O segundo sábado do Rock in Rio pode não ter sido dos melhores, mas teve shows muito bons também. A noite dessa vez teve Coldplay como atração principal, mas o dia de festival começou a ficar interessante ainda no palco Sunset, com os shows de Zeca Baleiro, e Erasmo Carlos dividindo o palco com o gênio Arnaldo Antunes, que tocou músicas do Iê Iê Iê como a de mesmo nome, “Invejoso” e “A Casa é Sua” e clássicos como “Socorro” e “Essa Mulher”. A segunda parte do show ficou por conta de Erasmo Carlos, que soltou clássicos da jovem guarda como “É proibido fumar” e “Quero que Tudo Vá pro Inferno” e “Festa de Arromba”. Infelizmente, durante o show deles, as apresentações no Palco Mundo começaram com Frejat, mas ainda bem que temos internet hoje em dia e consegui terminar de ver o show. Um dos melhores shows do Palco Sunset do Rock in Rio.
No Palco Mundo, não cheguei a ver os shows de Frejat, Skank e Maná, mas eu li que foi muito elogiado e essas coisas, mas felizmente não fazem minha praia não. A outra grande atração da noite foi Maroon 5. Conseguiu levantar bem o público, e há um grande mérito nisso. Mas como era previsto, o show da noite mesmo ficou nas mãos de Coldplay, com Chris Martin muito carismático, desde os bastidores, sempre solícito às entrevistas no camarim, e às vezes falando em português com o público.
Abriram o show com a nova “Hurts Like Heaven’, do álbum que ainda será lançado neste mês de outubro. Pelo visto, Chris Martin e companhia não tem nada contra tocar músicas novas em festivais, mas tocar músicas que ainda nem foram lançadas ficou um pouquinho demais. Mas não chegou a ser um problema, eles souberam alternar entre grandes hits como “Yellow”, reservando uma queda hilária de Chris Martin e “In My Place”, ambas contendo talvez os maiores coros do público do festival inteiro. Mesmo sem a força dos últimos álbuns do Coldplay, algumas músicas mais recentes funcionaram muito bem, como “Lost” e “Viva la Vida”. “The Scientist” foi um dos belos momentos do show, novamente com o público cantando em uníssono, e Chris Martin deixando a festa ainda mais bonita incentivando-os a cantar alguns trechos sozinhos. Das músicas do álbum que ainda vai ser lançado, o Mylo Xyloto, uma das que mais me chamou atenção foi “Us Against the World”, pegando a veia mais melancólica de Coldplay, que é quando eles são melhores. Após o bis, a banda volta com o sucesso “Clocks” mais uma vez para delírio geral. Teve também uma pequena homenagem a Amy Whinehouse, falecida há poucos meses, com Chris Martin tocando um trecho de “Rehab” antes de “Fix You”. Por fim, fechou o show com “Every Teardrop is a waterfall”.
No geral, foi um ótimo show, mas poderia ser bem melhor. Nada contra promover o trabalho mais recente da banda em festival, até porque é bem normal e praticamente toda banda faz isso, porém Mylo Xyloto não está nem lançado ainda e achei meio exagerado tocarem tantas músicas assim dele. Mesmo assim, está entre um dos melhores do festival. Para ver o show do Coldplay no Rock in Rio 2011, o vídeo está abaixo:
vou assistir agora, haha!
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