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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Resenha de The Reverend Shawn Amos Breaks It Down



                The Reverend Shawn Amos surgiu em 2014 com o promissor disco The Reverend Shawn Amos Loves You, mostrando um som com muita identidade, com um pé no blues e o outro dividido entre o rock e o gospel. Entre 2014 e 2018, além de ficar fazendo shows, Shawn Amos se manteve presente através da recomendadíssima série no youtube, Kitchen Table Blues, na qual todo domingo aparecia um vídeo novo com uma releitura de algum clássico do blues ou mesmo uma canção própria.  Pois bem, passados quatro anos, o mundo não é mais o mesmo, seja na esfera internacional ou mesmo na nacional, que, apesar da distância, não apresenta uma diferença muito grande em relação ao que provavelmente Amos observa no mundo e no seu próprio país, os Estados Unidos.

                No Brasil, passamos por um processo de radicalização política tão extrema que desencadeou um golpe de Estado, cujo resultado não foi apenas a destituição de um Chefe de Estado democraticamente eleito do país, mas sim despertou a misoginia, o ódio político, racial e social como bandeiras de segmentos sociais que vão além da experiência de classe e torna-se cada vez mais numeroso. Por pior que seja, esse processo de intolerância e combate à diferença não se viu resumido ao Brasil. Nos Estados Unidos, Barack Obama deu lugar à figura caricata de Donald Trump, que representa todo o conservadorismo estadunidense, congregando os piores valores nacionais, como a supremacia branca do KKK, cujo aspecto mais notável é o crescimento da violência policial contra a população negra, o imperialismo das grandes multinacionais ou a xenofobia. Portanto, The Reverend Shawn Amos Breaks It Down tem a função, inspirado pelos valores de Dr. Martin Luther King e da luta pelos direitos civis, de condensar toda essa guinada ao conservadorismo, à intolerância e funcionar como um disco-manifesto em direção à liberdade, ao amor ao próximo e, sobretudo, à esperança.

                Para conseguir entregar seu disco-manifesto, Amos com certeza teve que pensar na melhor forma. Musicalmente, The Reverend Shawn Amos Breaks It Down não é um álbum apenas de blues, mas cobre na verdade uma ampla gama de estilos que tem o ponto de partido no blues, mas que alcança o soul, gospel, R&B e muito rock. Essa combinação quase universal combina com a mensagem do disco que, atualmente, é quase universal. A faixa que dá início ao disco, “Moved”, é apenas Amos cantando com um acompanhamento lento na guitarra com alternâncias ocasionais de gaita. Apesar da calmaria, a letra conclama para o fim da apatia, o dilema entre levantar-se e lutar pelo que acredita ou apenas desistir e aceitar o peso. É o momento em que Shawn Amos lança a pergunta dylaniana: “How long can a man hold it in before he’s moved?”. Em seguida, Amos deixa gravado o marco do ano de 2017, destacando as novas maneiras de se travar uma guerra no século XXI, sem tanques ou aviões, apenas com a manipulação e controle de pensamento, trabalho feito muito bem pelo conglomerado midiático. Nesse momento, as realidades brasileira e estadunidense relatada por Amos quase se completam. Golpes de Estados dados sem uso de tanques ou intervenção militar como no passado, mas apenas pela manipulação midiática. No fim, ainda chama atenção para a disseminação de ódio: “Hate and fear ain't no vaccine / We've got to think about what our children's eyes have seen / In the year 20...20...17”.

                Na terceira faixa, Shawn Amos apela para a esperança de todos nós nos unirmos, apertarmos nossas mãos, como irmãos e irmãs, e conduzir nossa vida com amor e fé, que é mais fácil do que ódio e medo. Apesar de ser uma faixa que destoa, tematicamente, do restante do álbum, fica totalmente perdoada, pois é “Jean Genie”, a canção mais blues de David Bowie. Após o momento de descontração, o álbum alcança seu ponto máximo na seção chamada “Freedom Suite”, com três músicas emocionantes. Se no início do álbum, Amos destaca as mudanças na sociedade nesse novo século, com o recrudescimento do ódio e da intolerância, em Freedom Suite ele destaca o que, infelizmente, ainda permanece: a questão racial.

