Modern Vampires of The City é praticamente perfeito. E se não tivesse saído no mesmo ano que The Next Day, de David Bowie, certamente já teria reservado o lugar de melhor álbum do ano. Além de melhor álbum até hoje de Vampire Weekend. 

domingo, 12 de maio de 2013

Feliz Dia das Mães


Hoje é um dos dias mais sagrados da humanidade: o Dia das Mães. E é claro que vários nomes da música fizeram canções sobre essa pessoa que é a mais importante de nossas vidas. Dentre elas, uma que sempre marcou e faz com que reproduza a sensação de paz, amor e tranquilidade que uma mãe transmite, é “Mother”, de Pink Floyd, do álbum The Wall, de 1978.


sexta-feira, 10 de maio de 2013

She & Him - Volume 3


She & Him, como o nome sugere, Ele & Ela, são o artista de country-folk M. Ward e a atriz, cantora e compositora Zooey Deschanel. Diferente das bandas de casal, como White Stripes e suas origens misteriosas - seriam os irmãos White ou o Sr. e Sra. White, ou apenas brincadeira? -, desde o início eles optaram pelo caminho mais honesto e, consequentemente, menos empolgante. Ambos se conheceram em 2007, no filme The Go-Getter, dirigido por Martin Hynes, que pediu à atriz Deschanel para fazer um dueto com Ward, encarregado da trilha sonora do longa metragem. Eles gravaram uma versão para uma música de Richard& Linda Thompson, “When I getto The Border”. Deu tão certo que em pouco tempo eles estavam junto trabalhando em demos gravadas e compostas por Deschanel, que ela mantinha até então em segredo. Dessa junção saiu em 2008 o primeiro disco da dupla, Volume One. Esse álbum de estréia apresentou ao mundo essa banda que parecia saída de alguma máquina do tempo, tocando o som vintage dos anos cinqüenta e sessenta e misturando com o Pop atual e recebeu ótimas críticas de revistas especializadas, sendo considerado inclusive o álbum do ano pela revista Paste.



Mesmo com a nova carreira, Deschanel não abandonou seu papel de atriz e continuou trabalhando em alguns filmes e séries, como (500) Dias com Ela. Em 2010, era tempo para mais um passo para She & Him, que, com o bem sucedido Volume Two, teve mais uma vez uma grande turnê e passou a primeira semana no Billboard Top Ten. Mas não foi só a carreira musical de Deschanel que deu uma guinada. Em 2011, ela protagonizou a primeira temporada da série New Girl da Fox, que já vai na terceira temporada. Alternando a rotina de gravação com compositora, acaba de sair o terceiro volume de músicas de She & Him, que amplia o já interessante cardápio da banda.

Como deu pra perceber, em She & Him, diferente de White Stripes, o foco central é o talento de Deschanel. Ela é o “Jack White” e M. Ward é “Meg White”. Esse fato fica evidenciado quando vemos que todas as faixas originais de She & Him foram escritas e arranjadas por ela, enquanto M. Ward ficou encarregado da produção. Volume 3 parece um álbum feito fora do tempo, com canções que nos remete aos bailes dos anos 60.




O disco é uma viagem pelo tempo através do pop de baile (“Never Wanted Your Love” e “I’ve Got Your Number, Son” e “I Could’ve Been Your Girl”), e baladas magníficas dos anos cinquenta e sessenta (“Turn to White”, “Baby”, esta com um dueto muito interessante entre Deschanel e M. Ward,, “Hold Me, Thrill Me, Kiss Me” e “Sunday Girl”), que, curiosamente, além de serem os pontos altos do álbum, essas três últimas são as três das quatorze músicas que não são composições de Deschanel, são versões de músicas americanas antigas.

As melodias marcantes e cativantes características do pop também estão muito presentes em Volume 3, sobretudo nos refrões de “Somebody Sweet to Talk To” e “Together”, com batida meio pop anos 80. A sensação de deslocamento provoca sensações curiosas, principalmente em “Snow Queen”, um dançante pop perdido dos anos 60, dizendo que irá sentar e esperar o telefone tocar. A questão é que hoje em dia, com o celular e todas essas modernices, ninguém senta e espera o telefone tocar para falar com alguém.





