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sábado, 29 de dezembro de 2012

Melhores Álbuns de 2012 - Parte VII

5. Dinosaur Jr - I Bet On Sky


No geral, I Bet On Sky é a prova de que uma banda “velha” e “ultrapassada” ainda pode produzir ótimos discos. Os solos de guitarra, como era de se esperar, são um espetáculo à parte, sensacionais. Não é o melhor da carreira deles, mas longe de ser ruim ou irrelevante, muito pelo contrário, I Bet On Sky surge no melhor momento, pois já estava com saudade de ouvir tanta coisa boa assim. Pode mandar mais, pessoal!



4. Damien Jurado – Maraqopa


Maraqopa é uma coleção forte de músicas bem variadas que, devido às suas formas, detalhes, arranjos, trazem em cada faixa um banho especial e gostoso em forma de música. Ele tem um equilíbrio difícil de encontrar, todas as músicas são acima da média e tem seu quinhão de brilhar os olhos. Maraqopa é o álbum onde Jurado conseguiu juntar suas melhores características, transformando-se no seu melhor trabalho até hoje. E tendo sido lançado no ano em que marca 15 anos do lançamento do seu primeiro disco, Waters Ave S., é um alívio ver Jurado com tanto vigor e criatividade renovada como ele se apresenta aqui.



3. Neil Young & Crazy Horse - Psychedelic Pill


Psychedelic Pill é, literalmente, uma viagem e vai de encontro ao conceito de se escutar música no século XXI, no qual as pessoas sempre sem tempo e com muita pressa, preferem várias músicas curtas para acompanhá-las no caminho entre uma coisa e outra. É um álbum perfeito para se ouvir na estrada, no banco do passageiro, devaneando com o olhar através janela, pelas planícies, serras e plantações, enquanto o cavalo louco pisa no acelerador e deixa-se levar. Ou, como o próprio Uncle Neil respondeu hoje mais cedo para um fã que perguntou o que esperar do primeiro show de Neil & Crazy Horse: “bring oats and smell the horse”. Ou seja, traga aveia e cheire o cavalo.



2. Jack White – Blunderbuss


Ao mesmo tempo em que se conhece o trabalho de Jack de muito tempo, a primeira audição de Blunderbuss é tomada por uma sensação nova e inesperada. A voz é a mesma, o jeito de cantar é o mesmo. Ainda assim, parece que Jack está totalmente revigorado, renovado e à vontade com essa liberdade criativa, finalmente! Os arranjos, as variações musicais, os diversos estilos presentes no álbum, que vão desde o clássico Stripes, até rock dos anos 50 e folk, são coisas que seria impossível alcançar com o White Stripes. Blunderbuss é o resultado de um grande compositor inspirado e motivado com sua música. Melhor material que Jack lançou desde o clássico Elephant, dos Stripes, em 2003. Um álbum para ficar ouvindo repetidamente.



1. Spiritualized - Sweet Light Sweet Heart

Depois de muita espera, finalmente saiu Sweet Heart Sweet Light, sétimo álbum da banda Spiritualized. E, acredite, o resultado é incrível. Mas, como diria nosso amigo Jack, vamos por parte. No catálogo, através de mais de vinte anos de banda, Spiritualized conta com dois clássicos que se poderia dizer que marcou uma década. Nos anos 90, mais precisamente em 1997, Spiritualized surpreendeu o mundo e até hoje surpreende (eis os clássicos) quem se depara com o disco Ladies And Gentleman We Are Floating In Space. O som espacial, experimental, psicodélico, barulhento e melódico que a banda criou nesse álbum, enfim, toda a atmosfera ainda faz deste disco o mais forte e marcante da carreira da banda (vide a faixa título e “Broken Heart”). Depois, já passado alguns, em 2001, foi a vez de Let it Come Down, acrescentar mais texturas e belíssimas faixas à bagagem, porém, num tom menos experimental. Eis que, na nova década, Spiritualized apresenta o álbum que daqui a alguns anos tem tudo para ser chamado de o clássico da banda na década.

