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domingo, 11 de agosto de 2013

Mudhoney Live @ Space Needle (KEXP)



E para terminar a série do Fim de Semana com o Filho do Blues, reservei um show que é ao mesmo tempo simbólico e especial. Todos sabemos do movimento que surgiu no início dos anos 90 em Seattle e que moldou os rumos que a música tomaria dali em diante. Um dos pioneiros para a formação desse movimento e, de certa forma, eclipsada por bandas como Nirvana e Pearl Jam, Mudhoney desempenhou um papel fundamental e, junto com Pearl Jam, é uma das poucas que ainda estão em atividade e produzindo novas músicas e novos álbuns. Lançaram esse ano mais um disco, Vanishing Point, mantendo a identidade de sempre. 

Então, para celebrar tanto a banda quanto o local, a rádio KEXP organizou um show bastante especial, no topo do ponto mais famoso da cidade, o Space Needle, uma grande torre de observação e um dos símbolos máximos de Seattle. Então, com uma bela vista e muita música, a banda fez uma mini apresentação que, claro, celebrou clássicos do grunge como “Touch Me I’m Sick”, primeira música grunge, “Into The Drink”, “Who You Drivin’ Now” e, claro, “Suck Me Dry”, juntamente com várias músicas de Vanishing Point, como “Chardonney”, “What To Do With The Neutral”,I Don’t Remember You” e “The Only Son of the Widow of Nain”.


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Pearl Jam anuncia novo álbum, Lightning Bolt, e nova música, "Mind Your Manners"!



Finalmente! Depois de muita antecipação e espera, diante de uma contagem regressiva de três dias angustiante, Pearl Jam revelou o seu segredo. Essa semana tem sido bem movimentada para os fãs de Pearl Jam. No começo da semana, zerou a primeira contagem regressiva, que revelou uma nova turnê norte americana da banda e, automaticamente, iniciou uma nova contagem de três dias que acabou nesse instante. Muito havia sido especulado, desde a divulgação de um novo single, chamado “Mind Your Manners”, até a um provável lançamento de um novo álbum.




O fim da contagem regressiva veio para confirmar de uma vez as suposições: o disco sucessor de Backspacer, último trabalho inédito da banda, de setembro de 2009, será lançado no dia 15 de outubro de 2013 e se chama Lightning Bolt. Junto ao anúncio, a banda divulgou um vídeo-teaser de Lightning Bolt de aproximadamente quarenta segundos, com um trecho de uma das novas músicas e algumas imagens da banda no estúdio. Além desse teaser, onde há a confirmação de uma faixa “Mind Your Manners”, que levamos a inferir que seja dela o trecho tocado no vídeo, o canal oficial de Pearl Jam no youtube publicou a música completa! O estilo é daqueles punks vigorosos. Confira abaixo o teaser de Lightning Bolt e "Mind Your Manners" e acesse o site oficial da banda para acompanhar a derradeira contagem regressiva, nesse momento está em noventa e quatro dias, vinte horas, quarenta e sete minutos e cinquenta segundos.


 


terça-feira, 9 de abril de 2013

Mudhoney - Vanishing Point


Grunge. Apenas dois nomes serão relacionados a esse movimento musical que surgiu em Seattle no final da década de 80 para conquistar o mundo até a metade dos anos 90. E não é Nirvana, que fez a transição do grunge para o mainstream, muito menos Pearl Jam, que pegou carona mais por ser de Seattle do que pelo som, já que tem na veia muito mais do classicismo da década de 70. Também não é nem Alice In Chains nem Soundgarden, que, por sua vez, bebem muito do heavy metal. Os dois nomes que serão para sempre relacionados ao movimento dos camisa de flanela, são Sub Pop e Mudhoney. Sub Pop, a gravadora independente de Seattle que deu voz a todo movimento, que permitiu que bandas como The Jesus And Mary Chain, Nirvana, Soundgarden e a própria Mudhoney que, por sua vez, é o segundo nome que está embutido na palavra Grunge. Mudhoney, banda quase irmã de Pearl Jam e tida como a “criadora” do grunge e, inclusive, do termo grunge, com a clássica faixa “Touch Me I’m Sick”, lá em 1988. Embora bem menos conhecida do que Pearl Jam e Nirvana, por exemplo, Mudhoney é uma banda que nunca deixou seu estilo, sua marca de fazer música. Mas, enfim, depois de tantos anos, o que a Sub Pop e Mudhoney tem em comum agora? É através do selo histórico que chega as lojas Vanishing Point, novo álbum da banda de Mark Arm e Steve Turner, com essa belíssima capa ai, fotografia tirada pela esposa de Mark Arm em uma viagem para a Síria, nas ruínas de Apamea. O disco chega após o maior período sem lançamentos da banda, o último havia sido The Lucky Ones, de 2008. E, depois de cinco anos, o que esperar de Vanishing Point? Bem, Mudhoney.

Apenas com essa definição já ser possível imaginar perfeitamente o som, vamos, naturalmente, destrinchá-lo. Do primeiro minuto ao último, Vanishing Point apresenta uma banda tocando um som forte, enérgico e vigoroso. Parece mentira que os integrantes já são coroas. “Slipping Away”, a faixa de abertura e a melhor do disco, mostra todos os ingredientes desse Mudhoney, as guitarras sujas e o vocal Iggy Popist de Mark Arm soando mais forte do que nunca. A irreverência da banda, inclusive, está presente por todo o disco, principalmente na parte lírica, sempre com muito humor. Clássico verso em “Slipping Away”: “baby baby, ow baby, yeah!... “ah ah ah ah, oh oh, goddamn!” Num momento da música, fica só o ritmo da bateria de Dan Peters, enquanto Arm vai aumentando o som no “slipping.... awaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaayyyy”, no bom e velho estilo Mudhoney, seguido por mais um solo de Turner. A faixa seguinte é o primeiro single de Vanishing Point, “I Like it Small”, que mostra como a banda está satisfeita por ser pequena, por representar o underground, simplesmente gostar de ser pequeno.No vídeo, parece ser toda a equipe da Sub Pop cantando em coro no final “i like it small!”




O senso de humor continua com “What to Do With The Neutral”, cuja letra é quase uma análise filosófica de como lidar com o fato de ser neutro. A contradição do conteúdo e a seriedade na forma com que Arm canta essa música, fica muito interessante, parece bem que poderia estar em algum livro de Nietzsche. Toda a fúria do punk está presente na curta e veloz “Chardonnay”, com direito a todos seus palavrões, demonstrando o lado mais selvagem, um desabafo com a cena musical hoje em dia, que tem como as bandas do mês. Arm berra: “get the fuck out of my backstage!” Quase na velocidade do vento, quando chega em “The Final Course”, nos damos conta que já passaram cinco faixas muito boas.

Se você acha que o nível cai na metade final, está muito enganado. As últimas cinco músicas ainda nos reservam bons momentos e mais faces da banda, como sendo arrastado pelos riffs estilo Sabbath em “In This Rubber Tomb”, ou a faceta mais melódica da banda, como “Sing This Song of Joy” e seu refrão “i sing this song of joy for all the girls and boys dancing on your grave”.



A agressividade, indiferença e desprezo também estão presentes, dessa vez em “I Don’t Remember You”, com o refrão firme e Mark Arm exclamando it’s clear to me you’re the same piece of shit”. “The Only Son of The Widow of Nain” é outra com veia no punk e Arm declarando que não está acabado: “I’m coming back, I’m coming back, for more!”, mais um vocal sensacional de Mark Arm em seus plenos 51 anos de idade. Incrível. Vanishing Point se esvai com a bem humorada “Douchbags on Parade ”, criticando mais uma vez o mainstream. “Here they come, they’re all numer one, i want a number two".

Vanishing Point chega ao fim com a missão cumprida. Afinal, a intenção era mostrar uma banda honesta, íntegra, com consciência de si própria, em relação a seu papel e sua posição. É uma velha banda rejuvenescida, como se tocar fosse uma máquina do tempo que a transportasse para vinte anos atrás, tocando essas mesmas músicas.


segunda-feira, 4 de março de 2013

Nova música de Mudhoney, "I Like it Small"


O mundo lá fora é vasto e em constante movimento. E a vida “pós-retorno-de-david-bowie” continua e está a todo vapor. A banda considerada uma das criadoras do movimento grunge, Mudhoney, está para lançar um novo disco no início de abril, chamado Vanishing Point, dono dessa belíssima e maravilhosa capa. O álbum chega cinco anos depois de The Lucky Ones, lançado em 2008. Eles liberaram para audição uma faixa do trabalho com o título de “I Like it Small”. A música tem, sem dúvidas, o carimbo do que Mudhoney faz durante décadas já. É uma música suja e a voz de Mark Arm está tão desalinhada e desafinada como sempre. Confira:


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mad Season irá relançar álbum com participação de Mark Lanegan


Mad Season foi uma superbanda que surgiu da junção de alguns integrantes de Pearl Jam (Mike McCready), Alice In Chains (Layne Staley), Barrett Martin (Screaming Trees) e John Baker Saunders (Walkabouts). Além dessa linha de frente, Mark Lanegan ocasionamente dava uma canja com o grupo. A banda foi formada em 1994, praticamente no auge do grunge, e lançou apenas um disco, Above, de 1995. Durante a última metade da década de noventa, houve tentativas de gravar um segundo álbum, mas a prematura e triste morte de Layne Staley por overdose tratou de pôr um fim nisso, além de muitas outras coisas. Portanto, Mad Season seria uma daquelas bandas que certamente ficariam intactas na história, já que seu cantor, e é uma das maiores referências da banda, estava morto, certo?

Errado. Isso porque a banda irá relançar Above com músicas inéditas, na época que estavam tentando gravar o segundo disco. Os integrantes Mike McCready e Barrett Martin convidaram o vocalista Mark Lanegan para ajudar a finalizar o disco e acabou ajudando a compor e a cantar três faixas. Uma dessas músicas já saiu. Chama-se “Locomotive”, cantada por Lanegan e que foi composta especialmente para este segundo álbum. A música tem a mesma pegada grunge da década dos anos 90, cheia de guitarras sujas e a voz cortante de Lanegan. Confira:

Agradecimento especial à minha amiga Camila pela indicação!