Outro momento curioso no disco é em “Sunday Girl”, onde Deschanel mistura estrofes em inglês com um francês sensual, lembrando as viagens de Fernanda Takai, do Pato Fu, cantando em japonês. No final do álbum, ainda tem espaço para duas boas canções, como a bela balada no piano de “London” e a tocante “Shadow of Love”, uma belíssima balada para se dançar com os rostos lacrimejantes colados e sentido a doce voz de Deschanel tomar conta do seu subconsciente.

Volume 3 é um belo, gostoso e divertido álbum, que nos faz viajar por momentos e sensações diversas pelo tempo. Um moderno álbum celebrando o passado, ou mantendo-o vivo e em funcionamento, através de belas canções com toda capacidade de entrar nas paradas, tanto agora quanto no seu tempo, seja lá que tempo for esse.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Novo clipe de The National, "Sea Of Love"


Trouble Will Find Me, novo álbum do The National, primeiro depois do mega sucesso de High Violet, será lançado dia 20 de maio, mas aos poucos vão saindo músicas, clipes de faixas do disco, como “Demons” ou apresentações em programas no circuito de televisão, como no Late Night With Jimmy Fallon. Agora é a vez de um novo clipe da faixa “Sea of Love”, dirigido por Sophia Peer. O vídeo é digno daquelas listas de clipe que são feitos utilizando-se apenas um cenário. No caso de “Sea of Love”, é um pequeno espaço o suficiente apenas para caber os integrantes da banda, com os ternos tradicionais, além de um garotinho, vestido a rigor e totalmente estigado detonando no air guitar. Impossível não relacioná-lo ao divertidíssimo clipe de “Lonely Boy”, do The Black Keys. E mesmo com a animação melancólica típica do The National, o efeito é praticamente o mesmo: assisti-lo com um divertido sorriso estampado no rosto. Confira:


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Novo vídeo de David Bowie, "The Next Day", com Gary Oldman


"
ATUALIZAÇÃO: Quem estiver procurando o clipe no youtube, pode esquecer. O já polêmico vídeo de "The Next Day" foi excluído pelo canal mundial de vídeos por violação dos Termos de Serviço do YouTube.

ATUALIZAÇÃO 2: O vídeo está de volta ao Youtube! Segundo a Billboard, um representante do Youtube falou para eles: "com o grande volume de vídeos no nosso site, às vezes nós erramos. Quando nos foi falado que o vídeo tinha sido excluído erroneamente, nós agimos rapidamente para reinstalá-lo.

David Bowie vem cumprindo a indicação de que ficaria em silêncio mesmo com toda a emoção e aclamação da crítica em relação ao seu álbum de retorno, The Next Day, dando sinais de que, infelizmente, não haverá turnê nem elaboradas entrevistas para matar um pouco nossa curiosidade em relação ao longo tempo parado e, claro, a esse disco tão esperado. Nessas últimas semanas, apenas duas notícias se relacionaram a Bowie e ambas cobertas de rumores e mistérios. A primeira foi uma entrevista de Noel Gallagher, ex-Oasis, na qual diz que, de acordo com algumas pessoas que ele conversou, mais de 29 músicas foram gravadas para The Next Day, o que, excetuando-se as que saíram na tracklist oficial e as faixas bônus, ainda sobram mais de 10 músicas inéditas que estariam guardadas para um possível novo álbum no horizonte.

A outra notícia foi digna de paparazzo, já que saiu uma foto no The Daily Mail, na qual aparece Bowie vestido de monge e, aparentemente, gravando em Nova Iorque um novo vídeo clipe para a faixa título “The Next Day”, juntamente com o ator britânico Gary Oldman vestido de padre. Enquanto a primeira notícia ainda está no campo da especulação, a segunda mostrou-se factual.



