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sábado, 28 de dezembro de 2013

Melhores Álbuns de 2013 - Parte III



O grande desafio de bandas do tamanho de Black Sabbath voltarem a lançar material novo é se será realmente relevante para a carreira de uma banda com tamanho legado, ou seja, acrescentou algo ou apenas se repetiu e não fez a mínima diferença ter voltado ou não? Várias bandas contemporâneas de Black Sabbath nos anos 60 e 70 tentaram e falharam. Nesse sentido, 13 é um grande sucesso. Mesmo sem alcançar as glórias dos primeiros quatro discos, a banda consegue criar um conjunto de músicas que com certeza permanecerá como um registro relevante na carreira de Black Sabbath, carreira esta que é tão forte e influente, que chegou a influenciar os seus criadores mesmo quarenta anos depois.







Depois da agradável viagem no decorrer de Ghost on Ghost, podemos finalmente dar essa resposta: o gênio de Sam Beam foi capaz de, além de manter-se no topo com um grande álbum, ainda desenvolver-se ainda mais como cantor e compositor, mergulhando mais no mundo do pop, ou melhor, da música mais acessível ao público em geral, ao mesmo tempo em que inseria no seu som mais influências de outros estilos, como o soul, funk e jazz.








Muchacho é a completa realização de um grande compositor que finalmente se encontrou e amadureceu. Belíssimas, completas e complexas composições fazem desse um álbum irresistível, do início ao final, tornando-se artífice no que se refere ao trabalho de compositor.









O trunfo de Apanhador Só é que eles vão além do que as bandas brasileiras do estilo foram até o momento. Eles pegam o momento que Los Hermanos deixou e dão sequência, através de um experimentalismo muito interessante, bem pensado e criativo, utilizando-se de arranjos não convencionais, objetos, entre outros. Atualmente, é a melhor banda nacional na ativa e Antes que Tu Conte Outra comprova isso a cada segundo. 







Last Night On Earth é mais um trabalho grandioso que se acrescenta a seu riquíssimo legado que, sempre é bom lembrar, engloba toda a gloriosa carreira de Sonic Youth, sempre compondo ótimos clássicos. Last Night On Earth é, por fim, uma extensão de um guitarrista que sabe dobrar seu instrumento de trabalho como poucos. E é exatamente isso que transborda durante uma hora e quatro minutos, mesmo nos momentos menos empolgantes.






16. James Cotton - Cotton Mouth Man




Com a voz completamente acabada e pela carreira e legado que tem nas costas, James Cotton não tinha obrigação nenhuma de provar nada. Mesmo assim, aos 78 anos, esse grande gaitista, juntamente com uma grande equipe de convidados, prova que ainda tem muito a oferecer, tocando não só com a boca, mas com o coração.









Apesar do maior tempo de separação entre os álbuns de Deerhunter, Monomania é, por fim, um grande álbum de uma banda que já estava e se mantém no pico de sua produção criativa, que pode encarnar novos personagens em novos campos de exploração e, ainda assim, soar tão confortável e seguro quanto antes.





18. Nuno Mindelis - Angels & Clowns






A cena blues brasileira também está com tudo! Um dos maiores guitarristas do Brasil, Nuno Mindelis, veio com mais um ótimo álbum, Angels & Clowns, apresentando um estilo mais clássico de rock\blues, às vezes lembrando até mesmo Eric Clapton. Um grande disco, a despeito da capa horrível!





19. Manic Street Preachers - Rewind The Film




Rewind The Filme é realmente localizada na meia idade do Manic Street Preachers, que como a própria banda definiu em “Builder of Routines”: “in between acceptance and rage”. As duas facetas da banda. Em Rewind The Film eles resolveram aceitar esse lado mais sociável e adulto de suas composições, mesmo sem perder a revolta e a densidade na carga de suas letras, em detrimento do som mais cru e enérgico dos trabalhos anteriores, dos quais a banda é internacionalmente reconhecida. Pode não ser o melhor trabalho da banda, mas certamente há momentos aqui que fazem essa experiência ter valido muito a pena, além de abrir mais ainda um caminho sonoro para a banda.





20. Of Montreal - Lousy With Sylvianbriar



Lousy With Sylvianbriar é o álbum que Kevin Barnes finalmente conseguiu fazer para colocar Of Montreal no melhor estilo da banda, depois de alguns álbuns confusos e desconexos. 






