Mostrando postagens com marcador Dion. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dion. Mostrar todas as postagens

sábado, 25 de abril de 2020

O Blues aposta na união: lá vem aí John Primer, Bob Corritore, Dion e Joe Louis Walker


        No auge do isolamento social ao redor do mundo, que impede os familiares, amigos e trabalhadores de diversos setores, inclusive o artístico, de se reunirem e tocarem suas próprias vidas, o mundo do blues se preparou para tomar o mundo de inveja em meio à pandemia de coronavírus. Enquanto nós só podemos fazer lives solo, por coincidência ou não, nos próximos meses vem uma sequência de lançamentos de artistas que usaram e abusaram da reunião de amigos fazendo e compartilhando aquilo que amam: o blues.

        O primeiro desses projetos é encabeçado por uma dupla já bastante conhecida no cenário do blues: o guitarrista John Primer e o incansável gaitista Bob Corritore. Dois grandes nomes contemporâneos do Chicago Blues, eles lançam no início de maio mais um álbum juntos (o terceiro), com o título de The Gypse Woman Told Me, claramente inspirada pela música de Muddy Waters. Outros nomes que integram a banda colaborativa são Billy Flynn, Kid Andersen, Bob Welsh, Jimi “Primetime” Smith, dentre outros. Eles liberaram a faixa título como um aperitivo do que vem pela frente.





        Outro lançamento que promete é o novo trabalho do cantor, compositor e guitarrista, Dion, membro do Hall da fama do Rock. Apesar de não ser um artista estritamente do blues, Dion possui alguns álbuns muito bons, inteiramente dirigidos ao gênero, como Bronx In Blue (2006), Son of Skip James (2007), Tank Full of Blues (2011) e New York is My Home (2016). O novo trabalho é chamado Blues With Friends e é bem ambicioso em relação aos colaboradores, que vão do novo ao antigo: Joe Bonamassa, Jeff Beck, Billy Gibbons, Sonny Landreth, Paul Simon, Samantha Fish, Rory Block, Bruce Springsteen, entre outros. “Eu precisava pegar os melhores guitarristas e músicos vivos de cada geração, de toda variação do blues”, diz Dion. E não se trata de um álbum de covers de blues, mas sim de músicas autorais compostas por Dion entre o final de 2019 e início de 2020. Duas coisas para deixar mais na vontade; a primeira, a nota escrita pelo próprio Bob Dylan sobre o álbum: “Dion knows how to sing and he knows just the right way to craft these songs, these blues songs. He’s got some friends here to help him out, some true luminaries. But in the end, it’s Dion by himself alone, and that masterful voice of his that will keep you returning to share these blues songs with him.Em seguida, ficamos com a primeira música do disco, “Blues Comin’ On”, com Joe Bonamassa.





        O terceiro lançamento da lista de reunião entre amigos e colegas é Blues Comin’ On (mesmo nome da nova música de Dion, mas aparentemente sem relação entre elas), do guitarrista de blues-rock Joe Louis Waker. O disco será lançado em junho, mas já tem um aperitivo. Louis Walker divulgou “Old Time Used To Be”, acompanhado por Keb’ Mo’. Outros nomes que se juntam a Joe Louis Walker são Eric Gales, Albert Lee, Mitch Ryder, Lee Oskar, dentre outros.



terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Melhores Álbuns de 2016: Parte II





31. Lucky Peterson - Long Nights

Como a própria capa de Long Nights estampa: "Este é Lucky às três da manhã, aquele único estilo elétrico de guitarra é acrescentado por um trabalho acústico, de slide, bem como piano". Propaganda sincera, afinal, essa equação fica a cargo de Lucky Peterson que é um dos principais nomes do  blues contemporâneo. Então, pode ter certeza que vale a pena. E realmente, essa alternância entre os estilos do blues faz Long Nights ser um dos melhores discos da carreira de Peterson.





