segunda-feira, 30 de abril de 2012

Jack White Live @ American Express Unstaged


A apresentação de Jack White no New York’s Webster Hall, transmitida ao vivo na internet e dirigida por Gary Oldman, está disponível no youtube na integra. O filme começa com uma briga de apresentação entre Jack e Gary, a brincadeira que chega a tirar sangue dos lábios de Gary. Antes do show propriamente dito, Jack toca no estúdio com suas bandas “I Guess I Shoud Go To Sleep” e “Blunderbuss”, com sua banda de mulheres, chamada The Peacocks, que acompanha Jack na primeira parte do show. Este, inclusive, já começa com a clássica música de White Stripes “Dead Leaves and The Dirty Ground” e deixa claro que Jack White irá revisitar sua carreira das suas bandas anteriores. A versão atualizada deixou a música ainda melhor, com a banda completa e os backing vocals femininos, cantando a parte “i didnt feel so bad till the Sun went down...”, para seguir com um solo de guitarra clássico de Jack.

Depois de “Dead Leaves...”, vem uma sequência de músicas novas que soam ainda melhor ao vivo do que na versão de estúdio. “Missing Pieces” ganha muito mais energia, assim como “Freedom at 21”. Termina a sequência de Blunderbuss com “Love Interruption”. Começa a mais uma parte de revisitação de trabalhos antigos com mais um clássico dos Stripes, a ótima “Hotel Yorba”, deixando o público cantar uma parte. A faixa seguinte “Two Against One” é do projeto Rome, de Danger Mouse, Daniele Luppi e tem participação de Jack White nos vocais. “Top Yourself” é do The Raconteurs. O sucesso de White Stripes é algo muito maior do que qualquer outra banda que Jack participou e é o que prova a reação do público em “I’m Slowly Turning Into You” e em todas as outras. “Take Me With You When You Go” termina a primeira parte do show.


A banda de garotas fica no camarim e sobe ao palco Los Buzzardos, com todos os integrantes homens. Fica muito interessante essa troca de banda, ambas musicalmente são muito boas, dá pra sentir uma dinâmica forte entre Jack e cada uma delas. No intervalo, um pouco longo, enquanto estão ajeitando o palco, Gary Goldman fala diretamente da cabine de controle, de onde estão fazendo a transmissão e apresenta rapidamente sua equipe. Essa parada serve também para deixar claro que são duas bandas diferentes. Jack também volta com outra roupa, agora todo de preto. Na primeira parte do show ele estava num visual mais clássico e social. A segunda parte começa a todo vapor com “Sixteen Saltlines”, ainda mais empolgante ao vivo. Depois de mais uma do Dead Weather, “I Cut Like a Buffalo”, vem a sequência com as melhores faixas de Blunderbuss, “Weep Themselves to Sleep” e “Trash Tongue Talker”, esta com Jack no piano. Na sequência, no momento acústico do show, Jack paga tributo ao country de Hank Willams tocando “You Know That I Know”. Ficou linda também a versão de “We’re Going To Be Friends”, do White Stripes, que ao invés de apenas Jack e o violão, entrou toda a banda, ficou perfeita a nova versão. Confesso que nessa hora deu uma saudade de Meg, era tão lindo ela lá marcando o ritmo, toda tímida. “Hypocritical Kiss” encaminha o show para o final, que conta com uma do Raconteurs, “Carolina Drama” e duas clássicas dos Stripes “Hello Operator” e “Seven Nation Army”, numa versão remodelada e que fecha o show.

A compilação do antigo com o novo, a exploração do passado de sucesso junto com as ótimas músicas novas, e a já conhecida e atestada qualidade de Jack White, resultam em uma forte e poderosa combinação. Todos os ingredientes para um grande show.

 

domingo, 29 de abril de 2012

Duas faixas do novo álbum do The Walkmen


Esperaremos uma semana a menos para o novo álbum de The Walkmen, Heaven, o sexto da carreira. Antes programado para o dia 5 de junho, foi anunciado que foi antecipado para 29 de maio. Mantendo a escrita de um lançamento inédito a cada dois anos, Heaven é o sucesso de Lisbon, de 2010. Duas faixas promissoras foram liberadas, “Heartbreaker” e a faixa título “Heaven”. Confira!




sábado, 28 de abril de 2012

Cloud Nothings Live @ the Grog Shop Set


Este fim de semana está perfeito para quem gosta de assistir/ouvir um show, tomando uma cervejinha e curtindo o som. Bem, se Jack White e seu show no New York’s Webster Hall, que está reprisando neste link, não for o suficiente, tem também a opção do show de Cloud Nothings, que eles disponibilizaram para download cinco faixas da apresentação, que aconteceu no dia cinco de Abril, na cidade natal da banda, Cleveland, Ohio. As faixas disponibilizadas são, claro, do álbum de 2012 Attack On Memory e Turning On, de 2010.