MELHORES ÁLBUNS DE 2013 - PARTE II - DO 30 ATÉ O 21
MELHORES ÁLBUNS DE 2013 - PARTE I - DO 40 ATÉ O 31
MELHORES ÁLBUNS DE 2013 - MENÇÕES HONROSAS

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Assista ao novo clipe de Manic Street Preachers, "Anthem for a Lost Cause"



Manic Street Preachers lançou seu novo álbum no mês passado, com o suporte de dois ótimos clipes, a radiante “Show Me The Wonder” e a nostálgica “Rewind The Film”, que dá o título ao novo trabalho, sempre com uma grandiosa qualidade de roteiro e produção. Dando seqüência a esse trabalho videográfico, a banda acaba de lançar o seu terceiro e não menos belo clipe, “Anthem For A Lost Cause”. Enquanto o otimismo e a nostalgia dominaram os anteriores, dessa vez é o desespero que toma conta e mostra sua cara nesse curta metragem dirigido de forma magistral por Kieran Evans e acompanha o drama de uma jovem que passa por uma crise financeira após o término súbito do casamento, ambientado no contexto de uma greve dos mineiros no País de Gales, na época das políticas opressoras da ex-primeira ministra falecida recentemente Margaret Thatcher. Alguns cartazes são bem claros: “Thatcher Pays Police To Starve Kids". Aos poucos a personagem vai sendo obrigada a se desfazer dos móveis, discos e objetos pessoais para arrecadar dinheiro para conseguir cumprir as obrigações com os credores, até não restar mais nada a não ser a aliança de casamento e um colar, que ela acaba por vender e serve como uma libertação. Ao final, ela, desiludida com a situação toda, acaba se unindo ao grupo grevista, fazendo faixas de protesto. E o refrão servindo para ambas as situações. “take it / its yours / an anthem for a lost cause”. O plano de fundo para o clipe é tão importante que a música de fato só começa mesmo já perto da casa dos dois minutos. Assista a mais este novo registro: 



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Resenha Manic Street Preachers - Rewind The Film


Envelhecer é um tabu para todo mundo e, na música, a regra não poderia ser diferente. É uma etapa natural do ciclo de vida de uma banda ou de um artista e alguns deles sabem lidar muito bem com isso, enquanto outros tentam de qualquer forma se prender às fórmulas que funcionaram no passado, mas que não se encaixam mais nessa nova disposição, às vezes tanto externa quanto interna. O caso mais recente que podemos identificar é o novo disco da grande banda galesa Manic Street Preachers, que chega ao seu décimo primeiro disco, Rewind The Film, claramente na meia idade. Mas engana-se quem acha que é uma crise da meia idade. No máximo, pode ser considerado como o descobrimento de uma nova identidade, a qual eles decidiram agora dedicar um espaço maior para ver no que dá.

Para entender totalmente essa relação com o envelhecimento, é necessário conhecer a carreira do Manic Street Preachers, conhecida pela energia, violência, geralmente com veia política,e vigor no som e nas letras com muita sagacidade. Rewind The Film quebra a norma em relação às primeiras características, mas, quanto às letras, continuam tão afiadas como nunca. Rewind The Film também conta com participações especiais em algumas faixas, como Richard Hawley, Lucy Rose, e, a melhor de todas, a cantora conterrânea do País de Gales, Cate Le Bon. Mas vamos voltar o filme de Rewind The FIlm até o começo. Sem trocadilhos.



A faixa inicial apresenta já uma colaboração, da jovem cantora Lucy Rose, que faz o backing vocal e um trecho do refrão. Logo de começo, James Dean Bradfield faz a forte declaração introdutória: “I don't want my children to grow up like me”, e começa mais uma crítica à nossa vida em sociedade, enquanto vai dedilhando no violão. Embora tenha algumas diferenças, Rewind The Film foi concebido como um álbum “acústico”, enquanto no mesmo período a banda compôs outro disco, ainda sem título nem data de lançamento, com o seu som tradicional. “Show Me The Wonder”, o já conhecido primeiro single do disco, apresenta o lado mais brilhante e positivo de Rewind The Film. A letra conta com uma  polêmica regional, enquanto gauleses: “we may write in English, but our truth lays in Wales”. A faixa que dá título ao album, “Rewind The Film”, também já é conhecida e conta com a participação de Richard Hawley, cantando uma parte da música. Mesmo tendo sido revelado o conteúdo restante do álbum, ela permanece sendo ainda uma das melhores, com seu emocionado clima nostálgico. Belíssimo. 

Sinos apresentam “Builder of Routines” e depois entra no refrão com a batida meio blues. A próxima participação é a da belíssima Cate Le Bon, que felizmente ficou com o papel principal em “4 Lonely Roads”, podendo soltar sua bela e delicada voz. Muito boa também a letra e o ritmo, com as rimas. “(I Miss the) Tokyo Skyline” é uma das que estão mais bem arranjadas, contando inclusive com violinos e tímidos efeitos eletrônicos. Já “Anthem For A Lost Cause”, que também é bem orquestrada e arranjada, inclusive de forma bem melhor que a anterior,é outra que parece focada no blues, sobretudo no refrão, que lembra um pouco “Postcards From A Young Man”. O piano toma conta da romântica “As Holy As The Soil (That Buries Your Skin)”, com a letra cheia de declarações máximas de amor. O título assustador de “3 Ways To See Despair”, mostra uma pessoa calejada e cansada que já passou pelas três formas de se ver o desespero, mas que é melhor se preparar para a queda, já que vem um quarto por ai, quase como uma oração. Aparece aqui um dos raros solos de guitarra. Em mais um daqueles versos de sangrar, Bradfield decreta: “I'm no longer the centre of the universe/ a bare admission that makes it seem worse”.  



