quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Black Rebel Motorcycle Club ao vivo no SWU 2011
Mais um show bastante interessante no SWU deste ano foi a banda americana Black Rebel Motorcycle Club, ou, se preferir, BRMC, tocando pela primeira vez no Brasil, apesar de anos de carreira e cinco álbuns de estúdio lançados. O show começou ainda na tarde do último dia de festival, sendo talvez uma das menos conhecidas do dia que ainda teria clássicos como Sonic Youth, Alice In Chains e Faith No More. Mas não fizeram feio em momento nenhum. O público, enfrentando muito frio e chuva, ainda estava chegando quando o trio pintou no palco no seu estilo bem sombrio. A setlist foi democrática de acordo com a carreira da banda, exceto que pareceram negligenciar o melhor álbum, Howl, e só tocaram uma música dele, enquanto dos outros foram três.
O show começou com uma seqüência do álbum Baby 81, de 2007, com “666 Conducer” e “Berlin”. Depois saiu com a ótima “Beat the Devil’s Tattoo”, do último álbum com mesmo nome, muita guitarra e harmonia. Bom demais. Certamente um dos pontos altos do show. Outros momentos igualmente empolgantes foram a bela “Bad Blood”, a estrofe com a voz sombria de Robert e o refrão sensacional cantado por Peter, que depois pegou o violão e a gaita e soltou “Ain’t No Easy Way”. Logo após “Love Burns” rasga tudo o que ainda não tinha sido rasgado. Um pouco de fogo em meio à chuva. A destruição continua com “Conscience Killer”, com a pegada mais punk. Essa segunda parte do show é mais porrada, com “Six Barrel Shotgun” e terminando o show com “Whatever Happened to My Rock’n’ Roll”.
Um bom show do BRMC, só com duas reclamações, uma bem pessoal, que gostaria de ter visto mais músicas do álbum Howl na setlist, e a outra pelo espetáculo, pelo show ter sido visto por pouca gente.
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