01 Stay Useless
02 Fall In / Separation
03 Wasted Days
04 No Sentiment
05 Can't Stay Awake

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Transmissão ao vivo de Jack White no American Express Unstaged


Jack White está utilizando todos os meios que a tecnologia permite para divulgar seu primeiro álbum solo Blunderbuss. Hoje será transmitido ao vivo via este canal do youtube o show direto do New York’s Webster Hall, para o American Express Unstaged. O canal já está no ar com alguns vídeos de teaser, além de um Inside Look, onde Jack se encontra com o diretor Gary Oldman e conversam sobre o show. Além da briga entre os dois no primeiro encontro que faz sangrar Oldman, Jack toca com sua banda de mulheres “I Guess I Should Go To Sleep”, muito interessante o som que fazem no piano, literalmente duas pessoas tocando o mesmo piano e a faixa título "Blunderbuss". Num papo informal dentro do carro, Jack conversa com Oldman sobre o show e a relação entre suas bandas de homens e mulheres. Jack diz que ele gosta de tocar uma mesma música com bandas diferentes, porque sempre consegue versões diferentes. O difícil é, no meio do calor do show, saber como é a versão que aquela banda específica toca. Bem, saberemos todas essas coisas logo mais.

Em tempo: não que isso importe muito, mas Jack White está prestes a chegar pela primeira vez no topo da Billboard com Blunderbuss. Parece que todo esse trabalho está dando certo.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Um Giro pela TV: Jack White e Alabama Shakes


Mais uma volta pelos programas musicais de TV pelo mundo a fora. Nessa semana teve dois grandes destaques. Nas últimas semanas, foram lançados grandes álbuns e, naturalmente, começou o trabalho de divulgação desses trabalhos. O primeiro que, para variar, está trabalhando incansavelmente, é Jack White. Além de ter o show no New York’s Webster Hall desta sexta feira transmitido via internet e dirigido por Gary Oldman, para a série American Express Unstaged, Jack está fazendo aparições em diversos programas de televisão para divulgar sua nova obra, Blunderbuss. Desta vez, ele foi um dos convidados do Later With Jools Holland e tocou com suas duas bandas. “Sixteen Saltlines”, com a equipe masculina, e “Freedom At 21”, com a feminina. Confira:

 


  

Outro destaque das últimas semanas a se apresentar no mesmo programa, Later With Jools Holland, foi Alabama Shakes, que está chamando mais atenção a cada dia que passa. Eles tocaram “Hold On” e “Be Mine”, ambas do ótimo disco de estréia da banda, Boys & Girls. Mais uma vez, Howard detonou nos vocais. Confira:



segunda-feira, 23 de abril de 2012

Paul McCartney - 21/04/2012 - Recife/PE


Um grande show, naturalmente, vem acompanhado por imensa expectativa. A própria cidade estava ansiosa por esse show, que com certeza acompanhou tudo com seus velhos olhos históricos e registrou cada momento muito melhor do que as milhares de câmeras fotográficas e similares presentes no público. Eu, como fã dos Beatles, estava consciente que já estava presenciando um momento inesquecível, não importava como Paul conduzisse o show. Ouvir aquelas músicas que marcaram gerações por um dos membros originais já era sonho o suficiente. Mas não, Paul e sua excelente banda, conquistaram todos os 50 mil espectadores, que saíram, com certeza, maravilhados, não importando se eram fãs de carteirinha, fãs casuais ou simplesmente quem queria ir para um programa que estava sendo tão falado nos meios sociais em um sábado a noite.

Mas vamos do início. Saímos de casa por volta das três e meia da tarde e chegamos às mediações do Arruda bem rápido, de onde já se dava para perceber o movimento crescente. Fomos diretamente para a fila, que a esta hora já estava com um tamanho considerável. Em torno de quatro e meia a fila começou a andar, o que causou uma esperança para que a abertura dos portões fosse antecipada. Mas foi só a esperança mesmo, pois, ao invés de abrir os portões de cinco e meia, como estava previsto, foram abertos somente um pouco antes das seis e meia. Único ponto negativo da produção, muita espera, muito incomodo, enfim.

Subimos rapidamente para nosso setor de arquibancada superior e pegamos um bom lugar na lateral direita do Estádio, com boa visão para o palco. Daí em diante, era só esperar três horas e ver lentamente e ininterruptamente o público tomando seus lugares no Arruda. Às nove horas o Estádio já estava completamente lotado. Muito bonito de se ver. Para esquentar o clima para o show, entrou um DJ que tocava versões de músicas dos Beatles. Em algumas, como “Come Together”, “Twist and Shout”, dava para sentir como o público já estava a fim, ensaiando uns coros, mas em outras essa junção de Beatles com eletrônico ficou bem ruim, mas que serviu bem o seu papel, uma distração para passar o tempo.