 32. Duke Robillard - Blues Full Circle
  
Duke Robillard, vencedor de seis Blues Award, já toca blues há muito tempo. Na década de 1970 ele era líder da banda Roomful of Blues. Então, como o título do álbum já entrega, Robillard quis completar o círculo do blues, mostrando desde composições novas às do início da sua carreira. O resultado, sobretudo quando acompanhado por convidados especiais como Jimmie Vaughan, Sugar Ray Norcia e Kelley Hunt, é ótimo. Como o próprio Robillard diz na nota de lançamento do disco: "just straightfoward small band, old school blues". Tá bom demais.









 33. Alabama Mike - Upset The Status Quo


Alabama Mike (nome artístico de Michael Benjamin) é mais um nome da cena do blues a lutar duro pra conquistar seu espaço. Até abraçar a carreira como músico, o então motorista de caminhão passou, em 1999, a ser um cantor de soul e blues, conseguindo abrir sua própria gravadora em 2009, a Jukehouse Records. Através dela, Alabama Mike lançou dois discos e agora chega ao terceiro, com Upset The Status Quo, que mostra um pouco das facetas de quem iniciou o contato com a música no coral de Igreja, em Talladega, Alabama. Além disso, a qualidade lírica e vocal que Alabama Mike impõe a algumas dessas faixas faz de Upset The Status Quo um lançamento bastante interessante e que vale a pena ser conferido. 









34. Moreland And Arbuckle - Promised Land Or Bust

Energia do início ao final. Moreland and Arbuckle fazem um blues-rock intenso. Sem enrolação ou enfeites, a banda parece tocar de sua própria garagem. Com certeza vale a pena conferir e balançar bastante a cabeça. Mas não se engane, Promised Land or Bust é um grande salto na carreira de Moreland And Arbuckle. Anote aí para ficar de olho.










35. Mike Zito - Make Blues Not War

Esse também é um álbum de blues-rock liderado por um ótimo guitarrista. Alguns solos são de tirar o fôlego, como "Bad News is Coming". Zito procura mesclar algumas faixas que são um blues-rock mais direto e tradicional com outras voltadas para um público mais amplo. As do primeiro tipo são as melhores, como é o exemplo da faixa título, "Make Blues Not War"






36. Hard Swimmin' Fish - True Believer

Podemos simplesmente que o blues de Hard Swimmin' Fish é um tanto diferente dos outros. A miscelânea de influências é tão grande que às vezes parece que estamos escutando alguma música perdida de Jimi Hendrix. Mescla blues clássico, blues-rock, rockabilly jazz e tudo mais. Mistura bem interessante.








37. Charles Bradley - Changes

No Brasil, a grande maioria só vai conhecer Charles Bradley pela trilha sonora da novela da globo, que fez a música "Changes" um hit nacional. Mas há muito mais no disco do que simplesmente um hit. O soul de Bradley é de extrema qualidade e a cada momento o alcance de sua voz surpreende. Maravilha.







38. Kenny "Big Boss" Wayne - Jumpin' & Boppin'

O pianista e vocalista Kenny "Big Boss" Wayne é um dos grandes nomes do boogie e do R&B. É o blues pra festejar. Com uma seleção de músicas originais, Big Boss Wayne homenageia as lendas do gênero, como Louis Jordan, Fats Domino e Ray Charles. Em Jumpin' & Boppin' o difícil é ficar parado. Não achei nada no youtube, mas confira no Spotify e especialmente "Blackmail Blues".




39. Dion - New York Is My Home


New York IsMy Home é um tipo de consagração para Dion, que ultimamente tem se dedicado a fazer um blues “made in Bronx”. Além disso, é um lembrete de alguém cuja presença nem sempre foi tão marcante como deveria, mas que nunca se retirou de cena em mais de cinquenta anos de carreira. Dion está na ativa, felizes aqueles que se dão conta de sua presença e se dispõem a ouvi-lo.