Na primeira faixa da seção, “Does My Life Matter”, Amos toma a liberdade artística para ampliar a letra de uma canção de Bukka White, acrescentando as novas tensões raciais a partir dos constantes casos de violência policial contra os jovens negros nos Estados Unidos, bem como a ascensão do movimento social “Black Lives Matter”. Então, Shawn Amos lança a pergunta:

“Am I paying for the sins
Of my color or my crime
Will shooting down my body
Really give you peace of mind

Does my life matter
Or does it matter less
Does my life matter
Or does it matter less”
               
                Ao mesmo tempo em que lança duras críticas, Shawn Amos prefere ainda acreditar no ser humano e a todo momento está chamando-nos a nos unirmos. É o que ele volta a pedir em “(We’ve Got To) Come Together”.  Não importa a tribo que você milite, sua ideologia política, convicção religiosa, sua opção sexual, pois, tal qual Dr. Martin Luther King, que se agarrou ao amor, nós temos que nos unir como uma família. “Ain’t Gonna Name Names” é outra faixa que serve para dar uma descontraída no ambiente. O disco chega ao fim com a cover de Nick Lowe “(What’s So Funny ‘Bout) Peace, Love and Understanding”, que não poderia ser um final melhor para um disco que a todo o momento está apelando para esses três sentimentos tão em falta nesse momento: paz, amor e entendimento.



quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Resenha de The Rolling Stones - Blue & Lonesome





                Com certeza há aqueles álbuns difíceis e trabalhosos para gravar, compor e colocar todas as coisas meticulosamente nos seus devidos lugares; há outros, porém, que esse processo parece ser uma moleza. Esse é o caso de Blue & Lonesome, primeiro álbum de estúdio de Rolling Stones após mais de uma década, no qual a gigantesca banda decide dedicar o novo disco inteiramente ao blues. Não é surpresa que os Stones amem o blues, o que surpreende em Blue & Lonesome é o quão bem eles ainda tocam o blues. Acho que não é necessário abordar demoradamente a longa e intensa relação de Mick Jagger, Keith Richards e companhia com o gênero musical criado pelos negros dos Estados Unidos no início do século XX; o próprio nome da banda já entrega essa relação; o fato há 51 anos a regravação de “Little Red Rooster” chegar ao número 1 das paradas britânicas é outra evidência; a primeira aparição de Howlin’ Wolf na TV norte-americana ter sido como condição para os Stones participarem do programa em 1965, mais uma (“I think it’s about time you shut up and we had Howlin’ Wolf on stage”, Brian Jones disse à época). Mas ainda não é apenas isso: antes de ser uma das maiores bandas da história do rock, os Rolling Stones eram uma banda cover de blues, que viviam tocando as músicas que, atravessando o Atlântico, chegavam às casas desses jovens britânicos cheios de força criativa e energia. Pois bem, já deve ser possível imaginar a facilidade com que esses senhores que tocam juntos há mais de meio século, juntaram-se para gravar as músicas que eles tocam... bem, há mais de meio século. Esse é Blue & Lonesome, gravado em apenas três dias.



                O melhor também é que agora são realmente os Stones tocando o blues sendo os próprios Rolling Stones, e não apenas um bando de jovens britânicos em busca de criar seu som e querendo soar como seus ídolos transatlânticos. A voz de Mick Jagger está na sua melhor forma, bem como sua técnica com a gaita. O mesmo é verdade para toda a banda. Para melhorar, as músicas não são simples cópias das originais; em Blue & Lonesome os Stones colocam seu próprio DNA, o que torna o álbum não simplesmente um álbum de covers de blues, ou um álbum de tributo, mas sim um álbum dos Rolling Stones.
                Toda a tracklist é impecável, da faixa de abertura, “Just Your Fool”, de Buddy Johnson e regravada interminadas vezes, em que Jagger se solta totalmente como gaitista, à última faixa, a clássica “I Can’t Quit You Baby”, de Willie Dixon, com participação de Eric Clapton, outro aficionado por blues. Pode-se dizer que os fãs de blues reconhecem facilmente a grande maioria das doze faixas do disco e com certeza já vão ter em mente várias outras referências das mesmas músicas tocadas outras dezenas vezes. O que aparentemente poderia ser enfadonho faz o efeito contrário. A familiaridade facilita a dar valor, curtir mais diretamente o som e reconhecer o trabalho da banda. As escolhas estão centradas no som de Chicago das décadas de 40 e 50, então estão presentes naturalmente Little Walter (“Hate To See You Go”, “I Gotta Go”), Howlin’ Wolf, com a ótima versão de “Commit A Crime”, Buddy Guy e Junior Wells, com a clássica “Hoo Doo Blues”, Jimmy Reed, com “Little Rain” em roupagem brilhante e solo incrível de gaita, Eddie Taylor com outra favorita dos covers de blues, “Ride ‘Em On Down”, novamente Willie Dixon com “Just Like I Treat You” e, claro, Memphis Slim com a faixa título, “Blue And Lonesome”. (Senti falta de Muddy Waters, no entanto). A mais desconhecida do grande público talvez seja a ótima “Everybody Knows About My Good Thing”, de Little Johnny Taylor.
                Blue & Lonesome é fruto de um atalho no processo de gravação de um novo álbum de inéditas de Rolling Stones. A viagem no túnel do tempo fez a banda soar mais uma vez relevante e gigante como sempre fora, mas que alguns pareciam ter esquecidos. Espero que o alto nível alcançado com a happy hour com os amigos empolgue e impulsione a banda para um disco de inéditas tão bom quanto.


domingo, 13 de novembro de 2016

Confira "Hate To See You Go", do novo álbum de blues de Rolling Stones, Blue & Lonesome




                Não há como negar: o blues que conhecemos hoje e do jeito que ele chegou a nós não seria o mesmo não fosse por uns grupos de jovens britânicos que chegaram a conhecer as gravações do blues, que nos próprios Estados Unidos era desconhecido do grande público de classe média branca, e a partir daí o absorveram em sua própria arte e depois o reapresentaram para o público consumidor dos Estados Unidos. Dentre esses jovens estavam John Mayall, Eric Clapton, Mick Jagger, Keith Richards, para citar apenas alguns. The Rolling Stones, uma das maiores bandas de rock do planeta – senão a maior – nunca negou sua admiração pelo blues, levando para um programa de TV pela primeira vez, ainda na década de sessenta, Howlin’ Wolf para dividir o palco. Durante toda a longa carreira, os Stones gravaram algumas covers de blues e dividiram o palco com Muddy Waters, B.B. King, Buddy Guy, dentre outros. No entanto, a banda inglesa nunca havia dedicado um álbum inteiramente ao blues, apesar dele estar no seu próprio DNA. Essa lacuna vai ser preenchida agora, com o lançamento do álbum Blue & Lonesome, com data de lançamento para dois de dezembro. 

                Isso significa que todo o amor e admiração que cada membro da banda tem pelo blues estará presente em cada uma das faixas do novo disco, que é uma compilação de covers de blues, especialmente o blues de Chicago de meados da década de 50. O baterista Charlie Watts, “This album is what I’ve always wanted the Stones to do. It’s what we do best and what we did when we first got together”. Na tracklist estão covers de Howlin’ Wolf (claro), Little Waters (claro), Jimmy Reed (claro). Saiu a primeira amostra do álbum, o clipe de “Hate To See You Go”, bem como o áudio de “Just Your Fool”. Confira abaixo:






sexta-feira, 14 de outubro de 2016

As três últimas músicas inéditas de David Bowie serão lançadas dia 21 de outubro



Ótimas notícias para os fãs de David Bowie que já estão morrendo de saudade do maior gênio da música. Foram desenterradas três faixas inéditas das sessões de Blackstar, último álbum de Bowie, lançado em janeiro deste ano, que virão a público no disco extra do álbum do elenco de Lazarus, um musical experimental que foi aos palcos em Novembro de 2015 e teve Michael C. Hall como protagonista, que será lançado na próxima sexta (21 de outubro). O jornal britânico Telegragh teve acesso às músicas e o crítico de música Neil McCormick as resenhou hoje na versão online do jornal. Elas são as suas últimas composições gravadas, produzidas e mixadas sob a supervisão de Bowie antes de sua morte.