É difícil separa a concepção de Sweet Heart Sweet Light do trabalha antecessor, o Songs In A&E. Para isso temos que abrir um longo parêntese sobre o drama de saúde vivido pelo seu líder Jason Pierce. Nos cinco anos que passaram entre Amazing Grace, de 2003, e Songs In A&E, Pierce foi diagnosticado com dupla pneumonia, chegou a ficar em coma e preso à máquinas para mantê-lo vivo (por isso o genial, emocionante e simples arranjo de um balão de ar na faixa “Death Take Your Fiddle”). Enfim, Jason Pierce acabou se recuperando e ele lançou lindo e emocionante Songs In A&E, apresentando um som que, aos parâmetros do Spiritualized, poderiam ser considerados simples e pop, mas igualmente belo. Mas quis o destino que logo antes de começar o próximo álbum, Pierce adoecesse novamente, desta vez no fígado. Ele acabou aceitando um tratamento experimental à base de novas drogas e praticamente todo Sweet Heart Sweet Light foi feito sob os efeitos dessas drogas.

Inclusive esse drama está traduzido, além dos contextos das faixas, na própria capa estranhíssima do disco, simplesmente escrito: Huh? Em uma entrevista à Pitchfork, Pierce contou sobre a escolha e ainda falou um pouco mais sobre gravar o álbum nessas condições. Ele começa dizendo que o próprio disco seria chamado Huh?, mas pensou melhor e não conseguiu imaginar as pessoas dizendo “você pegou o novo disco, Huh?” e a resposta “Huh?”. Então ele se inspirou no White Album, dos Beatles, onde tinha a capa toda branca e só o nome The Beatles, que acabou sendo o nome pelo qual os fãs se referiram a ele. Sobre o porque de chamá-lo de Huh?, Pierce diz que é porque na ocasião ele não sabia realmente o que estava fazendo, gravando um disco com todas aquelas drogas, pílulas e injeções. E é mais ou menos o que causou no cérebro dele: Huh?

Enfim, vamos ao que interessa. Abre logo com o single principal “Hey Jane”, uma odisséia incrível com quase nove minutos de duração, cheia de tensões, que vai aumentando a cada estrofe. No meio, depois de muito noise, tem uma parada estratégica, para depois voltar com tudo para o fim estelar. O vídeo é o grande exemplo disso, uma combinação perfeita entre música e ação. Quanto à letra, soa um Pierce novo e cheio de vontade, “show them what you can do”. Em alguns momentos as letras parecem simples e bestas, como “My mother said when she got so concerned / don’t play with fire and you’ll never get burned”, em “Too Late” ou "Jesus won't you be my radio", mas que funcionando em todo o contexto, é só fechar os olhos e viajar.



“Little Girl” é como se os pesadelos voltassem e começa já estraçalhando tudo o que tem por dentro “sometimes i wish i was dead, cause only a living can feel the pain “. Essa dualidade está presente em todo o álbum, em vários momentos brilhando um amor renovado à vida, e em outros a sombria presença da morte e da dor, a qualquer momento. Musicalmente, a estrutura é bem definida, refrão repetitivo e pop. Jason Pierce chegou a dizer que em Sweet Heart Sweet Light ele não estaria preocupado em fazer música experimental, ele somente juntou todas suas influências musicais em uma única coisa, e que seria provavelmente o mais pop trabalho de Spiritualized. Bem, apesar de ter algumas assim, das dez faixas, 5 ultrapassam os seis minutos em viagens épicas e quase sobrenaturais.

“Get What You Deserve” é uma experiência de sons, praticamente sem bateria, só com teclados, guitarras, instrumentos de sopros e violinos, tudo numa mistura só, que só Spiritualized pode condensar. “Too Late” é a balada, com um belo e melódico refrão. “Headin’ For The Top Now” é outro dos vários pontos altos do álbum, em mais uma viagem sonora de oito minutos, cheia de efeitos de guitarra ensurdecedores que quase encobrem a voz de Pierce. Por isso que a mixagem demorou tanto tempo. “I Am What I Wam” tem uma batida meio blues-gospel cheio de noise, especialmente pelo acompanhamento do backing vocal feminino. Mais um ponto alto, seguido por outro. “Mary” é belíssima, com a voz de Pierce soando doída, cansada e entregue.