40. Mitch Kashmar - West Coast Toast

Mitch Kashmar é um dos grandes representantes do blues da costa oeste dos Estados Unidos. No seu terceiro pela Delta Groove (que tem o costume de lançar ótimos artistas), Kashmar mostra toda sua habilidade com a gaita, inclusive com direito a três instrumentais, nas quais ele detona nos solos e no ritmo.




Parte I (50 à 41)



quinta-feira, 30 de junho de 2016

Playlist Filho do Blues-2016: os primeiros seis meses





Os seis primeiros meses de 2016 chegam ao fim no dia de hoje. Muita coisa boa já rolou até aqui e muito mais nos é prometido para os seis meses finais. Como uma retrospectiva parcial, o Filho do Blues criou uma playlist no Spotify para selecionar as melhores músicas que apareceram até agora. Foram escolhidas 53 faixas nos primeiros seis meses do ano. Nos meses restantes, nós continuaremos incluindo novas músicas à playlist, por isso, siga-nos e fique por dentro das novidades. 




Dessa primeira metade do ano, o maior destaque, positivo e negativo, não poderia ser outro senão David Bowie. O lançamento de Blackstar seguido por sua repentina e surpreendente morte certamente foi o evento que já nos primeiros dias de janeiro marcou todo o ano de 2016. Foram escolhidas quatro músicas de Blackstar, além da faixa título, também escolhemos para integrar a lista “’Tis a Pity She Was a Whore”, “Dollar Days” e, claro, “Lazarus”. O colaborador e amigo de longa data de Bowie, Iggy Pop, também deu as caras e lançou um grande álbum em colaboração com Josh Homme, do QOTSA, do qual “Gardenia” e “Break Into Your Heart”. PJ Harvey, em seu novo disco The Hope Six Demolition Project, nos surpreendeu com as faixas “The Wheel”, sobre a crise dos refugiados, e “The Ministry Of Social Affairs”. Outros álbuns do rock surgiram, como novos lançamentos de Weezer (White Album), Tindersticks (The Waiting Room) e Suede (Night Thoughts), dos quais escolhermos, respectivamente, “King of The World”, “Hey Lucinda” e “I Can’t Give Her What She Wants”. Confesso, no entanto, que na esfera de música nacional não chegamos a ouvir muita coisa nova e legal, restringindo ao novo álbum de Clarice Falcão, Problema Meu, do qual selecionamos duas faixas, “Marta” e “Banho de Piscina”
selecionamos
 

No campo do blues/jazz/gospel é que boa parte do ano foi reservada e os destaques são muitos, a começar pelo álbum My Road, de Bob Margolin, do qual tivemos muita dificuldade em selecionar apenas três, que foram “Bye Bye Baby”, “My Whole Life” e “Heaven Mississippi”. A mesma dificuldade foi sentida em outros discos, como Let Me Get By, de Tedeschi Trucks Band, tendo escolhido “Let Me Get By” e “Right On Time”, mas podendo ter escolhido do mesmo álbum várias outras. Mais um grande destaque foi o disco de John Long, Stand Your Ground, do qual não tivemos outra opção senão selecionarmos três faixas: “Climbing High Mountains (Trying to Get Home)”, “Red Hawk” e “No Flowers For Me”. O novo álbum de Eric Clapton, I Still Do, “Spiral”, “Somebody’s Knockin’” e “Alabama Woman Blues”. Também fui obrigado a escolher três faixas de All For Loving You, novo álbum da The Alexis P. Suter Band, “Can’t Find a Reason”, “Don’t Ya’ Tell Me” e a versão mais incrível de “Let It Be” que você pode ouvir (sem contar com a original). Tivemos também mais um grande lançamento de Mavis Staples, do qual selecionamos a incrível “History, Now” e “Action”. A velha guarda de Dion está representada pelas faixas “Ride With You” e "Can’t Go Back to Memphis”, do seu novo álbum New York Is My Home. Um dos maiores guitarrista do blues rock também está presente, claro, com Joe Bonamassa mandando “This Train” e “You Left Me Nothing But the Bills and The Blues”. O blues progressista do professor Big Harp George, em Wash My Horse In Champagne, está garantido com “My Bright Future” e “I Ain’t The Judge of You”. Lucky Peterson, devido a seu disco Long Nights, conseguiu seu lugar com “Earline” e
Waiting On You”, bem como a dupla poderosa composta por Big Jon Atkinson e Bob Corritore, com a clássica cover de Lightnin’ Hopkins, “Mojo Hand” e a incrível “Somebody Done Changed The Lock on My Door”, ambas do álbum House Party At Big Jon’s. O blues potente de Alabama Mike garantiu presença com Upset The Status Quo, faixa título de seu novo álbum, e “Fight for Your Love”. O blues-rock de Moreland & Arbuckle, com o álbum Promised Land or Bust, ficou com “Mean And Evil” e “Woman Down In Arkansas”. O sofisticado jazz de Gregory Porter teve lugar com “Take Me To The Alley” e “In Fashion”, ambas do seu novo e belo álbum Take Me To The Alley. A coletânea God Don't Never Change: The Songs of Blind Willie Johnson teve três representantes, "Mother's Children Have a Hard Time", executada por The Blind Boys of Alabama, "Trouble Will Soon Be Over", por Sinéad O'Connor, e "Jesus is Coming Soon", por Cowbow Junkies.