 

 Papel que Sir Paul começou a usar das nove horas até a hora do show, de nove e meia da noite. Começou a passar nos telões do palco uma série de imagens, que iam passando tipo filmes fotográficos, da história dos Beatles e de Paul. Algumas imagens interessantes levantavam o público, como uma que a foto do Sir Paul tomava o telão inteiro ou quando aparecia claramente os quatro Beatles reunidos. No exato momento quando tudo aquilo começava a cansar, o show finalmente começa, para delírio dos cinquenta mil presentes.

A primeira música é a simbologia que fica da impressão do que está por vir. “Magical Mystery Tour” fez transformar o sonho em matéria. De alguma forma, aquilo estava realmente acontecendo. Depois ainda veio um “boa noite, pernambucanos!” para acabar com qualquer dúvida. O show continuou com “Junior’s Farm”. Vale a pena registrar o imenso carisma de Paul McCartney. Com um imenso e invejável currículo, ele não precisa de mais nada para conquistar o público. Poderia simplesmente subir ao palco, tocar várias de suas incríveis músicas e ir embora sem falar uma palavra com o público. Mas esse não é o modo do bom moço e gentleman Macca. No decorrer do show inteiro, a cada intervalo de música, Paul se dirigia ao público sempre de maneira descontraída, quase como um menino de 15 anos, cheio de dancinhas engraçadas e irreverentes, “obrigado”, “thank you” “peeeernambuucooo”, perrncambucanos”, “recifianos” e “ohhh” “yeaaa” “yhhiiii”. A essa altura ele soltou um “povo arretado”, como se precisasse de algo mais para conquistar o já conquistado. O público, claro, foi ao delírio diante da fala inesperada. Após o clássico dos Beatles “All My Loving”, que fez o Estádio inteiro cantar, foi a vez do clássico dos Wings “Jet”, muito bom. “Got To Get You Into My Life”, do Revolver, um dos melhores álbuns dos Beatles também foi tocada, para delírio de muitos, inclusive meu. Após a dançante “Sing the Changes”, veio a primeira grande surpresa do show. Pensando que a setlist seria bem engessada, Sir Paul anuncia que a próxima música será a primeira vez que será executada no Brasil, e então começa “The Night Before”.

Conhecido muito por seu clássico baixo na época dos Beatles, Paul mostra também que empunha guitarra muito bem, no momento guitar-hero do show, com a sequência “Let Me Roll It” e um trecho de “Foxy Lady”, de Jimmy Hendrix, que segue com dois clássicos dos Beatles, “Paperback Writer” e a belíssima e inigualável “The Long and Winding Road”, incrivelmente bela ao vivo, uma das que eu mais estava esperando para ouvir. Depois de “1985”, chega um dos momentos mais emocionantes do show, aquele que faz os enamorados chorarem (né, amor?). Paul anuncia que a próxima foi feita especialmente para sua esposa, com um vídeo de participação de Natalie Portman e Johnny Depp. O vídeo, inclusive, passa no telão, enquanto rola “My Valentine”, muito bonito. Depois de um tributo para a atual esposa, é a vez de pagar o tributo para a falecida Linda, com “Maybe I’m Amazed”. Em “And I Love Her”, o momento de ficar abraçadinhos continua, que conta ainda com uma dancinha impagável de Paul. Antes de “Blackbird”, Macca diz que a música foi feita em um momento em que o mundo passava por uma situação delicada em relação aos direitos civis. Essa parte, com o público acompanhando com palmas, foi muito emocionante. “Here Today” Paul diz que escreveu para seu amigo e parceiro John.

 

“Dance Tonight”, além de muito divertida e animada, tem um show à parte do baterista Abe Laboriel Jr, que fica dançando na bateria enquanto fica só batendo no bumbo, marcando ritmo. Várias dancinhas fazem o público gargalhar, enquanto se diverte e dança com a música. Em “Eleanor Rigby”, uma das melhores músicas dos Beatles, seria interessante que Paul deixasse para o público cantar o refrão, certamente seria lindo. Mas nada tirou o brilho dessa canção maravilhosa. Em “Something”, Paul pegou o ukulele e disse que esse era um dos instrumentos favoritos de George Harrison e por isso iria fazer essa música assim em sua homenagem. De fato, prefiro a versão original, mas a nobre intenção vale o sacrifício, até por que na metade da música volta a banda toda e público faz um dos maiores coros da apresentação. Depois disso, acontece uma dos momentos em que mais vibrei, quando Paul disse que esta era para Ringo e fez uma curta versão inesperada de “Yellow Submarine”, sensacional.

