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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Melhores Álbuns de 2012 - Parte I - Menções Honrosas

35. Brendan Benson - What Kind of World



Mesmo aquém dos grandes álbuns que Benson já tem na carreira, como Lapalco (2002) e The Alternative to Love (2005), What Kind of World ainda nos reserva belas composições, tais como o rock da própria faixa que dá título do álbum, ou a tocante balada “Bad for Me”, dentre outras.




34. The Rolling Stones – Grrr!


A principal razão deste disco triplo de coletânea estar presente nessa lista é os 50 anos de aniversário dos Stones. Os dois primeiros discos, cobrindo as décadas de 60 e 70, são claramente os pontos altos da coletânea. O disco três reserva duas canções inéditas dos Stones “Doom and Gloom” e “One More Shot”.




 33. Antony & The Johnsons – Cut The World


Pela teoria, por ser um disco ao vivo, Cut The World não deveria estar presente na lista. Mas, seria uma tremenda injustiça para com o álbum. Gravado totalmente com uma orquestra, o álbum é de uma beleza incrível, mesmo com as músicas antigas, que ganham nova alma nessas versões. Outro motivo irresistível, é a beleza de “Cut The World”, única faixa inédita do disco, que é simplesmente magnífica, poderia facilmente ser coloca em qualquer lista de melhores músicas do ano.




 32. Nada Surf - The Stars Are Indifferent to Astronomy



Com esse belo e poético título, Nada Surf é a prova de que nem tudo precisa abalar as estruturas da música para ser bom. Às vezes o simples e o pop também satisfazem.


31. Siba - Avante


Neste seu disco solo, Siba se reinventou. Há vários elementos de diversos estilos, sobretudo do rock, brega dos anos 70 e inclusive música africana, tudo com muita guitarra. Isso deixa clara a natureza do grande artista, que sempre continua a experimentar novos sons e caminhos, nunca se aquietando, em busca de novos horizontes.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Nada Surf - The Stars Are Indifferent to the Astronomy



Em 1996, Nada Surf estourou no mundo com o hit “Popular”, que marcou o início de carreira da banda. Até 2002, com o lançamento do álbum Let Go, Nada Surf muitas vezes foi tratada com suspeita e com a alcunha de “banda de um hit só”. Let Go acabou, um álbum de rock/pop muito bem feito e conciso, acabou com as desconfianças e fez a banda voltar às paradas. A partir de então, a carreira de Nada Surf manteve uma constância, com o lançamento de The Weight Is A Gift, em 2005 e Lucky, em 2008. Depois de quatro anos, a banda finalmente lança um material completo de músicas inéditas, o The Stars Are Indifferent to the Astronomy, já que If I Had a Hi-Fi, de 2010, foi um álbum todo de covers.



Em The Stars..., Nada Surf mantém o seu estilo e ainda o incrementa com uma pegada mais forte, como já fica claro na faixa de abertura “Clear Eye Clouded Mind”. Praticamente todo álbum do Nada Surf tem aquela música feita para ser o carro chefe, o sucesso. “Waiting For Something” faz esse papel muito bem feito, um rock/pop com um refrão fácil e pegajoso. “When I Was Young” é o ponto alto do disco, começa como uma balada no violão e cresce com um refrão bem interessante, quase como um trava língua.



O restante do álbum mantém um nível legal, com músicas fiéis ao seu estilo, como “Jules And Jim” e “The Moon Is Calling”, dentre outras. Mais algumas que chamam atenção como destaques são “Let the Fight Do the Fighting”, mais melódica e calma, com um refrão bem bonito e “No Snow on the Mountain”, uma pegada num ritmo mais diferente, bem empolgante.

The Stars Are Indifferent to the Astronomy é a prova de que nem tudo precisa abalar as estruturas da música para ser bom. Às vezes o simples e o pop também satisfazem.