O desespero e desilusão continuam em “Running Out of Fantasy”, dedilhada delicadamente no violão. A instrumental “Manorbier” encaminha o disco para o seu final, que chega com a ácida “30-Year War”, e suas influências eletrônicas, certamente uma das mais intensas em se tratando do conjunto de Rewind The Film, com Bradfield instigando sua audiência com o “i ask you again what is to be done?”.

Por fim, Rewind The Filme é realmente localizada na meia idade do Manic Street Preachers, que como a própria banda definiu em “Builder of Routines”: “in between acceptance and rage”. As duas facetas da banda. Em Rewind The Film eles resolveram aceitar esse lado mais sociável e adulto de suas composições, mesmo sem perder a revolta e a densidade na carga de suas letras, em detrimento do som mais cru e enérgico dos trabalhos anteriores, dos quais a banda é internacionalmente reconhecida. Pode não ser o melhor trabalho da banda, mas certamente há momentos aqui que fazem essa experiência ter valido muito a pena, além de abrir mais ainda um caminho sonoro para a banda.


quarta-feira, 31 de julho de 2013

Assista ao novo clipe de Manic Street Preachers, "Show Me The Wonder"



Poucos dias após divulgar o áudio do primeiro single de Rewind The Film, “Show Me The Wonder,” Manic Street Preachers lançaram o vídeo para a música, que se casa muito bem com ela, num clima nostálgico de baile da década de 70, todos os integrantes da banda vestido à rigor e o clima de celebração à vida no público, entre bebidas, namoro, jogos, dentre outras coisas saborosas da vida. Só para lembrar, Rewind The Film será lançado no dia 16 de setembro e terá a participação especial de nomes como Richard Hawley, na já conhecida faixa título, Lucy Rose em "This Sullen Welsh Heart" e Cate Le Bon em "4 Lonely Roads".


terça-feira, 23 de julho de 2013

Ouça "Show Me The Wonder", nova música de Manic Street Preachers


Depois de divulgar o belíssimo clipe da contemplativa “Rewind The Film”, música que dá título ao novo trabalho do Manic Street Preachers, chegou a vez de lançar de fato o primeiro single do disco, “Show Me The Wonder”, que já nos primeiros segundos pode causar espanto no ouvindo, que é surpreendido logo com vários instrumentos de sopro, que percorrem por toda a música. A própria banda, inclusive, já falou que Rewind The Film foi concebido praticamente inteiramente no modo acústico, então, se você estiver esperando toda a fúria que os maníacos podem transmitir, espere pelo lançamento do outro álbum, que já está engavetado. Enquanto isso, curtam a faceta bela e melódica dos maníacos.



sábado, 13 de julho de 2013

Guia de Lançamentos Futuros para o 2º Semestre - Parte I



Diante da avalanche de anúncios de novos lançamentos, o Filho do Blues resolveu facilitar sua vida e fazer uma lista dos mais aguardados, seguindo a ordem de lançamento. Lá vamos nós:

Buddy Guy – Rhythm & Blues – 30/07/2013



A lenda do blues, o guitarrista Buddy Guy, ainda está com fôlego para mais um trabalho. Segundo informações, Rhythm & Blues é um disco duplo e contém algumas colaborações bem interessantes, como o grande astro da nova geração do blues, Gary Clark Jr, e o trio do Aerosmith, Steven Tyler, Joe Perry e Brad Whitford. A guitarra vai soar alta mais uma vez.


Franz Ferdinand – Right Thoughts, Right Words, Right Actions – 26/08/2013




A banda escocesa Franz Ferdinand dá continuidade a sua carreira de estrelas do indie depois de quatro anos de Tonight, seu último trabalho. De Right Thoughts, Right Words, Right Actions já temos três faixas. Confira o clipe de “Right Action”.



Arctic Monkeys – AM – 09/09/2013

Uma das maiores bandas da atualidade, Arctic Monkeys quer dar continuidade à sua carreira em alto estilo, depois do bom Suck It And See It. Para isso, ele contará com a colaboração de Josh Homme, de outra das maiores bandas – se não a maior – Queens of The Stone Age. Já saíram duas amostras, “R U Mine?” e “Do I Wanna Know?”