 Outros álbuns também chamaram atenção, mas ficaram com apenas uma faixa representante. É o caso de RB Stone, com a ótima música “Some Call It Freedom”, do álbum Some Call It Freedom (Some Call It The Blues); Boo Boo Davis, “The Snake”, de seu disco One Chord Blues; Toronzo Canon, o guitarrista de blues de Chicago, com a faixa “Walk It Off”; e Kenny “Blues Boss” Wayne, com “Blackmail Blues”, do seu novo álbum Jumpin’ & Boppin’. A banda Dinosaur Jr só aparece com “Tiny” porque o restante do álbum ainda não foi lançado, chamado Give a Glimpse Of What Yer Not, que com certeza terá alguma outra faixa em breve. 
 

Acho que é isso, pessoal. Sintam-se convidados a seguir a playlist e ficar acompanhando as novidades. Sintam-se à vontade também em dar sugestões nos comentários. Muitos desses álbuns ainda não tiveram resenhas publicadas no site, alguns ainda terão, outros, infelizmente, não. Quisera eu ter tempo de escrever todas elas! 

E que venham os seis meses restantes de 2016!



quinta-feira, 3 de março de 2016

Resenha: Dion - New York Is My Home




                O guitarrista Dion está na ativa há quase tanto tempo quanto o Rock n’ Roll. Iniciando a carreira no final dos anos 50, Dion foi um dos maiores representantes do chamado doo wop de Nova York. Desde então, o guitarrista, natural do Bronx, flertou com o pop, o blues e o R&B, numa carreira de mais de cinquenta anos, naturalmente cheia de altos e baixos. Atualmente, no entanto, Dion está nas alturas, embalado por uma sequência de mais de dez anos de ótimos lançamentos, todos eles com um elemento em comum: o blues e o folk-rock. Desde de Bronx in Blue, de 2005, Dion já brilhou novamente com Son of Skip James, de 2007, Tank Full Of Blues, de 2012 e agora, aos 76 anos, presta uma singela homenagem à sua cidade natal com o disco New York Is My Home.