As duas últimas faixas do álbum evocam várias vezes o nome de Jesus, em súplicas, orações e medos. Normal para quem esteve tão perto da morte. Especialmente a faixa final, “So Long You Pretty Things”, que começa com uma súplica “help me, Lord, help me, Jesus” enquanto tudo vai ficar grandioso e Pierce se despede: “so long you pretty things, God save your little souls”. Divino.

Pronto, parei. Sweet Heart Sweet Light é por fim um álbum que todo fã de Spiritualized esperava: grandioso, genial e equilibrado. Ainda bem que Pierce está finalmente curado e pronto para nos entregar essa pérola. Continue assim e que o próximo não demore tanto. Agora, licença, que eu vou escutá-lo de novo. Até mais.




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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Melhores álbuns de 2012 - Parte VI

10. Fiona Apple - The Idler Wheel Is Wiser Than the Driver of the Screw and Whipping Cords Will Serve You More Than Ropes Will Ever Do


Lançado após sete anos de Extraordinary Machine, não tem apenas o nome grande, pois é também um ótimo álbum, talvez mesmo o melhor da carreira pequena, mas bem sucedida de Apple. O disco é todo construído em cima de sua voz, acompanhada por piano e o percusionista Charley Drayton, algumas dão maior ênfase ao piano, outras à percussão, diferente dos seus trabalhos anteriores, que tinha uma estrutura mais formal e acessível.




9. Willis Earl Beal - Acousmatic Sorcery


Ao final do disco, ainda ficamos uns segundos parados tentando assimilar novamente toda a jornada, até que apertamos o play novamente. Caso não aperte ou não consiga nem chegar ao final, tudo bem, mas uma coisa é certa, não há ninguém por ai como esse negro de Chicago chamado Willies Earl Beal, que finalmente saiu do anonimato, por merecimento. Mas provavelmente nunca deixará de ser um “outsider”. Muito menos deseja sê-lo.




8. Alabama Shakes - Boys & Girls


Alabama Shakes é uma estréia – a melhor do ano, por sinal – empolgante de uma banda que ainda tem tudo para crescer e explodir, combinação perfeita do passado e do futuro, blues e rock. Vamos torcer para que sigam no caminho certo.




7. Gary Clark Jr. - Black and Blu


Gary Clark Jr estréia para o grande público com um ótimo disco, cheio de grandes músicas, tornando-se numa das grandes revelações do ano, com certeza. Enquanto existir artistas que ainda acreditam na sua essência o blues permanecerá ecoando por tempo indeterminado.




6. Grizzly Bear – Shields


Com Shields, Grizzly Bear realmente atingem o máximo da potencialidade criativa, expondo belíssimas construções sonoras, impecavelmente arranjadas e com diversas texturas. Cada faixa dá uma impressão de imensa profundidade, sempre deixando algo ainda por explorar. Mas vou deixar de tentar teorizar de forma totalmente incompetente, e vamos falar das músicas em si.




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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Melhores álbuns de 2012 - Parte V

15. The Shins - Port of Morrow


Port of Morrow é por fim um álbum digno de The Shins. James Mercer está focado e se divertindo como nunca. Só dá um pouco de raiva dele por ele ter demorado cinco anos para nos entregar essas músicas.




14. Mark Lanegan - Blues Funeral


Depois de tantos anos sem o álbum solo e tendo participado de vários projetos paralelos, Blues Funeral acaba por ser uma ótima compilação de todas as faces de Lanegan. E afinal é a isso que se resume Blues Funeral.




13. Bob Dylan – Tempest


Tempest é a prova que Bob Dylan ainda tem muito material original e interessante para queimar, pois ele continua compondo como sempre e cantando pior do que nunca. Como isso nunca importou muito na música de Dylan, estamos no lucro.




12. Lee Ranaldo - Between The Times and Tides


Depois de tudo, há a sensação de prazer em cada uma das músicas. Aos 56 anos, Lee Ranaldo não precisa fazer mais trabalhos de vanguarda. Seu papel na revolução já foi feito com Sonic Youth. Between The Times and The Tides é um grande álbum para os apreciadores do gênero.