 

 Depois disso começa uma das melhores seqüências de todo o show, “Band On The Run”, claro, magnífica ao vivo. Entre uma música e outra, mais gritinhos de ohhhh, uhhh, yea, ok, ok, de Paul para “Ob-La-di, Ob-La-Da”, que faz sorrir mesmo o mais carrancudo dos espectadores, com milhares de máscaras das diversas fases de Paul. “Back In The U.S.S.R” e “I’ve Got a Feeling”, em mais um momento guitar-hero, com uma Jam poderosa no final, mudando o ritmo e tudo. “A Day In A Life” é simplesmente um dos momentos mais surreais do show, como a própria música sugere, seguindo com a clássica “Give Peace A Chance” e o Estádio inteiro cantando. “Let It Be” cumpre a sua missão e faz todos gritarem o máximo que podem. Então começa “Live and Let Die”. Não é nem de perto a melhor música de Paul, mas no show é certamente uma das mais memoráveis. Todos já sabem dos fogos e tudo mais, mas quando se vê ao vivo é muito diferente. Todos ficam alucinados, quando começam os explosivos e tudo ao redor treme. Ninguém sabe se grita, canta, pula ou faz tudo ao mesmo tempo. Para fechar a primeira parte do show, uma versão épica de “Hey Jude”, com massiva participação do público, graças ao maestro Paul, que fez continuar o Na nana nanana por vários minutos, só homens cantando, só mulheres e o Estádio inteiro. O cântico continuou até mesmo quando a banda saiu do palco para um breve descanso.

 

Enquanto a banda volta para o palco, o tecladista igualzinho a Edgard Scandurra segurava a bandeira da Inglaterra, o guitarrista a do Brasil e Sir Paul, para delírio geral, empunhava a bandeira de Pernambuco. banda voltou para mais uma sequência de clássicos, com “Lady Madona”, “Day Tripper” e “Get Back”. Na volta para a parte final do show, Paul convidou algumas pessoas para o palco, gente de Manaus, Paraná, São Paulo e Recife. E por fim começou uma das partes mais aguardadas, a clássica “Yesterday”, o heavy de “Helter Skelter” e a sequência incrível de “Golden Slumbers/Carry The Weight/The End”. Depois de quase três horas de show, Paul, um “menino” de quase 70 anos, despediu-se com um “até a próxima”. Bem, se no início do show parecia que, com o calor nordestino, Recife mataria Paul, no final fica claro: é Paul, que esbanjando simpatia, energia e rock’n roll, matou o Recife. Show arretado!

 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Paul McCartney Ao Vivo Rio De Janeiro 2011



E amanhã é o dia do grande show de Paul McCartney, no Estádio do Arruda, pela primeira vez em solo nordestino. Sir Paul inclusive está acostumado a fazer visitas ao país. O ex-beatle fez uma série de shows no Brasil nos últimos dois anos, em Porto Alegre e São Paulo, em 2010, e Rio de Janeiro, em 2011, ambas as ocasiões na turnê de Up And Coming Tour. Desta vez, ou a nova turnê On The Run, que passará por Recife, em duas datas, e Florianópolis, Paul é mais democrático e abraça novas partes do país que esperava ansiosa por sua vinda. Está se comentando, inclusive, que a On The Run será a última vez que o ex-beatle pisará em terras sul-americanas. Jogada de Marketing ou não, melhor não arriscar.

Para esquentar ainda mais o clima, deixo com vocês o vídeo da apresentação na íntegra do show do “Macca”, que aconteceu no dia 22 de maio de 2011, na Up and Coming Tour. A diferença entre o setlist de então com o de amanhã será mínima, com o acréscimo notável do novo clássico “My Valentine”. O vídeo é uma compilação desde a chamada da TV, making off e, claro, a apresentação completa. Confira:


 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Um Giro pela TV: Willis Earl Beal, Girls e Bon Iver!



Essa semana tem sido bastante interessante nos programas de televisão. Começou com a participação estranha e inusitada de Willis Earl Beal no Later Show With Jools Holland, onde tocou a faixa “Swing On Low”, do álbum de estréia recém lançado, Acousmatic Sorcery. Como sempre, Beal fazendo as escolhas mais inesperadas, pois há várias outras músicas no álbum que cairiam muito bem num programa assim, mas parece que ele quer ser o contrário mesmo, apresentando o seu lado mais estranho. Dualidade que provavelmente fez o efeito que Beal queria, de acordo com comentários como: ” Am I missing something? Saw this last night and can not understand how someone who sings that out of tune can get on the UK's main music show. Sad, very sad” ou “Saw this last night and listening again it gives me the shivers...and shivers of the good kind. It's like dark operatic Soul with that Tom Waits touch. Will certainly be looking into this guy more :)”. Mesmo assim, "Swing on Low" fica muito melhor ao vivo, sem uns barulhos que chegavam a incomodar na versão do álbum.



A segunda atração de peso que pintou pela TV gringa foi a banda Girls, quê se apresentou no Conan, trazendo mais um número de seu grande álbum Father, Son, Holy Ghost, do ano passado. Dessa vez a faixa foi “Love is Like a River”. Christopher Owens e companhia inclusive é um dos destaques do segundo fim de semana do festival californiano Coachella. Tomara que eles transmitam ao vivo!



