31. Jazzmeia Horn - A Social Call
Mais um grande álbum de jazz na lista. A bela estreante Jazzmeia Horn é uma virtuosa no
piano e que tem uma voz incrível. O estilo às vezes lembra Nina Sinome e você
verá muita improvisação e vários estilos de jazz em A Social Call, não só com
foco no piano, mas com solos de metais de tirar o fôlego.
32.
Adrianna Marie & her Roomful of All-Stars – Kingdom Of Swing
Um álbum para dançar do começo ao fim. Um jazz do estilo
Swing maravilhoso das big bands das décadas de 40 e 50, cantado de forma
belíssima pela cantora Adrianna Marie, que é acompanhada pela ótima banda
Roomful of All-Stars.
33. Big Al
Dorn & The Blues Howlers - They Call Me Big Al
Disco de estreia de Big Al Dorn que traz um som muito
enraizado no Chicago Blues. Entre os temas das músicas, os favoritos do blues,
problemas de relacionamento, bebidas, festas e por aí vai.
34. Tiny Legs Tim - Melodium Rag
Tiny Legs Tim também faz um blues acústico de primeira
qualidade, acrescentando ainda o acompanhamento da gaita e uma influência mais
clara do Delta Blues, bem como Mississippi John Hurt e Sony Terry e Brownie
McGhee.. São vários destaques aqui, desde a cover de "Death Letter",
de Son House, passando pelas autorais "Evil" e a belíssima "Love
is Worth a Fight".
35. Bad Temper Joe - Solitary Mind
Agora as coisas se acalmam um pouco. Bad Temper
Joe faz um blues acústico, só voz e violão, muito interessante em Solitary
Mind, mostrando técnica belíssima no violão
36. Chris
'Bad News' Barnes - Hokum Blues
Hokum Blues é um subgênero do blues, popular nas décadas de
20 e 30, sobretudo na era da Proibição de bebidas alcoólicas nos Estados
Unidos, cujas letras falavam explicitamente sobre práticas sexuais,
prostituição, bebidas, jogatinas, homossexualidade, ou piadas de conotações
sexuais. Chris ‘Bad News’ Barnes, que apareceu em programas de TV como Saturday
Night Live e Seinfeld, resgata esta tradição em um disco bem divertido. Pode
ver pelo hilário clipe de “Let Me Play With Your Poodle”, clássica de Tampa
Red. Ou então a mensagem direta para Donald Trump, “I’m Gonna Get High”:
37. Chuck Berry – Chuck
A lenda Chuck Berry foi outro ícone que deixou este plano no
ano de 2017, no dia 18 de março. Chuck foi anunciado no dia do aniversário de
90 anos do cantor, primeiro desde 1979, e já se anunciava como o canto do
cisne. O valor histórico por si só já sustenta a presença na lista, mas Chuck
também reserve seus momentos de diversão garantida.
38. Lisa
Biales - The Beat of My Heart
Mais uma representante feminina para a lista. No seu nono
disco, Lisa Biales continua fazendo um trabalho diferenciado com uma voz
impecável, doce e melódica, dando vida renovada a algumas músicas já
conhecidas, como “Be My Husband”, de Nina Simone. É a mistura de blues, jazz, soul e gospel.
39. RL Boyce - Roll and Tumble
RL Boyce é daqueles bluesman que carrega a história de
descoberta tardia, mas que passou a vida toda tocando blues em festas caseiras
ou bares ao redor do sul dos Estados Unidos. RL Boyce, como o nome sugere,
carrega a tradição do Hill Country Blues de RL Burnside. Então, pode esperar
acordes repetidos na guitarra crua e muita improvisação. Dá a sensação que RL
Boyce poderia passar 24 horas improvisando numa única faixa. Roll and Tumble é,
inclusive, um dos indicados para o Grammy de melhor álbum de blues. Trata-se do
ressurgimento de um subgênero do blues que estava adormecido por vários anos.
40.
Hurricane Ruth - Ain't Ready for the Grave
Hurricane Ruth faz uma mistura muito interessante de blues
rock, transitando entre faixas mais pesadas e rápidas e baladas de partir o
coração. É como, por exemplo, “Barrehouse Joe” e “Far From The Grave”. Dois
polos de ótima qualidade.
PARTE I
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