11. Leonard Cohen - Old Songs


É muito raro um artista e compositor manter um nível de qualidade por tantos anos, normalmente vai perdendo aos poucos o vigor, mas aqui Leonard Cohen parece mais renovado do que nunca, um ótimo álbum de um precioso gênio é o que sempre devemos esperar dele.




terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Melhores álbuns de 2012 - Parte IV

20. Soundgarden – King Animal


É em King Animal que Soundgarden, com Cornell, Cameron e companhia, carregam a quase uma hora de puro rock, numa junção equilibrada de heavy, punk, classic e hard rock, o que sempre foi um trunfo da banda.



19. Japandroids - Celebration Rock



Celebration Rock se trata de energia pura, com um tracklist muito conciso e forte, praticamente cada faixa com sua especialidade. É de fato uma celebração, celebração da vida, e, sobretudo, do Rock, que agradece bastante por esse álbum.



18. Islands - A Sleep & A Forgetting


Nick Thorburn conseguiu transformar sua dor universal, em A Sleep & A Forgetting. E esse é o grande desafio para álbuns muito pessoais assim. Ou as emoções ficam muito ligadas a somente ao autor, ou ele sucede em transformá-la e adorná-la em beleza em um álbum conciso e focado, o que faltou em alguns dos álbuns anteriores do Islands. Um triunfo de Thorburn e sua dor.



17. Dirty Projectors - Swing Lo Magellan



Descoberto quase no final do ano, não deu tempo nem de escrever uma resenha sobre o álbum. Mesmo assim, seria uma tremenda injustiça deixar Swing Lo Megallan fora da lista, por seus momentos de extrema originalidade e beleza.



16. The Walkmen – Heaven


Heaven apresenta The Walkmen bem mais sóbrio e maduro do que os primeiros trabalhos da banda. Pode não ser o melhor disco, embora talvez seja o mais prazeroso de se ouvir, cheio de sinceridade e conforto.




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domingo, 23 de dezembro de 2012

Melhores álbuns de 2012 - Parte III

25. Cloud Nothings - Attack On Memory


Um dos primeiros álbuns a se destacar no ano, o som de Cloud Nothings faz lembrar uma possível nova banda de um discípulo de Kurt Cobain. Attack On Memory pode ser ao mesmo tempo o terceiro ou o primeiro álbum de Cloud Nothings, você escolhe. Nos dois primeiros, era somente Dylan Baldi gravando umas músicas, colocando idéias aqui e ali. Dessa vez ele está com uma banda completa e melhor do que nunca. Attack On Memory é focado, é forte, é verdadeiro.


24. Disappears - Pre Language


Lá em 2010, Disappears apareceram fazendo um som cru de garagem, com guitarras altíssimas e sujas, além do noise que remete a um Sonic Youth não-progressivo. Em 2012, eles vão aos poucos garimpando um lugar cada vez mais relevante na cena alternativa. Diante de tanta coisa refinada – e algumas vezes interessante – é sempre bom voltar ao cru e limpar, ou sujar, os ouvidos.



23. Otto - The Moon 1111


The Moon 1111 é um álbum ambicioso de Otto, quase conceitual. Em alguns momentos chega a ser um pouco difícil para o ouvinte e, muitas vezes, é dispensável o entendimento literal das músicas. Em The Moon 1111 tudo é mais para o sonoro, para as sensações e ao imaginário, à liberdade da mente para levá-lo aonde quiser, pelo caminho que quiser e pelo modo que quiser.



22. Neil Young & Crazy Horse – Americana


Primeiro álbum de Neil Young de 2012, Americana foi a regravação de uma seleção de canções tradicionais do consciente coletivo americano a falta de critérios claros para as escolhas, exceto simplesmente “estas são as que Neil Young ficou com vontade de tocar”, deu um toque meio inconstante no álbum, algumas não são tão boas quanto outras. Mas mesmo assim em Americana há algumas interpretações que vale muito a pena.