Outra atração de peso do Coachella, mas que já se apresentou nesse último fim de semana, dono do melhor álbum de 2011, Bon Iver continua espalhando sucesso por todo mundo, recebendo inclusive um Grammy. Bon Iver esteve no programa The Ellen DeGeneres Show, especialmente para a Internet e tocou a maravilhosa “Michicant”. Confira:

terça-feira, 17 de abril de 2012

Clipe de Paul McCartney, "My Valentine"



Continuando a série de preparativos para os shows do ex-Beatle Paul McCartney no Recife nos dias 21 e 22 de abril, após a belíssima apresentação direto do Capital Studios, onde tocou músicas do seu álbum mais recente, Kisses On The Bottom, Sir Paul apareceu com mais um novo e grandioso trabalho, o clipe de “My Valentine”, desse mesmo álbum, infelizmente a única que ele está tocando nos shows que acontecerão por essas terras (embora eu também gostaria muito de ver “I'm Gonna Sit Right Down and Write Myself a Letter”, mas enfim).

O clipe conta com as humildes participações de somente Natalie Portman e Johnny Depp, num vídeo belíssimo, fazendo gestos de acordo com a letra. Esse com certeza será um dos vários momentos românticos do show. Confira:

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Jack White - Blunderbuss



The White Stripes, uma das maiores bandas de rock dos últimos anos, anunciou o seu fim no início de 2011, mas, de fato, não tínhamos músicas fresquinhas e inéditas da dupla Jack e Meg desde 2007, com Icky Thump. Desde então Jack trabalhou muito, sem contar a longa turnê com Meg, que resultou no DVD Under Great White Northern Lights, em 2010, Jack tomou um caminho muito prolífico, sendo desde produtor, executivo, até membro de duas bandas, The Raconteurs e The Dead Weather. Tudo isso mostrava uma natural tendência para expandir a força criativa, que ficava um tanto limitada apenas com Meg como banda de apoio. O problema é que sempre pareceu que essa limitação fazia bem a Jack e suas excêntricas inspirações. Nenhum trabalho paralelo chegou a equiparar com os Stripes. Enfim, em 2011 aconteceu o que o inevitável, a banda se separou e, após algumas participações em projetos sinistros, cheguei a temer o pior em relação a um dos maiores compositores dessa geração, Jack White. Com o anuncio de Blunderbuss, primeiro álbum solo de Jack, a grande prova estava lançada. Caramba, e como ele passou! A fineza do trabalho já começa pela capa, com uma foto de Jack com uma ave de rapina pousada nos ombros. Imagem bonita, sombria e poética.



Ao mesmo tempo em que se conhece o trabalho de Jack de muito tempo, a primeira audição de Blunderbuss é tomada por uma sensação nova e inesperada. A voz é a mesma, o jeito de cantar é o mesmo. Ainda assim, parece que Jack está totalmente revigorado, renovado e à vontade com essa liberdade criativa, finalmente! Os arranjos, as variações musicais, os diversos estilos presentes no álbum, que vão desde o clássico Stripes, até rock dos anos 50 e folk, são coisas que seria impossível alcançar com o White Stripes. E parece que é exatamente essa a impressão que Jack quer que o ouvinte tenha logo de cara, com “Missing Pieces”, ao mesmo tempo tão familiar e nova que chega a ser intrigante. “Sixteen Saltlines” é o momento lapada de Blunderbuss, inclusive com o solo de tirar o fôlego no final, enquanto a banda completa acompanha o ritmo. Inclusive, para Blunderbuss, Jack dispõe de duas bandas, uma formada totalmente por mulheres e outra por homens. Na turnê, ele irá dividir os set entre as duas bandas. Começa “Freedom at 21” com um sinistro ritmo de bateria, enquanto a música vai aumentando até explodir em outro solo em várias dimensões.



Jack desliga um pouco a guitarra agora para uma bela sequência, “Love Interruption”, linda, delicada e com ótima letra, “I want love to, roll me over slowly / Stick a knife inside me and twist it all around”. Depois passa para a faixa título “Blunderbuss”, típica balada no piano, mas aqui entra até solos de violino voando pela música. Jack é conhecido por ser um guitar-hero, mas as faixas no piano aqui são irretocáveis, como o mostra “Hypocritical Kiss”. Já “Weep Themselves to Sleep” é uma das composições mais complexas de Jack, cheio de variações e viradas. Enquanto até a metade o grande destaque continua sendo o piano, do meio pro fim dá pra ouvir a guitarra sendo ligada e, a partir daí ela toma conta. Num momento até fica disputando quem está mais no controle. Não importa a forma, é sempre Jack.

“I’m Shakin” é um divertidíssimo e dançante rock dos anos 50, com um riffzinho gostoso. Dá até para enxugar as costas com a toalha, com vários backing vocals gospel. Sensacional como um compositor muda tão facilmente de estilo. “Trash Tongue Talker”, um dos inúmeros destaques do álbum, mantém o clima nostálgico e vai crescendo cada vez mais no seu decorrer. Já “Hip (Eponymous) Poor Boy” é bem divertida, com ritmo pra cima, animado. Um trecho da letra de “On and On and On” parece demonstrar o momento artístico no qual Jack White se encontra: “The people around me/ Won’t let me become what I need to/ They want me the same/ I look at myself and I want to/ Just cover my eyes and/Give myself a new name”. “Take Me With You When You Go” é outra a tomar caminhos inesperados e estranhos que apenas fechamos os olhos e deixamos Jack nos guiar. Também contém participações especiais femininas, inclusive da sua recente ex-esposa Karen Elson, às vezes todos dão a cantar na mesma hora que mal dá pra identificar, é quase como uma festa.

Blunderbuss é o resultado de um grande compositor inspirado e motivado com sua música. Melhor material que Jack lançou desde o clássico Elephant, dos Stripes, em 2003. Um álbum para ficar ouvindo repetidamente.

domingo, 15 de abril de 2012

Paul McCartney - Live @ Itunes From Capitol Studios



Para começar a preparação do show de Paul McCartney no Recife, nos dias 21 e 22 de abril, o blog vai disponibilizar vários posts ao ex-beatle para esquentar o clima de espera. E para começar essa “semana especial”, nada melhor do que com o show que Paul fez no Itunes, ao vivo direto do lendário Capital Studios, no dia 9 de fevereiro. Na apresentação elegantíssima, Paul e sua turma, com direito a orquestra completa e a participação super especial de Diana Krall, tocam Kisses On The Bottom, seu último álbum, lançado no início do ano, a única diferença é que incluiu “My One and Only Love”, que fechou a apresentação, e não tocou as duas últimas de Kisses on The Bottom, “The Inch Worm” e “Only Our Hearts”. Tudo bem que no show ele deve tocar apenas “My Valentine”, mas hey, that’s Paul. Belíssimo trabalho. Confira:

sábado, 14 de abril de 2012

Mark Lanegan Live @ Canal Plus



Em homenagem ao show de Mark Lanegan em São Paulo, hoje, para o qual, infelizmente eu não irei. Para tentar controlar a minha vontade, vou ficar assistindo o show dele no Canal Plus, na televisão francesa, da turnê do Blues Funeral, lançado neste ano, a mesma que chega hoje a São Paulo. Conseqüentemente, das sete músicas, muitas novas, com destaque, claro, para “The Gravediggers Song”, “Riot In My House”, e, para minha surpresa, uma de Screaming Trees, “Crawlspace”, do derradeiro álbum deles, que foi lançado no ano passado, The Words The Final Recordings.


"Ode To Sad Disco"


"Sleep With Me"


"Riot In My House"


"Phantasmagoria Blues"


"Crawlspace"


"Harboview Hospital"


"The Gravedigger's Song"

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Spiritualized - Sweet Heart Sweet Light



Depois de muita espera, finalmente saiu Sweet Heart Sweet Light, sétimo álbum da banda Spiritualized. E, acredite, o resultado é incrível. Mas, como diria nosso amigo Jack, vamos por parte. No catálogo, através de mais de vinte anos de banda, Spiritualized conta com dois clássicos que se poderia dizer que marcou uma década. Nos anos 90, mais precisamente em 1997, Spiritualized surpreendeu o mundo e até hoje surpreende (eis os clássicos) quem se depara com o disco Ladies And Gentleman We Are Floating In Space. O som espacial, experimental, psicodélico, barulhento e melódico que a banda criou nesse álbum, enfim, toda a atmosfera ainda faz deste disco o mais forte e marcante da carreira da banda (vide a faixa título e “Broken Heart”). Depois, já passado alguns, em 2001, foi a vez de Let it Come Down, acrescentar mais texturas e belíssimas faixas à bagagem, porém, num tom menos experimental. Eis que, na nova década, Spiritualized apresenta o álbum que daqui a alguns anos tem tudo para ser chamado de o clássico da banda na década.

É difícil separa a concepção de Sweet Heart Sweet Light do trabalha antecessor, o Songs In A&E. Para isso temos que abrir um longo parêntese sobre o drama de saúde vivido pelo seu líder Jason Pierce. Nos cinco anos que passaram entre Amazing Grace, de 2003, e Songs In A&E, Pierce foi diagnosticado com dupla pneumonia, chegou a ficar em coma e preso à máquinas para mantê-lo vivo (por isso o genial, emocionante e simples arranjo de um balão de ar na faixa “Death Take Your Fiddle”). Enfim, Jason Pierce acabou se recuperando e ele lançou lindo e emocionante Songs In A&E, apresentando um som que, aos parâmetros do Spiritualized, poderiam ser considerados simples e pop, mas igualmente belo. Mas quis o destino que logo antes de começar o próximo álbum, Pierce adoecesse novamente, desta vez no fígado. Ele acabou aceitando um tratamento experimental à base de novas drogas e praticamente todo Sweet Heart Sweet Light foi feito sob os efeitos dessas drogas.



