domingo, 27 de novembro de 2011
Lirinha ao vivo no Estúdio Showlivre
Lirinha estreou a carreira solo com o álbum Lira, lançado este ano, e surpreendeu a todos mostrando um som puxado mais para o rock alternativo do que os trabalhos regionais de sua antiga banda, Cordel do Fogo Encantado. Lirinha foi o convidado para o programa Estúdio Showlivre, que foi ao ar 21 de novembro de 2011. A apresentação está disponível no youtube na íntegra, conforme link abaixo.
Até os seis minutos de vídeo não acontece nada, é só a banda esperando o programa ir ao ar. Após breve apresentação, Lirinha começa com “Sistema Lacrimal”. Ai tem uma entrevista, onde Lirinha apresenta os integrantes da banda e fala sobre o começo da carreira solo após 11 anos de Cordel e da mudança de estilo. “Ah se Não Fosse o Amor” e “Ela vai Dançar” seguem com a apresentação. Ficaram muito interessantes as versões ao vivo das faixas do álbum, muito bem tocadas. Legal que não tem um baterista propriamente dito e sim um percussionista. “Sidarta” é a maior ligação com o Cordel, bem percussiva, acrescentado guitarras e teclados.
A segunda parte da entrevista começa com uma pergunta sem noção de alguém do chat, pedindo para fazer uma turnê de despedida. Lirinha diz que seria bom, mas que agora está concentrado nessa nova fase e não vê lógica em “turnê de despedida”. A outra pergunta é interessante, o que a banda está ouvindo atualmente e no que os tambores do candomblé influencia o disco. Lirinha fala que sempre ouviu as canções religiosas africanas, muitos batuques e diz que a banda é muito eclética e gosta muito de ouvir música e as viagens eles trocam bastante essas informações e que é de uma riqueza única. A outra pergunta é sobre as participações especiais, de Otto, Fernando Catatau e o próprio filho do cantor. Lirinha diz que esse negócio de disco solo tem essa coisa afetiva e fala um pouco sobre cada participação.
Então como fala o apresentador, “Vamo de música”. Lirinha concorda e manda uma das melhores do álbum, “Memória”. Ótima performance de Lirinha, muito bom. “Adebayor” e “Ducontra” continuam a apresentação. Começa outra parte de entrevista, comentando sobre a formação “estranha” da banda. Lirinha fala também que Lira é um álbum muito pessoal, além de falar um pouco sobre shows em Recife e Arcoverde.
A última parte da apresentação começa com “Nada a Fazer”. A surpresa fica para o final, na última música, por uma faixa inédita, “Lágrimas Pretas”, que Lirinha diz que foi gravada por Pitty, bem legal também, seguindo o estilo do Lira. Deveria ter entrado no álbum.
Muito boa a execução das músicas ao vivo e mantendo esse ritmo, Lirinha vai se consolidar como um grande artista, o que ele de fato é.
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