21. Perfume Genius - Put Your Back N 2 It


Put Your Back N 2 It é no geral um álbum muito bom e, mais importante ainda, relevante, com músicas curtas e com altas cargas emocionais, que em alguns momentos até nos fazem refletir um pouco na forma do mundo e em seus valores de decência.



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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Melhores Álbuns de 2012 - Parte II

30. Bruce Springsteen - Wrecking Ball


Bruce Springsteen prova mais uma vez que não é chamado de The Boss à toa. Com músicas que mostram autoridade e, como sempre, traduzem o “espírito do inconsciente coletivo americano”, Wrecking Ball tem os dois lados de Bruce, com belas músicas como “Jack Of All Trades” e grandes canções de arena como “Land of Hope and Dreams” e “We Take Care of Our Own”.




29. Dion - Tank Full of Blues


Colocar um pouco de Blues nessa lista para mostar um pouco de respeito ao nosso pai, não é? E Dion faz isso de forma sincera por meio de um material próprio com boas músicas de blues, como a faixa que dá título ao álbum, ou uma homenagem a Robert Johnson, como “Ride’s Blues”




28. Paul McCartney - Kisses On The Bottom


Kisses On The Bottom não é um álbum de rock, nem de jazz, nem de blues. É o álbum de um amante da música prestando homenagem aos seus mestres. É um testamento do passado, que, através de seu legado, transborda de cada uma das músicas. Belo e singelo. Boa jogada, Paul.




27. Cate Le Bon - Cyrk


A voz dessa bela gaulesa é o grande trunfo e charme de Cyrk. Misturando um rock alternativo com um psicodélico dos anos 60, Cate Le Bom se viu muitas vezes comparada à legendária Nico. Se por vezes a comparação parece exagerada, em outras canções Cate mostra todo sua qualidade, beleza e profundidade, como em “Puts Me to Work”, “The Man I Wanted” ou “Fold the Cloth”.




26. Band of Horses - Mirage Rock


A expectativa para Mirage Rock, sequência de Infinite Arms, de 2010, era grande e o resultado decepcionou um pouco. Porém, Mirage Rock ainda possui boas canções que conseguem sustentá-lo, como “Knock Knock”.




[35 - 31: Menções Honrosas]

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Melhores Álbuns de 2012 - Parte I - Menções Honrosas

35. Brendan Benson - What Kind of World



Mesmo aquém dos grandes álbuns que Benson já tem na carreira, como Lapalco (2002) e The Alternative to Love (2005), What Kind of World ainda nos reserva belas composições, tais como o rock da própria faixa que dá título do álbum, ou a tocante balada “Bad for Me”, dentre outras.




34. The Rolling Stones – Grrr!


A principal razão deste disco triplo de coletânea estar presente nessa lista é os 50 anos de aniversário dos Stones. Os dois primeiros discos, cobrindo as décadas de 60 e 70, são claramente os pontos altos da coletânea. O disco três reserva duas canções inéditas dos Stones “Doom and Gloom” e “One More Shot”.




 33. Antony & The Johnsons – Cut The World


Pela teoria, por ser um disco ao vivo, Cut The World não deveria estar presente na lista. Mas, seria uma tremenda injustiça para com o álbum. Gravado totalmente com uma orquestra, o álbum é de uma beleza incrível, mesmo com as músicas antigas, que ganham nova alma nessas versões. Outro motivo irresistível, é a beleza de “Cut The World”, única faixa inédita do disco, que é simplesmente magnífica, poderia facilmente ser coloca em qualquer lista de melhores músicas do ano.




 32. Nada Surf - The Stars Are Indifferent to Astronomy



Com esse belo e poético título, Nada Surf é a prova de que nem tudo precisa abalar as estruturas da música para ser bom. Às vezes o simples e o pop também satisfazem.


31. Siba - Avante


Neste seu disco solo, Siba se reinventou. Há vários elementos de diversos estilos, sobretudo do rock, brega dos anos 70 e inclusive música africana, tudo com muita guitarra. Isso deixa clara a natureza do grande artista, que sempre continua a experimentar novos sons e caminhos, nunca se aquietando, em busca de novos horizontes.