Hoje, David Bowie divulgou o vídeo de “The Next Day”, de fato, estrelando Gary Oldman, além da atriz francesa Marion Cotillard, que fez Meia Noite em Paris, A Origem, dentre outros. Esta é a terceira vez que Bowie trabalha diretamente com Gary Goldman. As duas ocasiões anteriores foram no filme de 1996, Basquiat, e ambos contribuíram nos vocais do álbum The Sacred Squall of Now, de Reeves Gabrel, de 1995.

O clipe é mais uma vez dirigido por Floria Sigismondi (que já dirigiu “The Stars [Are Out Tonight]", do mesmo álbum) e escrito e concebido pelo próprio Bowie, que, utilizando-se da iconografia, trava uma épica batalha entre o sagrado e profano.

Confira:


terça-feira, 7 de maio de 2013

Deerhunter - Monomania




Bradford Cox é um dos personagens mais excêntricos no mundo da música hoje. Líder da banda experimental de noise rock Deerhunter, além do projeto solo chamado Atlas Sound, Cox é também um dos artistas mais produtivos, tendo entre os anos de 2008 a 2011, lançado pelo menos um álbum por ano, com ou sem Deerhunter, sempre mostrando uma qualidade inesperada ou até mesmo estranha, como o é a própria figura de Cox, portador desde a infância da síndrome de Marfan, caracterizada por uma desordem do tecido conjuntivo, provocando membros anormalmente longos. Algumas outras personalidades históricas que se acredita terem possuído a síndrome são: Joey Ramone, dos Ramones, Júlio César, Abraham Lincoln, dentre outros. Mas, enfim, como não poderia fugir dela, Cox agregou a síndrome ao seu estilo andrógeno e excêntrico de cantar e se apresentar no palco. A carreira de Deerhunter começou em 2001, mas apenas em 2004 eles lançaram o homônimo disco de estréia, ou também chamado de Turn it Up Faggot, mesmo que não aparecesse na capa ou em nenhuma das músicas do trabalho (era“insulto” proferido pelo público direcionado a Cox durante os shows). Em 2010, com o lançamento de Halcyon Digest, a banda começou a apontar para uma mudança de som, inserindo mais força e dinâmica no som, que antes era bem baseado no som ambiente e empírico. E foi um sucesso. Após uma rápida pausa com Deerhunter em 2011 para lançar Parallax, com Atlas Sound, eles estão de volta com o ótimo Monomania.



Monomania é um álbum bastante variado em seus estilos e mostrando um lado mais rock da banda, principalmente com suas guitarras bastante distorcidas e ecoando a todo momento, produzindo um noise-rock de altíssima qualidade. A faixa de abertura, “Neon Junkyard”, lembra o psicodelismo dos Beatles, principalmente no efeito e na forma de Cox de cantá-la. O noise-psicodélico vai ao extremo em “Leather Jacket II”, com um riff de guitarra bem alto e constante e cheio e efeitos sonoros no vocal deixando-o quase inteligível. A partir de um turbilhão de sons desconexos, surge “The Missing”, única escrita e cantada pelo guitarrista Lockett Pundt, sóbria, calma, limpa e tranquila, até mesmo pop.




“Pensacola” surge com aquela sensação de que nada é garantido e a grande interrogação, tipo “o que vem agora?”. E é exatamente diferente de todas as anteriores e uma das melhores do disco, sem dúvida. Ela é animada, com uma batida meio country, mas cheio de guitarras distorcidas e slides. “Dream Captain” é mais uma muito boa que parece ter algo do glam rock misturado com Southern garage. O clima suaviza com “Blue Agent” e seu belo e melódico refrão e a delicada “T.H.M”. “Sleepwalking” é diferente de todo o álbum, com uma batida bem dançante, dá até para fechar os olhos e se imaginar balançando no ritmo da música. 

A parte final do álbum também nos reserva algumas faixas muito interessantes, como o puro noise-rock de “Monomania”, na qual Cox canta quase com desprezo e ódio e com seus minutos finais de extrema microfonia digna de Sonic Youth. Depois de “Nitebike”, um tanto monótona com Cox solitário com seu violão, depois de tantas músicas cheias de detalhes sonoros, chega a faixa final “Punk (La Vie Antérieure)”, que volta a ter as texturas psicodélicas anteriores.

Apesar do maior tempo de separação entre os álbuns de Deerhunter, Monomania é, por fim, um grande álbum de uma banda que já estava e se mantém no pico de sua produção criativa, que pode encarnar novos personagens em novos campos de exploração e, ainda assim, soar tão confortável e seguro quanto antes.


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Novo vídeo de QOTSA, "I Appear Missing"


Queens of The Stone Age está utilizando novos métodos para aguçar a curiosidade do público em relação a seu tão aguardado novo álbum, chamado ...Like Clockwork, que será lançado no dia 4 de junho, pela Matador. ...Like Clockwork chega após um longo jejum de seis anos, desde Era Vulgaris, de 2007, o que explica o furor, já que se trata do retorno de uma banda que tem nada menos que quatro dos cinco discos lançados considerados clássicos. 

Após a divulgação de “My God Is The Sun”, que foi tocada pela primeira vez no Lollapalooza Brasil 2013, QOTSA resolveu brincar com o público. Na semana passada, eles promoveram um estranho site para ajudar na divulgação de ...Like Clockwork, juntamente com um teaser bem interessante. Uma animação sombria direcionava você a uma figura sinistra com um telefone. Você colocava seu número e ele irá ligar para você. Então enquanto você ia navegando pelo final da animação interativa, sua mensagem final dizia somente: “Return, May 6th”. É hoje. 

E toda essa brincadeira foi para divulgar o vídeo-animação de mais uma música inédita de ...Like Clockwork, “I Appear Missing”. O vídeo tem apenas três minutos, embora a versão no disco seja bem maior - são seis minutos – mas digamos que é o suficiente para deixá-lo empolgado, ao mesmo tempo que assustado, com a animação sinistra e sanguinolenta por Boneface, que também desenhou a capa de ...Like Clockwork, animado por Liam Brazier. Prepare seu estômago e ouvidos e confira “I Appear Missing”:

 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Canal Biz transmite ao vivo o New Orleans Jazz & Heritage Festival


Pela primeira vez no Brasil, o tradicional New Orleans Jazz & Heritage Festival será transmitido ao vivo, como sempre, pelo canal Biz, da Multishow. As transmissões começam hoje, inclusive, já começaram. Os destaques da noite de sexta são Willie Nelson & Family, que fizeram sua apresentação mais cedo. Fecham a noite, à meia noite e quarenta, Ben Harper & Charlie Musselwhite, que prometem tocar muito do ótimo álbum que fizeram juntos, Get Up!

A noite de sábado nos reserva mais um show de Gary Clark Jr, que com certeza soltará altos solos épicos e perfeitos na sua guitarra. Gary Clark Jr, se você não lembra, esteve mês passado no Brasil para a edição do Lollapalooza 2013, bem como a atração que finaliza o festival, no domingo a noite. Com presença e diversão garantida em praticamente todos os grandes festivais ao redor do mundo, The Black Keys assume o palco mais uma vez, a partir de meia noite e vinte do domingo para segunda. 


Nova música de Vampire Weekend, "Ya Hey"


Vampire Weekend é uma banda que provoca nas mesmas pessoas reações mistas. É uma daquelas que é complicado bater um martelo: “Eu adoro essa banda!”, muito embora ela tenha diversas músicas muito boas, característica de artistas sempre bem peculiares. É assim que chega “Ya Hey” para acrescentar à lista de ótimas música de Vampire Weekend. A faixa é do novo disco Modern Vampires of The City, que será lançado na próxima semana e tem essa bela e sombria capa. Eles divulgaram a faixa juntamente com um vídeo com a letra, bem interessante. Nela eles fazem um trabalho sonoro muito interessante no refrão, daí o título ser “Ya Hey”, que é esse efeito estranho que eles conseguiram reproduzir. Confira e se prepare para muita espuma de champanhes sendo estourados.