Inclusive esse drama está traduzido, além dos contextos das faixas, na própria capa estranhíssima do disco, simplesmente escrito: Huh? Em uma entrevista à Pitchfork, Pierce contou sobre a escolha e ainda falou um pouco mais sobre gravar o álbum nessas condições. Ele começa dizendo que o próprio disco seria chamado Huh?, mas pensou melhor e não conseguiu imaginar as pessoas dizendo “você pegou o novo disco, Huh?” e a resposta “Huh?”. Então ele se inspirou no White Album, dos Beatles, onde tinha a capa toda branca e só o nome The Beatles, que acabou sendo o nome pelo qual os fãs se referiram a ele. Sobre o porque de chamá-lo de Huh?, Pierce diz que é porque na ocasião ele não sabia realmente o que estava fazendo, gravando um disco com todas aquelas drogas, pílulas e injeções. E é mais ou menos o que causou no cérebro dele: Huh?

Enfim, vamos ao que interessa. Abre logo com o single principal “Hey Jane”, uma odisséia incrível com quase nove minutos de duração, cheia de tensões, que vai aumentando a cada estrofe. No meio, depois de muito noise, tem uma parada estratégica, para depois voltar com tudo para o fim estelar. O vídeo é o grande exemplo disso, uma combinação perfeita entre música e ação. Quanto à letra, soa um Pierce novo e cheio de vontade, “show them what you can do”. Em alguns momentos as letras parecem simples e bestas, como “My mother said when she got so concerned / don’t play with fire and you’ll never get burned”, em “Too Late” ou "Jesus won't you be my radio", mas que funcionando em todo o contexto, é só fechar os olhos e viajar.



“Little Girl” é como se os pesadelos voltassem e começa já estraçalhando tudo o que tem por dentro “sometimes i wish i was dead, cause only a living can feel the pain “. Essa dualidade está presente em todo o álbum, em vários momentos brilhando um amor renovado à vida, e em outros a sombria presença da morte e da dor, a qualquer momento. Musicalmente, a estrutura é bem definida, refrão repetitivo e pop. Jason Pierce chegou a dizer que em Sweet Heart Sweet Light ele não estaria preocupado em fazer música experimental, ele somente juntou todas suas influências musicais em uma única coisa, e que seria provavelmente o mais pop trabalho de Spiritualized. Bem, apesar de ter algumas assim, das dez faixas, 5 ultrapassam os seis minutos em viagens épicas e quase sobrenaturais.

“Get What You Deserve” é uma experiência de sons, praticamente sem bateria, só com teclados, guitarras, instrumentos de sopros e violinos, tudo numa mistura só, que só Spiritualized pode condensar. “Too Late” é a balada, com um belo e melódico refrão. “Headin’ For The Top Now” é outro dos vários pontos altos do álbum, em mais uma viagem sonora de oito minutos, cheia de efeitos de guitarra ensurdecedores que quase encobrem a voz de Pierce. Por isso que a mixagem demorou tanto tempo. “I Am What I Wam” tem uma batida meio blues-gospel cheio de noise, especialmente pelo acompanhamento do backing vocal feminino. Mais um ponto alto, seguido por outro. “Mary” é belíssima, com a voz de Pierce soando doída, cansada e entregue.



As duas últimas faixas do álbum evocam várias vezes o nome de Jesus, em súplicas, orações e medos. Normal para quem esteve tão perto da morte. Especialmente a faixa final, “So Long You Pretty Things”, que começa com uma súplica “help me, Lord, help me, Jesus” enquanto tudo vai ficar grandioso e Pierce se despede: “so long you pretty things, God save your little souls”. Divino.

Pronto, parei. Sweet Heart Sweet Light é por fim um álbum que todo fã de Spiritualized esperava: grandioso, genial e equilibrado. Ainda bem que Pierce está finalmente curado e pronto para nos entregar essa pérola. Continue assim e que o próximo não demore tanto. Agora, licença, que eu vou escutá-lo de novo. Até mais.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Perfume Genius Live At WFUV Session



Mike Hadreas, a mente por trás do Perfume Genius, fez uma sessão ao vivo nos estúdios da estação de rádio WFUV, juntamente com uma entrevista. O set consta músicas do belíssimo Put Your Back N 2 It, último álbum da banda. As músicas foram “Hood”, “17”, “Take Me Home”, além de uma faixa não lançada “Katie”. Confira:

"Hood"


"Take Me Home"


"17"


"Katie"

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Alabama Shakes - Boys & Girls



As coisas estão finalmente acontecendo para Brittany Howard e seus companheiros de banda, que formam a Alamaba Shakes. Desde o ensino médio, Howard quis ter uma banda. E foi aos poucos juntando um grupo de pessoas, que sonhavam em fazer parte da cena musical de Alabama, que, digamos, não é muito conhecida por ter uma cena musical forte assim. Mas enfim, essas eram as pretensões iniciais da banda que acabou por se tornar Alabama Shakes. No início, naquela fase de conhecimento mútuo entre os integrantes e afinidades, eles começaram a fazer pequenos shows de covers, tais como Led Zeppelin e AC/DC. No início de 2011, eles foram para o estúdio, de onde saiu as 11 faixas desse surpreendente álbum de estréia, Boys & Girls.

Com um som bastante enraizado no soul, southern rock e no blues, e graças às performances incríveis (vide youtube) da frontwoman Howard, Boys & Girls já era muito antecipado. Principalmente depois de quase todos os shows esgotados, mais de quarenta mil fãs no Facebook, diversos vídeos no youtube, participação em programas de TV e, agora, sendo a banda de suporte para a primeira turnê solo de ninguém menos que Jack White. É, Howard, as coisas estão dando certo, não é? E segundo a própria Howard, “quatro meses atrás eles não conseguiam nem arrumar um show na cidade natal”.



Pois não poderia ser de outra forma com um álbum de estréia tão forte e solido como Boys & Girls, mostrando uma banda já com personalidade, tocando com convicção e sentimento, emoções estas que triplicam quando somada à voz incrível de Brittany Howard, que nos faz recordar de Janis Joplin e em alguns momentos Amy Winehouse. E é difícil comparar a elas, mas Howard se impõe. A começar pela faixa de abertura e também primeiro single do trabalho “Hold On”, que começa lentinha, mas que aos poucos, com a junção da guitarra com a voz ficando cada vez mais potente, explode num refrão incrível. De acordo com a passagem das músicas, vamos vendo que não há apenas uma ou duas músicas de destaque. Cada faixa tem sua qualidade acima da média e brilha por si só, como é o caso de “I Found You”, “Hang Loose”, com um pianinho muito bom, ou “Rise to The Sun”.



Mas é realmente com “You Ain’t Alone” que a coisa fica completamente espetacular. Ela tem é puxada com aquele blues que vai quase se arrastando, e a voz de Howard é um show à parte. Cada momento ela leva sua voz mais longe ainda. Não foi à toa que “You Ain’t Alone” foi a faixa que praticamente tirou Alabama Shakes do anonimato, atraindo a atenção de empresários. É uma das faixas que podia rolar por mais de sete minutos, entrecortados por solos de teclado e guitarra, recheando ainda mais o poder vocal de Howard. Os quase cinco minutos de música parecem poucos.



“Goin’ to the Party”, por sua vez, tem um clima rural country, que enriquece ainda mais o álbum. “Heartbreaker” faz jus ao título e é simplesmente de partir o coração, linda e ainda se encaixa perfeitamente com a faixa título do disco, “Boys & Girls”, uma parece ser a sequência lógica da outra. O álbum ainda tem grandes momentos com as faixas “Be Mine”, principalmente com seu final explosivo, e “I Ain’t The Same”, ambas mostrando os momentos mais rock da banda.

O ponto fraco fica pela produção, que poderia ser um pouco melhor, mas como álbum de estréia já está muito bom. Outra coisa também é que parece que a banda está descobrindo caminhos juntos, em algumas faixas eles poderiam esticar mais, o disco, que tem trinta e oito minutos, poderia pular para em torno de cinqüenta com prazer.

Mas enfim, Alabama Shakes é uma estréia empolgante de uma banda que ainda tem tudo para crescer e explodir, combinação perfeita do passado e do futuro, blues e rock. Vamos torcer para que sigam no caminho certo. E mais: queria muito ver uma reunião de Jack White com eles na turnê que se aproxima. Vamos esperar por algo no youtube.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Novo clipe de Jack White, "Sixteen Saltlines"



Começou o mês de abril e enquanto ele vai tomando seu curso, vai se aproximando os lançamentos mais aguardados do ano. Spiritualized, com seu novo álbum Sweet Heart Sweet Light e a tão esperada estréia em carreira solo de um dos melhores compositores das últimas décadas, Jack White, com Blunderbuss. Já fiz um post sobre o incrível e impactante clipe de "Hey Jane", do Spiritualized.

E agora, pra apimentar mais a espera, Jack lançou um clipe para a faixa “Sixteen Saltlines”, que ele já havia tocado no programa Saturday Night Live. O clipe, dirigido por AG Rojas, é muito estranho, cheio de crianças e adolescentes em diversos momentos sem noção. Jack White aparece algumas vezes durante o clipe, principalmente no final apoteótico. Confira:

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Cloud Nothings Pitchfork Weekly



Cloud Nothings é a banda que figura no Pitchfork Weekly. Eles tocaram, numa sala abandonada, “No Sentiment”, uma das melhores faixas do seu novo e muito bem recebido álbum Attack on Memory. Muito bom. Performance cheia de vigor, confira: