Mostrando postagens com marcador Black Lips. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Black Lips. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 20 de março de 2014

Assista ao novo clipe de Black Lips, "Justice After All"




Black Lips lançou seu novo disco, Underneath the Rainbow, neste mês e acaba de divulgar o seu segundo vídeo clipe, dirigido mais uma vez por Andy Capper, que já trabalhou em outros quatro vídeos da banda. A faixa escolhida foi “Justice After All”, numa gravação em VHS bem rústica, da turnê do Black Lips com o Deerhunter, entrecortada pela banda tocando e cantando pela rua.  Confira:




segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Melhores Álbuns de 2011 - Parte IV

25. BLACK LIPS – ARABIA MOUNTAIN



Black Lips, e Arabia Moutain em especial, é um som para se divertir. Não tem muitas músicas ou letras introspectivas, sobre questões morais ou vida e morte. São aquelas letras sem lógica (como em “Spidey's Curse”), que combinadas ao som deles, ficam divertidíssimas. Em algumas dá até para dançar aquela dança dos anos sessenta tipo enxugando as costas com a toalha.





24. THE DECEMBERISTS - THE KING IS DEAD



Claro que faz falta o art rock progressivo dos álbuns anteriores, mas em The King is Dead, The Decemerists está se divertindo mais confortavelmente do que nunca. E o melhor é que a diversão aqui é contagiosa.





23. SNOW PATROL – FALLEN EMPIRES



Snow Patrol mostra em Fallen Empires que é uma banda crescida e com muito potencial e parece até agora não ter se perdido na carreira, como aconteceu, por exemplo, com Coldplay.





22. J MASCIS – SEVERAL SHADES OF WHY



Bem mais modesto que o próprio, que quando perguntado sobre os melhores álbuns de 2011, simplesmente respondeu "I think I only like my record this year.", Several Shades of Why é de fato um grande álbum. Todos os ingredientes de Dinosaur Jr estão presentes no álbum, sendo que acústicos. A voz de J Mascis está tão despretensiosa, preguiçosa e relaxada como sempre esteve.





21. ARCTIC MONKEYS – SUCK IT AND SEE



Suck it And See é um álbum claramente de uma banda evoluindo, querendo aprimorar o som, e que não se satisfaz com a mesmice. Apenas cinco anos após a estréia e Arctic Monkeys já está fazendo em alguns momentos sons inquietos e profundos.




Parte I (40 a 36)
Parte II (35 a 31)
Parte III (30 a 26)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Black Lips KEXP Session

Novamente o programa de rádio KEXP levou mais um convidado muito bom para tocar no estúdio. Black Lips tocou várias faixas do novo álbum Arabia Mountain, como as ótimas “Family Tree”, “Go Out and Get it”, “Modern Art” e “Dumpster Dive”. Vale a pena conferir:

“Modern Art”

“Family Tree”

“Go Out and Get It”

“Dumpster Dive”

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Black Lips - Arabia Mountain


O Black Lips explodiu na cena alternativa com Let It Bloom, de 2005, fazendo um som forte, cru, de garagem. Com fortes raízes no punk rock e rock dos anos 60, principalmente nos Stones e Kinks. Às vezes você se vê pensando que está ouvindo eles, com uns ingredientes mais modernos.
Em Arabia Mountain muito bem produzido, eles pareceram limpar mais o som, mas sem descaracterizá-los. Deram continuidade à mudança que se iniciou em Good Bad Not Evil. É talvez o álbum menos “garage band” da carreira. Parece que eles deixaram um pouco de lado aquele lado mais punk, presente mais em Let it Bloom, fincando solo mais nas influências sessentista. Até na produção eles puxam para esse lado. Esse fato não é em absoluto ruim, na verdade, é o seu ponto forte, pois há muitas boas canções no disco.

Black Lips, e Arabia Moutain em especial, é um som para se divertir. Não tem muitas músicas ou letras introspectivas, sobre questões morais ou vida e morte. São aquelas letras sem lógica (como em “Spidey's Curse”), que combinadas ao som deles, ficam divertidíssimas. Em algumas dá até para dançar aquela dança dos anos sessenta tipo enxugando as costas com a toalha.
O álbum inteiro mantém o clima pra cima, pra bater um pouco a cabeça e gingar levemente. “Go Out And Get It” é um bom exemplo disso, com seu ótimo refrão, que fica colando na cabeça. Acontece o mesmo com “Bicentennial Man”. “Dumpster Dive” bem que poderia ser uma canção perdia dos Kinks ou dos Stones. A faixa final, “You Keep On Running”, chega a causar uma surpresa, com um ritmo mais blues que o restante e um vocal rasgado, quase gritado e sons distorcidos e arrastados até o final.
Ainda assim, Arabia Moutain podia ser bem melhor. O álbum é, paradoxalmente, muito curto e muito longo ao mesmo tempo. O tracklist contém 16 faixas, das quais apenas uma ultrapassa a marca dos quatro minutos e também somente uma que seja maior do que três minutos. Dessa forma, o álbum acaba por ter muitos fillers, que não são faixas ruins, mas que foram postas lá só para completar o álbum. Talvez se desenvolvessem mais algumas músicas específicas e excluíssem outras, o álbum teria mais unidade, seria mais compacto e, por consequência, mais forte. Mas não é de forma alguma uma falha mortal, até porque mesmo as fillers proporcionam uma boa diversão, que afinal, é o objetivo máximo de Black Lips
Sempre extrovertida, a banda gosta de fazer clips inusitados, bons exemplos são os clipes de “New Direction” e "Go Out and Get It". Pode conferir os vídeos abaixo: