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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Melhores Álbuns de 2011 - Parte VII

10. TOM WAITS – BAD AS ME



É muito raro hoje em dia um artista com quase 40 anos de estrada lançar um álbum forte como Bad as Me, fazendo-se sentir tão novo e tão antigo ao mesmo tempo. Bad as Me reúne as melhores facetas de Tom Waits. É muito bom vê-lo ainda com tanto fôlego criativo.



09. FOO FIGHTERS – WASTING LIGHT



Pode-se dizer que com Wasting Light (2011) o Foo Fighters renasceu. A banda que nos últimos anos parecia sobreviver somente de antigos hits, aparece neste ano totalmente renovada. Wasting Light é o melhor álbum do Foo’s desde The Colour and the Shape, de 1997.



08. MY MORNING JACKET – CIRCUITAL



Circuital é o mais novo trabalho do My Morning Jacket e pode ser considerado um Evil Urges mais consiso, com mais unidade e sem os exageros experimentais do anterior. Circuital é mais um ótimo passo na carreira de My Morning Jacket.



07. STEPHEN MALKMUS & THE JICKS – MIRROR TRAFFIC



Em Mirror Traffic vemos todas as facetas de Stephen Malkmus e melhor ainda, todas na melhor forma possível. Um álbum cru, rock n roll, sem frescuras ou arranjos super espaciais. Simplesmente um cara com sua guitarra, Malkmus, e sua banda, The Jicks. Só falta agora ele vir para Recife como fez em 2002 na turnê do primeiro álbum!



06. THE PAINS OF BEING PURE AT HEART – BELONG



Aqui não há lacunas, Belong é completo, constante e forte. Uma agradabilíssima surpresa dessa banda que está apenas começando agora e que com certeza ainda tem muito a mostrar.



Parte I (40 a 36)
Parte II (35 a 31)
Parte III (30 a 26)
Parte IV (25 A 21)
Parte V (20 A 16)
Parte VI (15 A 11)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

The Pains Of Being Pure at Heart Live KEXP

The Pains of Being Pure At Heart é uma das mais agradáveis novidades do ano na cena Indie com o lançamento do segundo álbum Belong, que no decorrer do ano vem sendo cada vez mais aclamado pela crítica. Todo o sucesso fez com que a banda fosse convidada para participar de um programa de rádio no estúdio da KEXP’s, de Seattle. Eles tocaram quatro músicas, “Belong” e “Heart in Your Heartbreak”, do álbum Belong, e duas B-sides, “I Wanna Go All The Way” e “Kurt Cobain’s Cardigan”, já que a rádio é da cidade natal de Kurt. Para quem quiser conferir, os links seguem abaixo:

“Heart in Your Heartbreak”

“I Wanna Go All The Way”

“Kurt Cobain’s Cardigan”,

“Belong”

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

The Pains Of Being Pure At Heart - Belong




O post de hoje é para uma banda com um nome bem não convencional. The Pains of Being Pure At Heart. Não é o nome de uma música, nem de um album. É da banda mesmo, que lançou esse ano o ótimo Belong. Esse é o segundo álbum desses jovens músicos de Nova Iorque, que fazem um som bem peculiar. Há neles um pouco das vozes melódicas de Teenage Fanclub e das pinturas guitarrísticas de My Blood Valentine.
O primeiro álbum, homônimo, lançado em 2009, é bem mais underground no sentido da produção em si. Em Belong, eles se juntaram com os produtores Flood e Alan Moulder, que produziram várias bandas clássicas dos anos 90, como Smashing Pumpkins, U2, PJ Harvey, dentre outros. O resultado foi o ingrediente que estava faltando para a banda estourar. O estilo das músicas do primeiro e segundo álbum é parecido. Belong não é aquela sequência divisora de águas em relação ao som, mas a carreira deles nunca mais será a mesma. A impressão que dá é que em Belong as composições foram mais pensadas e planejadas. Não há lacunas, o álbum é completo e forte e com o som mais limpo, ficou possível perceber detalhes e sonoridades que passavam despercebidos no primeiro álbum.

As três primeiras músicas são de tirar o fôlego. “Belong”, a faixa de abertura, já mostra o peso das guitarras cruzando com o vocal melodioso de Kip Berman. “Heavens Gonna Happen Now” continua o que foi introduzido na antecessora e acrescenta um refrão que marca. “Heart In Your Heartbreak”, tem a batida mais animadinha do álbum, mas o vocal meio que distorcido ainda transborda com aquela tristeza profunda, mas disfarçada, sobretudo nos finais dos versos, antes do refrão, que inclusive também de se cantar junto já na primeira ouvida. “Even in Dreams” é linda, um dos pontos altos do álbum, com seu refrão ao mesmo tempo majestoso e pesado. “Too Tough” é talvez o ponto mais alto do álbum, com Kip Merman quase desabando através do refrão: "You're too tough to say that it's all to much"
Belong é uma agradabilíssima surpresa dessa banda que está apenas começando agora e que com certeza ainda tem muito a mostrar.