A faixa “No Plan”, que McCormick como uma “maravilhosa balada de jazz, doce e triste, que é cantada com uma qualidade profética quase mística, como se Bowie estivesse nos falando do túmulo”. “All the things that are my life/ My moods/ My beliefs/ My desires/ Me alone/ Nothing to regret/ This is no place, but here I am.”, diz a letra. Não estou nem ouvindo a música, mas só a letra já causa arrepios. Neil McCormick descreve “Killing A Little Time” como um “rock caótico, com feedback de guitarras enquanto o vocal estrangulado de Bowie evoca o medo e raiva do seu estado”, incrementado com o sax de jazz desencontrado. Segundo a letra que McCormick aponta, mostra um Bowie inconformado com a própria morte, praguejando contra ela, pois tinha muito ainda a fazer, muitas canções a cantar. “This symphony/ This rage in me”, and proclaiming, “I’ve got a handful of songs to sing/ To stain the soul/ To f--- you over”. Mais uma vez, arrepios. Mais uma vez, sem ainda ouvir a música. A última música é “When I Met You”, que McCormick aponta como uma música do “final da peça e oferece uma sensação bem vinda de consolo e alívio”.


Esse lançamento serve como complementação do próprio epitáfio. Bowie sabia que essas músicas não estariam na tracklist final de Blackstar e que provavelmente seriam lançadas somente após a sua morte. Pelo que foi apontado por McCormick, são mensagens mais diretas do que as canções de Blackstar, submersas em simbolismos e abstrações. Conclusões subseqüentes só poderão ser tiradas após o dia 21. As três últimas mensagens de uma lenda. 

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Playlist Filho do Blues-2016: os primeiros seis meses





Os seis primeiros meses de 2016 chegam ao fim no dia de hoje. Muita coisa boa já rolou até aqui e muito mais nos é prometido para os seis meses finais. Como uma retrospectiva parcial, o Filho do Blues criou uma playlist no Spotify para selecionar as melhores músicas que apareceram até agora. Foram escolhidas 53 faixas nos primeiros seis meses do ano. Nos meses restantes, nós continuaremos incluindo novas músicas à playlist, por isso, siga-nos e fique por dentro das novidades. 




Dessa primeira metade do ano, o maior destaque, positivo e negativo, não poderia ser outro senão David Bowie. O lançamento de Blackstar seguido por sua repentina e surpreendente morte certamente foi o evento que já nos primeiros dias de janeiro marcou todo o ano de 2016. Foram escolhidas quatro músicas de Blackstar, além da faixa título, também escolhemos para integrar a lista “’Tis a Pity She Was a Whore”, “Dollar Days” e, claro, “Lazarus”. O colaborador e amigo de longa data de Bowie, Iggy Pop, também deu as caras e lançou um grande álbum em colaboração com Josh Homme, do QOTSA, do qual “Gardenia” e “Break Into Your Heart”. PJ Harvey, em seu novo disco The Hope Six Demolition Project, nos surpreendeu com as faixas “The Wheel”, sobre a crise dos refugiados, e “The Ministry Of Social Affairs”. Outros álbuns do rock surgiram, como novos lançamentos de Weezer (White Album), Tindersticks (The Waiting Room) e Suede (Night Thoughts), dos quais escolhermos, respectivamente, “King of The World”, “Hey Lucinda” e “I Can’t Give Her What She Wants”. Confesso, no entanto, que na esfera de música nacional não chegamos a ouvir muita coisa nova e legal, restringindo ao novo álbum de Clarice Falcão, Problema Meu, do qual selecionamos duas faixas, “Marta” e “Banho de Piscina”
selecionamos
 