                O disco começa com o rock da divertida “Aces Up Your Sleeves”, que já mostra que Dion está com a voz melódica e firme e os solos de guitarra em ótima forma. Já com “Can’t Go Back To Memphis”, um blues clássico sulista, Dion encarna um personagem endiabrado que não pode voltar para sua cidade porque todos os policiais e padres sabem o seu nome e por isso ele tem que ficar por aí rodando. Blues puro. A faixa que dá título ao álbum, a folk “New York Is My Home”, a mais calma do disco, é um belo dueto com outro cantor bastante ligado à “cidade que nunca dorme”, Paul Simon. Uma bela homenagem à frenética cidade. Em “The Apollo King” a festa volta com tudo, lembrando o rock dos anos 50 de Chuck Berry; a letra celebra a vida do saxofonista de R&B, Big Al Sears, membro da banda da lenda Duke Ellington.




                “Katie Mae”, uma das duas covers do álbum, e também uma das melhores faixas do álbum, Dion revisita o clássico de Lightnin’ Hopkins, criando uma versão que sem dúvida possui vida própria. Depois de “I’m Your Gangster Of Love”, vem mais uma original de Dion que é puro blues. “Ride With Me” é uma das mais intensas do álbum, como já sugere os primeiros segundos da música, o motor de uma moto sendo ligado e dando partida. Durante todo o tempo a música é só movimento, ação, força, ou seja, toda a jovialidade do velhinho de 76 anos. A vitalidade continua presente na faixa seguinte, “I’m All Rocked Up”. O disco caminha para o final com mais uma homenagem; em “Visionary Heart”, que lembra um pouco algumas baladas de Bruce Springsteen, Dion imagina uma carta para Buddy Holly (eles estavam juntos em turnê quando Buddy Holly, The Big Bopper e Ritchie Valens morreram no acidente de avião em 1959). Dion se refere a esse triste episódio na letra, “the day the music died”. Para finalizar, uma versão de “I Ain’t For It”, originalmente por Tampa Red.

                New York IsMy Home é um tipo de consagração para Dion, que ultimamente tem se dedicado a fazer um blues “made in Bronx”. Além disso, é um lembrete de alguém cuja presença nem sempre foi tão marcante como deveria, mas que nunca se retirou de cena em mais de cinquenta anos de carreira. Dion está na ativa, felizes aqueles que se dão conta de sua presença e se dispõem a ouvi-lo.




quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Melhores Álbuns de 2012 - Parte II

30. Bruce Springsteen - Wrecking Ball


Bruce Springsteen prova mais uma vez que não é chamado de The Boss à toa. Com músicas que mostram autoridade e, como sempre, traduzem o “espírito do inconsciente coletivo americano”, Wrecking Ball tem os dois lados de Bruce, com belas músicas como “Jack Of All Trades” e grandes canções de arena como “Land of Hope and Dreams” e “We Take Care of Our Own”.




29. Dion - Tank Full of Blues


Colocar um pouco de Blues nessa lista para mostar um pouco de respeito ao nosso pai, não é? E Dion faz isso de forma sincera por meio de um material próprio com boas músicas de blues, como a faixa que dá título ao álbum, ou uma homenagem a Robert Johnson, como “Ride’s Blues”




28. Paul McCartney - Kisses On The Bottom


Kisses On The Bottom não é um álbum de rock, nem de jazz, nem de blues. É o álbum de um amante da música prestando homenagem aos seus mestres. É um testamento do passado, que, através de seu legado, transborda de cada uma das músicas. Belo e singelo. Boa jogada, Paul.




27. Cate Le Bon - Cyrk


A voz dessa bela gaulesa é o grande trunfo e charme de Cyrk. Misturando um rock alternativo com um psicodélico dos anos 60, Cate Le Bom se viu muitas vezes comparada à legendária Nico. Se por vezes a comparação parece exagerada, em outras canções Cate mostra todo sua qualidade, beleza e profundidade, como em “Puts Me to Work”, “The Man I Wanted” ou “Fold the Cloth”.




26. Band of Horses - Mirage Rock


A expectativa para Mirage Rock, sequência de Infinite Arms, de 2010, era grande e o resultado decepcionou um pouco. Porém, Mirage Rock ainda possui boas canções que conseguem sustentá-lo, como “Knock Knock”.




[35 - 31: Menções Honrosas]