Subiu ao palco também nesta mesma noite, 22 de outubro, os também canadenses do Arcade Fire, para a sua estréia no Bridge School Benefit e começou com a incrível “The Suburbs”, que logo após esta, Win Butler paga o tributo a Neil Young e diz que eles não estariam ali se não fosse por ele. Depois segue com uma versão muito melhor do que a gravada no estúdio de “Empty Room”, absolutamente perfeita. Retirou a pressa e a pegada da original transformando-a numa tocante balada com uma pegada blues. Depois de grandes performances de “Month of May” colada com “Rebellion (Lies)”, começa outra sequência de pontos altos. Após “Rebellion (Lies)”, Butler pede desculpas se estiverem tocando muito alto, não são muito acostumados a tocar no formato acústico. E com uma leve indireta ao governo, ele manda uma versão arrasadora de “Invervention”, provavelmente pensada para este formato. É impossível não ter sempre a impressão de que Arcade Fire melhora a cada apresentação, sempre acrescenta um detalhe aqui e ali, que deixa a pessoa anestesiada. É o máximo que uma banda pode alcançar hoje em dia, nenhuma supera Arcade Fire nisso. Para tornar a coisa mais insuperável, Neil Young entra andando no palco enquanto a banda começa a tocar “Helpless”, com Butler cantando uma estrofe e Neil outra. E então eles fecham a apresentação com a já clássica “Wake Up”. Aproximadamente 40 minutos da melhor banda da atualidade.
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