quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Melhores Álbuns de 2017 - Parte II






31. Jazzmeia Horn - A Social Call




Mais um grande álbum de jazz na lista. A bela  estreante Jazzmeia Horn é uma virtuosa no piano e que tem uma voz incrível. O estilo às vezes lembra Nina Sinome e você verá muita improvisação e vários estilos de jazz em A Social Call, não só com foco no piano, mas com solos de metais de tirar o fôlego. 









32. Adrianna Marie & her Roomful of All-Stars – Kingdom Of Swing





Um álbum para dançar do começo ao fim. Um jazz do estilo Swing maravilhoso das big bands das décadas de 40 e 50, cantado de forma belíssima pela cantora Adrianna Marie, que é acompanhada pela ótima banda Roomful of All-Stars. 





33. Big Al Dorn & The Blues Howlers - They Call Me Big Al




Disco de estreia de Big Al Dorn que traz um som muito enraizado no Chicago Blues. Entre os temas das músicas, os favoritos do blues, problemas de relacionamento, bebidas, festas e por aí vai.








34. Tiny Legs Tim - Melodium Rag



Tiny Legs Tim também faz um blues acústico de primeira qualidade, acrescentando ainda o acompanhamento da gaita e uma influência mais clara do Delta Blues, bem como Mississippi John Hurt e Sony Terry e Brownie McGhee.. São vários destaques aqui, desde a cover de "Death Letter", de Son House, passando pelas autorais "Evil" e a belíssima "Love is Worth a Fight". 







35. Bad Temper Joe - Solitary Mind



Agora as coisas se acalmam um pouco. Bad Temper Joe faz um blues acústico, só voz e violão, muito interessante em Solitary Mind, mostrando técnica belíssima no violão







36. Chris 'Bad News' Barnes - Hokum Blues



Hokum Blues é um subgênero do blues, popular nas décadas de 20 e 30, sobretudo na era da Proibição de bebidas alcoólicas nos Estados Unidos, cujas letras falavam explicitamente sobre práticas sexuais, prostituição, bebidas, jogatinas, homossexualidade, ou piadas de conotações sexuais. Chris ‘Bad News’ Barnes, que apareceu em programas de TV como Saturday Night Live e Seinfeld, resgata esta tradição em um disco bem divertido. Pode ver pelo hilário clipe de “Let Me Play With Your Poodle”, clássica de Tampa Red. Ou então a mensagem direta para Donald Trump, “I’m Gonna Get High”: 







37. Chuck Berry – Chuck



A lenda Chuck Berry foi outro ícone que deixou este plano no ano de 2017, no dia 18 de março. Chuck foi anunciado no dia do aniversário de 90 anos do cantor, primeiro desde 1979, e já se anunciava como o canto do cisne. O valor histórico por si só já sustenta a presença na lista, mas Chuck também reserve seus momentos de diversão garantida. 





38. Lisa Biales - The Beat of My Heart



Mais uma representante feminina para a lista. No seu nono disco, Lisa Biales continua fazendo um trabalho diferenciado com uma voz impecável, doce e melódica, dando vida renovada a algumas músicas já conhecidas, como “Be My Husband”, de Nina Simone. É a mistura de blues, jazz, soul e gospel.  





39. RL Boyce - Roll and Tumble


RL Boyce é daqueles bluesman que carrega a história de descoberta tardia, mas que passou a vida toda tocando blues em festas caseiras ou bares ao redor do sul dos Estados Unidos. RL Boyce, como o nome sugere, carrega a tradição do Hill Country Blues de RL Burnside. Então, pode esperar acordes repetidos na guitarra crua e muita improvisação. Dá a sensação que RL Boyce poderia passar 24 horas improvisando numa única faixa. Roll and Tumble é, inclusive, um dos indicados para o Grammy de melhor álbum de blues. Trata-se do ressurgimento de um subgênero do blues que estava adormecido por vários anos. 





40. Hurricane Ruth - Ain't Ready for the Grave



Hurricane Ruth faz uma mistura muito interessante de blues rock, transitando entre faixas mais pesadas e rápidas e baladas de partir o coração. É como, por exemplo, “Barrehouse Joe” e “Far From The Grave”. Dois polos de ótima qualidade. 





PARTE I

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