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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Melhores Álbuns de 2011 - Parte II

35. BUSH – THE SEA OF MEMORIES



É um forte álbum de rock/pop, com musicas bem definidas e com refrãos marcantes, mas muita coisa mudou na cena musical entre o longínquo auge do Bush e o lançamento de Sea of Memories. No entanto, analisando-o isoladamente, a lista de músicas no álbum é uma das mais fortes da carreira de Bush, perdendo somente para Razorblade Suitcase e Sixteen Stone.





34. THE VACCINES – WHAT DID YOU EXPECT FROM THE VACCINES



Álbum bem interessante dessa banda que já no primeiro trabalho da impressão de que tem um bom potencial pela frente. Recebendo comparações com bandas como The Strokes, The Vaccines prova que pelo menos está em uma fase melhor que os companheiros nova-iorquinos. Vale a pena ficar de olho.





33. THURSTON MOORE – DEMOLISHED THOUGHTS



Thurston Moore se juntou com Beck, agora produtor, e resolveu abandonar os amplificadores e pegar o violão, em seu novo álbum Demolished Thoughts. O mérito aqui vai tanto para um como para outro. A diferença nesse caso é que um é com violão, outro com guitarra. Se você acha que isso é ruim, que deixa o álbum chato e previsível, está enganado. Os arranjos estão muito bem pensados e colocados no lugar exato.





32. MALE BONDING – ENDLESS NOW



Este trio londrino mandou muito bem no seu seguindo álbum. Com uma pegada punk e ao mesmo tempo melódica, pegando emprestado um pouco o estilo de cantar de J Mascis, do Dinosaur Jr, Male Bonding lança um álbum vigoroso e cheio de ótimas canções, como é o caso de “Bones”





31. THE WAR ON DRUGS – SLAVE AMBIENT



Slave Ambient, no geral, é um bom álbum, talvez se fosse mais focado numa proposta ele seria ainda melhor. Mesmo assim, a qualidade das suas melhores faixas faz ele se destacar mesmo com alguns acidentes de percurso.



Parte I (40 a 36)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

The War on Drugs - Slave Ambient



The War on Drugs é outra bela novidade. Tudo bem que não é muita novidade, pois o álbum de estréia, Wagonwheel Blues, de 2008, mas foi com Slave Ambient, de 2011, que eles conquistaram um público maior e ganharam notoriedade na cena musical independente. A banda faz uma junção muito interessante de dois estilos distintos, as super guitarras sônicas de Sonic Youth e My Blood Valentine, com as melodias e letras influenciadas por Bob Dylan.



Slave Ambient varia entre momentos majestosos e bem fracos. Essa inconsistência do álbum é o que faz que ele perca um pouco a força como unidade. A primeira metade tem uma seqüência arrebatadora, com belas e grandiosas canções, como é o caso da faixa de abertura, “Best Night”, com um ambiente muito bem trabalhado, sobretudo no final, quando toda a banda entra em sinergia em uma harmoniosa e confortável improvisação. “Brothers” segue num ritmo caloroso, com uma interessante melodia. “I Was There” é talvez o melhor momento do álbum, num ritmo bem blues, com uma gaita gostosa e ótima melodia. A letra também é muito boa, segue um fluxo seguro e fácil, desde a primeira vez nós parecemos estar familiarizados com ela. O ruim dela é que acaba de repente, é tão boa de ouvir que nos dá a impressão que irá continuar por tempos infindáveis.



A partir daí o Slave Ambiente começa a declinar aos poucos. “Your Love is Calling My Name”, mesmo com uma bateria muito oitentista, ainda é interessante, porém bem menos que as antecessoras. Depois começa uma das inúmeras faixas instrumentais, tentando criar um ambiente lúdico, porém eles foram bem mais eficientes construindo esse ambiente durante as próprias canções, como é o caso de “Come to The City”, onde nível volta a subir, com pegada semelhante às primeiras faixas, porém com um ritmo mais marcado pela bateria. Depois da mediana “It’s Your Destiny”, vem mais uma instrumental e então quando esperamos que o negócio vai esquentar novamente, “Baby Missiles” frustra com um som totalmente enraizado nos anos 80. Depois, para variar um pouco, mais uma instrumental. Pelo menos eles se despedem de forma bem digna, com “Blackwater”, dando um sentimento de que valeu a pena ter chegado até o final, sobrevivendo às idas e vindas do caminho.

Slave Ambient, no geral, é um bom álbum, talvez se fosse mais focado numa proposta ele seria ainda melhor. Mesmo assim, a qualidade das suas melhores faixas faz ele se destacar mesmo com alguns acidentes de percurso.