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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Melhores Álbuns de 2015 - Parte III





20. Built To Spill - Unetethered Moon



Uma das melhores bandas alternativas dos anos 2000 e 90, Built To Spill, estava fora do circuito já há vários anos (o último disco da banda havia sido There Is No Enemy, de 2009). Para o retorno, em Unetethered Moon, Doug Martsch mostra toda a energia e a habilidade com a guitarra que fez falta durante esse tempo. Embora deslocado no tempo, já que a relevância do estilo alternativo não é mais o mesmo que era na década de noventa, Built To Spill prova que não se deve importar para isso.  








Tocando blues há 70 anos – e profissionalmente há 50 -, John Mayall, o “Godfather of The British Blues”, –, apenas um ano após o último álbum, A Special Life, mostra que, aos 82 anos, ainda permanece com um fôlego interminável e lança seu mais novo disco, chamado Find a Way To Care.  Tal qual Leo “Bud” Welch, dois álbuns em dois anos para um músico com mais de 80 anos é algo extraordinário. No caso de John Mayall é ainda mais surpreendente pelo fato do músico já estar há mais de 50 anos no ramo profissionalmente. Não é um álbum que se equipare aos clássicos da década de 60 e 70, tanto pela sua importância musical e histórica, mas para quem acompanha e é fã da extensa carreira de John Mayall é com certeza uma ótima pedida.







Diferentemente do novo filme de Star Wars, com anos de antecipação, o Star Wars, novo álbum do Wilco, foi lançado literalmente do dia para a noite. Star Wars é recebido com aquele ar atordoado, confuso, mas ao mesmo tempo extasiado, desvendando os mistérios pouco a pouco de um artefato recém-descoberto. Diferente dos trabalhos anteriores do Wilco, sempre meticulosamente planejado e executado, Star Wars é um tanto desleixado e improvisado, com canções curtas e diretas. A única que foge à regra é “Your Satellite”, que também é a melhor canção do disco.





23. Christopher Owens - Chrissybaby Forever




Christopher Owens está trilhando sozinho o seu caminho na música com o seu terceiro disco solo em três ano, Chrissybaby Forever. Se ele ainda não conseguiu alcançar o mesmo patamar de quando participava da banda Girls, que acabou no auge, logo depois do lançamento do perfeito Father, Son, Holy Ghost, este novo álbum indica que, ao menos, Owens está se aproximando desse nível, com um álbum mais maduro, conciso, o que é um ótimo sinal. Aguardemos ansiosamente então os próximos passos desse irrequieto e jovem compositor.





24. Charlie Musselwhite - I Ain't Lying




O gaitista Charlie Musselwhite é um dos poucos que ainda fazem a conexão do presente com o auge do blues na década de sessenta e que continua dando passos firmes na carreira. I Ain’t Lying, apesar de ter várias músicas já gravadas pelo próprio Musselwhite no decorrer de sua carreira, é uma seleção incrível de blues, tocada por uma banda enxuta e impecável, formada pelo mais básico que tem, guitarra, bateria, baixo e gaita, o que torna possível esticar as músicas para que cada um brilhe à sua maneira.  





25. Father John Misty - I Love You Honeybear



Depois do lançamento de I Love You Honeybear, Father John Misty, ou Joshua Tillman, está sendo um dos herois da cena indie do ano, aclamado praticamente por todas as revistas especializadas. A explicação talvez resida na sua contradição. As músicas, a maioria de uma beleza incrível, são acompanhadas por letras misteriosas, beirando o nonsense, ou até mesmo doses elevadas de ironia e crítica sobre o modo de vida americano. Ou talvez seja só a sinceridade em nível máximo. O certo é que nunca temos certeza e é isso que intriga e chama a atenção em Father John Misty.