No campo do blues/jazz/gospel é que boa parte do ano foi reservada e os destaques são muitos, a começar pelo álbum My Road, de Bob Margolin, do qual tivemos muita dificuldade em selecionar apenas três, que foram “Bye Bye Baby”, “My Whole Life” e “Heaven Mississippi”. A mesma dificuldade foi sentida em outros discos, como Let Me Get By, de Tedeschi Trucks Band, tendo escolhido “Let Me Get By” e “Right On Time”, mas podendo ter escolhido do mesmo álbum várias outras. Mais um grande destaque foi o disco de John Long, Stand Your Ground, do qual não tivemos outra opção senão selecionarmos três faixas: “Climbing High Mountains (Trying to Get Home)”, “Red Hawk” e “No Flowers For Me”. O novo álbum de Eric Clapton, I Still Do, “Spiral”, “Somebody’s Knockin’” e “Alabama Woman Blues”. Também fui obrigado a escolher três faixas de All For Loving You, novo álbum da The Alexis P. Suter Band, “Can’t Find a Reason”, “Don’t Ya’ Tell Me” e a versão mais incrível de “Let It Be” que você pode ouvir (sem contar com a original). Tivemos também mais um grande lançamento de Mavis Staples, do qual selecionamos a incrível “History, Now” e “Action”. A velha guarda de Dion está representada pelas faixas “Ride With You” e "Can’t Go Back to Memphis”, do seu novo álbum New York Is My Home. Um dos maiores guitarrista do blues rock também está presente, claro, com Joe Bonamassa mandando “This Train” e “You Left Me Nothing But the Bills and The Blues”. O blues progressista do professor Big Harp George, em Wash My Horse In Champagne, está garantido com “My Bright Future” e “I Ain’t The Judge of You”. Lucky Peterson, devido a seu disco Long Nights, conseguiu seu lugar com “Earline” e
Waiting On You”, bem como a dupla poderosa composta por Big Jon Atkinson e Bob Corritore, com a clássica cover de Lightnin’ Hopkins, “Mojo Hand” e a incrível “Somebody Done Changed The Lock on My Door”, ambas do álbum House Party At Big Jon’s. O blues potente de Alabama Mike garantiu presença com Upset The Status Quo, faixa título de seu novo álbum, e “Fight for Your Love”. O blues-rock de Moreland & Arbuckle, com o álbum Promised Land or Bust, ficou com “Mean And Evil” e “Woman Down In Arkansas”. O sofisticado jazz de Gregory Porter teve lugar com “Take Me To The Alley” e “In Fashion”, ambas do seu novo e belo álbum Take Me To The Alley. A coletânea God Don't Never Change: The Songs of Blind Willie Johnson teve três representantes, "Mother's Children Have a Hard Time", executada por The Blind Boys of Alabama, "Trouble Will Soon Be Over", por Sinéad O'Connor, e "Jesus is Coming Soon", por Cowbow Junkies.


 Outros álbuns também chamaram atenção, mas ficaram com apenas uma faixa representante. É o caso de RB Stone, com a ótima música “Some Call It Freedom”, do álbum Some Call It Freedom (Some Call It The Blues); Boo Boo Davis, “The Snake”, de seu disco One Chord Blues; Toronzo Canon, o guitarrista de blues de Chicago, com a faixa “Walk It Off”; e Kenny “Blues Boss” Wayne, com “Blackmail Blues”, do seu novo álbum Jumpin’ & Boppin’. A banda Dinosaur Jr só aparece com “Tiny” porque o restante do álbum ainda não foi lançado, chamado Give a Glimpse Of What Yer Not, que com certeza terá alguma outra faixa em breve. 
 

Acho que é isso, pessoal. Sintam-se convidados a seguir a playlist e ficar acompanhando as novidades. Sintam-se à vontade também em dar sugestões nos comentários. Muitos desses álbuns ainda não tiveram resenhas publicadas no site, alguns ainda terão, outros, infelizmente, não. Quisera eu ter tempo de escrever todas elas! 

E que venham os seis meses restantes de 2016!