Willis Earl Beal – Nobody knows. – 10/09/2013


A nova figura indie, Willis Earl Beal, depois da interessantíssima estréia com Acousmatic Sorcery, do ano passado, não quer perder tempo e tenta se firmar logo de vez no cenário alternativo. Nobody knows. contará com a contribuição em uma faixa da cantora e musa indie Cat Power. Confira a primeira amostra “Everything unwinds.”




Manic Street Preachers – Rewind The Film – 16/09/2013




O trio gaulês já tem dois discos prontos no forno, mas, por enquanto, apenas um irá ver a luz do dia. Rewind The Film é acústico e dá esperar por belas canções, a contar com a faixa título “Rewind The Film”, que tem um dueto com Richard Hawley e um belíssimo vídeo.




Mark Lanegan – Imitations – 17/09/2013




Mark Lanegan continua sua prolífica carreira com o álbum de covers, Imitations, onde ele peregrina por músicas que foram de extrema importância na formação de sua carreira de compositor. Imitations também conta com três músicas de autoria do Lanegan. A primeira amostra do disco é o cover de John Cale, “I’m Not the Loving Kind”.




Islands – Ski Mask – 17/09/2013



Com lançamento no mesmo dia de Imitations, de Lanegan, Ski Mask vem seguindo o bonito, calmo e bem sucedido A Sleep & a Forgeting, com a promessa de compilar todas as facetas – que são muitas – de Islands num mesmo disco. A primeira faixa que saiu é bem promissora, “Wave Forms”.




MGMT – MGMT – 17/09/2013

O dia 17 de setembro promete muitas atividades auditivas. MGMT, o álbum homônimo e o terceiro da banda, dá continuidade a uma carreira bastante interessante, focada no psicodelismo da década de sessenta, principalmente inspiradas no mestre loucão Syd Barret, dos primeiros anos de Pink Floyd. “Alien Days” é a primeira amostra do disco.




Placebo – Loud Like Love – 17/09/2013

Acredite, mais um álbum para o dia 17. Dessa vez a banda de glam rock retorna após quatro anos, quando lançou seu último trabalho de músicas inéditas, Battle For The Sun. Gravado em Londres, durante 2012 e o início de 2013, Loud Like Love foi produzido por Adam Noble e contém dez músicas inéditas da banda. 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Assista ao clipe da nova música de Manic Street Preachers, "Rewind The Film"


O trio gaulês The Manic Street Preachers está de volta depois de três anos com uma grande música, um belo vídeo, o que nos leva a crer que possivelmente teremos também mais um grande disco. A banda estava em hiato, depois do maravilhoso Postcards From a Young Man, de 2010. Há pouco tempo, no entanto, The Manic Street Preachers disseram que estavam juntos novamente e trabalhando ao mesmo tempo em dois projetos distintos, um deles “de natureza mais acústica e gentil”, e o outro “com muitas e muitas guitarras”. Por fim, a banda anunciou o novo trabalho, com o nome de Rewind The Film, para 16 de setembro e deu o primeiro aperitivo do álbum, a faixa homônima, um dueto nostálgico com Richard Hawley de quase sete minutos. A música é acompanhada por um belo clipe que encaixa perfeitamente com o clima da música, “rewind the film again, i’d love to see my joy, my friends”.

Apesar da bela música e do também belo e bem produzido clipe, “Rewind the Film” não é o primeiro single. Este chama-se “Show Me The Wonder” e será lançado no dia 9 de setembro, um pouco antes do álbum. Confira:


sábado, 22 de outubro de 2011

Duetos III

Passemos agora para a fase do rock maduro, adulto, sério, mas ainda fazendo suas besteirinhas de quando em quando. Vou começar com o dueto de Manic Street Preachers com Nina Persson, cantando a faixa “Your Love Alone Is Not Enough” do álbum Send Away The Tigers, de 2007. Esse é um dos melhores duetos, a sintonia entre eles é simplesmente perfeita, e o decorrer da letra, das variações da música e da melodia, enfim, perfeita.

Agora é a vez da banda indie The Decemberists junto com Laura Veirs, através da divertida “Yankee Bayonet (I Will Be Home Then)”, do álbum The Crane Wife, de 2006., que conta o diálogo entre um soldado e sua garota. O ritmo da música é bem gostoso de ouvir e a interação entre os versos é muito bom.

A última é de uma banda que ela em si era um dueto. Jack White e Meg White, com o White Stripes, que infelizmente se separaram. Acontece que essa música não é um dueto, e sim um trio. Jack e Meg se juntaram com Holly Golightly, e após alguns shows como banda de abertura, os três se tornaram amigos e gravaram a faixa “It's True That We Love One Another”. Através das inúmeras lendas das hipóteses da relação entre eles, se eram casados, irmãos, amigos, eles brincam de um triângulo amoroso muito divertido entre declarações de amor de cada um. Confira