terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Melhores Álbuns de 2017: Parte I




41. Nação Zumbi - Radiola NZ, Vol. 1



Não tem como uma banda como Nação Zumbi fazer um álbum em que presta homenagem a suas influências e ser ruim. A surpresa (ótima surpresa) aqui é a versão de Nação para “Ashes to Ashes”, um dos clássicos de David Bowie. Pelo jeito podemos esperar pelo volume dois. 



42. Leo Maier - I Choose the Blues



O blues brasileiro está representado por Leo Maier. E, diga-se de passagem, muito bem representado. Disco de estreia, Leo Maier traz um álbum já com personalidade bem formada em que apresenta seu estilo virtuoso. Destaque para a divertida “You’ve Been Drinking Too Much” e a faixa título, “I Choose the Blues”. 






43. The Reverend Peyton's Big Damn Band - Front Porch Sessions



Não é só a figura do Reverend Peyton que chama a atenção aqui, mas sua voz também é bem potente. Focado principalmente num blues acústico e rural que, como sugere o disco, é ótimo para ouvir na varanda no sítio ou algo assim. Peyton sabe o que está fazendo, seu estilo evoca Charlie Patton, Bukka White, Blind Willie Johnson, David “Honeyboy” Edwards, dentre outros mestres do country blues do Mississippi. Olha a figura no clipe oficial de “We Deserve a Happy Ending”






44. Cesar Valdomir - Working for The Blues




Pois é, no blog também  tem lugar para blues argentino. Isso mesmo. Cesar Valdomir é um argentino tocando blues de primeira, mesclando algumas originais com a maioria de covers. Mas a presença dele na lista foi assegurada mesmo com as versões de “John The Revelator” e “Take the Bitter With The Sweet”. Vale a pena conferir. 




45. Samantha Fish - Chills & Fever



O R&B e o Soul de Samantha Fish foi um dos pontos altos do ano, chegando a lembrar um pouco de Amy Whinehouse em alguns momentos. Uma mistura com elementos de rock, soul e blues que resulta num som charmoso e sensual. 








Enfim, o disco Everyday Seem Like Murder Here é o resultado de três sessões que McMullan gravou com Wardlow entre 1967 e 1968, quase trinta anos depois que ele tinha parado de tocar. Dessas sessões, 31 faixas estão em qualidade boa para serem usadas no disco. O resultado é um autêntico registro do Delta Blues, entrecortadas por conversações. O estilo de McMullan não mudou nada: parece que está tocando diretamente dos anos 20, 30. Alguns dos destaques ficam com “Look-A Here Woman Blues”, “Goin’ Away Mama Blues”, “Goin’ Where The Chilly Winds Don’t Blow” e “Kansas City Blues”. Estamos diante de um registro histórico, que desenterra a memória de apenas um dos talentosos músicos de blues que infelizmente foram engolidos pela história.





47. Johnny Hooker – Coração



Johnny Hooker segue sua carreira com o seu segundo álbum, Coração. Apesar de não beirar a perfeição como o disco de estreia, Coração mantém o estilo provocativo, poético e lírico de Hooker, com algumas belas canções, mesmo com algumas escorregadas pontuais, como se aventurando pelo axé, por exemplo.







48. Taj Mahal & Keb' Mo' – TajMo



A reunião de dois grandes nomes do blues , Taj Mahal e Keb’ Mo’, para um álbum colaborativo foi uma grande novidade para 2017. Apesar de ter potencial para um álbum ainda melhor, a dupla entrega um álbum com belas músicas, numa corpagem mais comercial. 





49. Altered Five Blues Band - Charmed and Dangerous



A banda Altered Five Blues Band conduz um blues rock potente no seu quarto lançamento, Charmed and Dangerous. O entrosamento da banda transparece no seu som, que mistura influências do rock com o Delta blues. 





50. Harrison Kennedy – Who U Tellin’?



A voz poderosa e rouca de Harrison Kennedy, o som do blues rural e uma gaita intensa e raivosa acompanha todo o disco Who U Tellin’? 






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