26. Guy Davis - Kokomo Kidd



Guy Davis faz parte da última grande geração de novos bluesmen que surgiu na década de 90, junto com Correy Harris e Eric Bibb. Além de tocar blues acústico e de raiz como poucos, e ser dono de uma voz que está ali entre Tom Waits e Howlin’ Wolf, Davis é também um grande contador de estórias, o que favorece a adoção de outros estilos, principalmente o folk, tendo em vista a inspiração, já declarada, que sente por Bob Dylan, mas tem também espaço para um reggae, por exemplo. Entre originais e regravações (inclusive uma cover de “Lay Lady Lay”, de Dylan, e clássicas do blues como “Little Red Rooster” e “Cool Drink Of Water”), Guy Davis nos dá mais uma vez acesso ao seu rico universo musical.  








Mack Orr chega aos setenta com uma voz expressiva, acompanhando a energia nostálgica que flui de sua banda. Antigo coletor de algodão, que passou a trabalhar como mecânico de carro, Mack Orr possui aquela experiência de vida no duro e cruel Sul rural, o Deep South.  A autenticidade é tudo na tradição do blues. Quando encontramos um álbum como A Bluesman Looks At Seventy, vemos que o blues está forte e seguro, tal qual Daddy Mack Orr com seus setenta anos – e contando.





28. Blur - The Magic Whip



Blur foi uma das bandas mais influentes da década de 90, um dos maiores representantes do do chamado britpop. Em The Magic Whip, além de ser o primeiro álbum da banda depois de 12 anos, o líder Damon Albarn tenta condensar toda sua (variada) experiência musical durante esse tempo com o som já tradicional e moderno de Blur. O resultado é um álbum eclético e repleto de músicas interessantes e referências orientais, da capa ao título de canções como “My Terracotta Heart”, “Ong Ong” e “Pyongyang” (o álbum foi gravado em um estúdio em Hong Kong entre datas de shows no Sul da China e Indonésia). Décadas após o auge, Blur retorna para afirmar que ainda é relevante. Talvez, na longa duração, eles tenham se saído melhor do que seus rivais do Oasis nessa.





29. Andy T Nick Nixon Band - Numbers Man




A parceria entre Andy T e Nick Nixon está chegando ao terceiro disco por uma grande gravadora e à cada novo lançamento eles vão um pouco além. O vocal de Nick, um músico de Memphis e a guitarra de Andy T estão ainda mais entrosados. O gaitista Kim Wilson também faz uma participação no álbum, junto com alguns outros convidados. Numbers Man é um álbum gostoso de ouvir do início ao fim.




Parte I 50 a 40
Parte II 39 a 30



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Blur anuncia The Magic Whip, novo álbum depois de 12 anos


Blur anunciou o primeiro álbum depois de doze anos, The Magic Whip, com essa capa estranha aí em cima, e que já tem uma história peculiar antes mesmo de seu lançamento. O novo álbum é fruto de uma sessão em Hong Kong, em que a banda gravou 15 novas músicas, o que explica a evidente influência de elementos orientais na capa e no título de algumas músicas, como “My Terracotta Heart”, com certeza referindo-se ao exército de Terracota da dinastia Han, e “Pyongyang”, que Albarn disse que foi sobre sua experiência na vistia à capital da Coreia do Norte. Confira a faixa “Go Out” e a tracklist abaixo: 






terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Assista ao clipe do novo disco solo de Damon Albarn, do Blur, "Everybody Robots"


Damon Albarn, do Blur e do Gorillaz, vai tentar mais uma vez deslanchar sua carreira solo com o lançamento do álbum Everybody Robots, no dia 28 de abril, seu terceiro disco, se contar seu projeto de 2003, Democracy, propriamente como um disco solo. Para Everybody Robots, Albarn anuncou que contou com a participação de Brian Eno e Natasha Khan do Bat for Lashes e produzido por Richard Russel, da XL Recordings. Em nota dirigida à imprensa, Albarn descreve o trabalho assim: “Os temas das músicas é mais diretamente pessoal que antes e são inspirados nas experiências de Albarn da sua infância até agora, incluindo intrigas da nossa moderna existência, jogos de computadores, telefones celulares e natureza versus tecnologia”. Para dar vida a essa mistura, Albarn divulgou o vídeo do primeiro single, de mesmo nome do álbum, “Everybody Robots”, que foi dirigido pelo artista Aitor Throup, que recria digitalmente em 3D um retrato de Albarn. Confira abaixo: