sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Foo Fighters - Wasting Light
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Wilco - The Whole Love
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Rock in Rio 2011 - 25/09/2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Rock in Rio 2011 - 24/09/2011
domingo, 25 de setembro de 2011
Dinosaur Jr. No Ar Coquetel Molotov 2010
sábado, 24 de setembro de 2011
Wilco Live on Letterman
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Stephen Malkmus & The Jicks - Mirror Traffic
terça-feira, 20 de setembro de 2011
PJ20
Simplesmente o melhor documentário sobre uma banda que já vi. Talvez influencie o fato de eu ser fã, mas sinceramente, eu acho que não. Isso se deve a um fato ao mesmo tempo simples e raríssimo. Talvez mais do que à própria banda, afinal, a história já estava aí e os registros já feitos, o sucesso do documentário deve ser creditado ao diretor Cameron Crowe, que já dirigiu filmes como Quase Famosos e Vida de Solteiro, que fala da cena grunge que acontecia no início da década de 90 em Seattle. Cameron Crowe conseguiu contar a história de Pearl Jam através de registros raros e inéditos em perfeita ordem cronológica, sem deixar de tocar em assuntos polêmicos da banda para proteger um ou outro. Poderiam ter contratado o melhor diretor, com o mais vasto e bem sucedido currículo, que não conseguiria o resultado final que Crowe conseguiu. Isso só foi possível por Cameron Crowe ser amigo de longa data da banda e ter visto tudo isso acontecer de dentro, acompanhando cada fase das duas décadas de carreira de Pearl Jam.
E não poderia ser diferente de começar contando a história do seu começo, através de depoimentos e registros emocionantes sobre Mother Love Bone, Andy Wood e sua morte. Os depoimentos de Jeff e Chris Cornell sobre o estado de Wood após a overdose que o matou são tocantes como também o é a história da composição de “Release”. O filme mostra como foi a troca de fitas das gravações demos na procura de um vocalista e passa um trecho de “Footsteps” gravada por Eddie Vedder e enviada de volta a Jeff e Stone, que imediatamente acharam incrível. Outra cena curiosa é a do segundo show de Pearl Jam, onde aparece a banda tocando com Eddie Vedder bem tímido cantando, como se ainda procurando se encaixar naquele grupo de pessoas que acabou de conhecer e na cidade desconhecida.
As cenas de shows em clubes pequenos dão lugar a grandes festivais como Pinkpop e Lollapalooza após o lançamento de Ten e, de acordo com as entrevistas, fica claro o desconforto da banda pelo assédio da mídia e da fama em si. Há também uma cena sensacional, quando a banda está tocando “Breath” e Eddie vê um segurança praticamente agredir uma pessoa na multidão e fica irritado, cantando com a raiva saindo pelos olhos e voz. Além de uma seleção angustiante de escaladas de Eddie Vedder, em que a banda fica olhando pra cima, só esperando ele cair.
O documentário tem várias passagens de humor, mas duas delas são totalmente hilárias. A primeira é na festa de lançamento do filme Singles (Vida de Solteiro) dirigido por Cameron Crowe, em que a banda toda está totalmente bêbada, Eddie caindo pelo palco e gritando impropérios como “Foda-se a MTV”, dentre outros. O outro momento é quando Stone está mostrando alguns itens de sua casa e quando vão para o porão, é onde ele guarda o Grammy, dizendo que é onde merece estar.
Momentos delicados de Pearl Jam também foram retratados, como o período de tensão e turbulência de Vitalogy e No Code, com a banda tentando se recolocar no seu espaço e brigas por poder da banda, entre Stone e Eddie e a troca de bateristas. A parte da morte de Kurt Cobain e o reflexo da super exposição para a mídia também foram muito bem tratadas, além de um capítulo para a guerra travada contra a rede de ingressos Tickermaster e a sua turnê de boicote. Nesse momento aparece a figura do Tio Neil (Neil Young), que, com toda sua experiência, teve seu papel fundamental de aconselhamentos que ajudaram a banda a superar as dificuldades.
Como não poderia faltar, há menções dos engajamentos políticos da banda, como “Bushleaguer” e o West Memphis Three e, claro, o episódio de Roskilde, onde, durante um show da banda, nove fãs morreram esmagados. É de emocionar.
São tantas partes dignas de nota que eu passaria aqui falando de cada minuto das duas horas de documentário. No final, mostra como a banda monta os seus setlists e porque eles são tão variados entre uma noite e outra. Vários depoimentos de fãs da banda, dizendo como é especial acompanhar a carreira de Pearl Jam.
PJ20 valeu a pena a expectativa em torno de si. Valeu cada minuto, agora é só esperar o dia 03 e novembro para finalmente vê-los em altíssimo e bom som.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Arcade Fire - The Suburbs Deluxe Edition
A excelente banda canadense Arcade Fire lançou seu terceiro álbum, The Suburbs, em 2010, pondo de volta em evidência a vida do subúrbio norte americano de classe média, tema explorado de forma impecável no seu perfeito álbum de estréia, Funeral, de 2004, melhor lançamento da primeira década deste século. Grandes canções como a própria “The Suburbs”, “Ready To Start”, “City With No Children”, dentre outras, mostram que mais uma vez Arcade Fire conseguiu chegar lá. Menos de um ano depois, eles o relançaram numa edição Deluxe, com duas faixas inéditas e uma com nova versão. As inéditas “Culture War” e “Speaking in Tongues” e uma versão estendida da já ótima “Wasted Hour”.
Uma edição Deluxe tão em cima do lançamento do original nos faz perguntar o motivo pelo qual decidiram lançá-lo agora. Ao ouvir as inéditas essa pergunta fica praticamente respondida. Talvez eles tenham se arrependido de não tê-las lançado no trabalho original, pois, além de manterem o tema principal do álbum, certamente elas teriam lugar de destaque entre o tracklist de The Suburbs, substituindo talvez as versões duplas de “Half Light” ou “Sprawl”, que nunca me desceram muito bem. Até mesmo a versão estendida de “Wasted Hour” fica melhor do que a já ótima original, numa versão mais tranqüila e sem pressa.
Enfim, ainda bem que decidiram fazê-lo, pois agora temos mais duas composições de primeiríssima qualidade, dignas dos melhores momentos de Arcade Fire.
sábado, 17 de setembro de 2011
My Morning Jacket - Circuital
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
TV On The Radio - Nine Types of Light
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Lira - Lirinha
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Duetos II
No primeiro post mostrei duetos de antes do rock nascer, ou até mesmo enquanto ele estava engatinhando. Agora vou avançar um pouco para a fase da adolescência, problemático e desafiador. É a vez do dueto de apaixonados agora, com Johnny Cash e June Carter, cantando juntos a romântica “If I Were A Carpenter”. A música é linda, seguindo a fórmula de pergunta-resposta, com a letra que todo apaixonado quer ouvir de sua amada. O vídeo abaixo, apesar da qualidade não ser das melhores, representa muito bem o casal apaixonado do interior.
Todos de pé agora, que o próximo vídeo é religioso. Deus está presente. David Bowie canta “I Got You’ com Marianne Faithfull ao vivo para um programa de TV em 1973. Bowie ainda estava andrógeno, um pouco depois de assassinar a persona Ziggy Stardust no ano anterior. Marianne aparece vestida como uma freira ou algo do tipo. O contraste entre os dois chega a ser hilário. A música é ótima e sendo David Bowie cantando já basta. Mas a voz de Marianne também se encaixa muito bem. Segue o vídeo:
sábado, 10 de setembro de 2011
O ano em que os heróis da guitarra penduraram suas guitarras Pt. IV
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Olé - A nova música de Pearl Jam!
Uma pausa das resenhas dos álbuns para mostrar a novíssima música do Pearl Jam, que tocou ontem no programa de TV Late Night With Jimmy Fallon, chamada “Olé”. Logo após os históricos shows de comemoração aos 20 anos da banda no fim de semana, Pearl Jam vai ao ar para mostrar que ainda tem futuro vindo por ai. A música segue a veia mais punk da banda, semelhante às recentes “Got Some”, “Gonna See My Friend” e com um refrão mais melódico. E fica agora a pergunta, álbum novo à vista?
Eu gostei, e você?
Confira!
Para baixar a versão de estúdio (melhor que a ao vivo), acesse o link.
http://d1gf4m1c4xp2lg.cloudfront.net/track/Pearl_Jam_Ole.zip
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
O ano em que os heróis da guitarra penduraram suas guitarras Pt. III
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
O ano em que os heróis da guitarra penduraram suas guitarras Pt. II
terça-feira, 6 de setembro de 2011
O ano em que os heróis da guitarra penduraram suas guitarras - Part I
Tem muita coisa boa rolando para quem gosta de rock alternativo. Cada semana são lançados vários álbuns de bandas famosas ou desconhecidas. Mas poucas dispõem de um status intocável, com uma legião de fãs fiés e incondicionais. Sonic Youth, Dinosaur Jr. e Pearl Jam são algumas delas. Sonic Youth e Dinosaur Jr. são semideuses para o indie (Velvet Underground e Neil Young são os deuses) e Pearl Jam, juntamente com Nirvana, deu um toque mais popular e alcançou um público bem maior para o gênero, sobretudo no início da década de 90, com o grunge. Após esses anos de auge comercial, Eddie Vedder e companhia entraram no ostracismo consentido do underground. Com Sonic Youth e Dinosaur Jr é um pouco diferente, sempre estiveram no underground, sendo duas das poucas bandas alternativas que não se separaram, como Pixies (apesar da reunião recente), Jesus and Mary Chains, Pavment, entre outras, e ainda fazem um som maravilhoso até os dias de hoje.
Mas o que essas três bandas tem em comum com o ano de 2011? Seus respectivos líderes lançaram álbuns solo. Eddie Vedder, J Mascis e Thurston Moore. Esses dois últimos são conhecidos como guitar heroes, pois em suas bandas sempre se sobressaem com trabalhos muito interessantes na guitarra, como solos incríveis e barulhos amplificados melodiosos. Eu sei, Eddie Vedder não é um guitarrista primoroso e em várias músicas nem toca guitarra, mas é um ídolo e referência tão grande como Mascis e Moore. Portanto, o que o novo trabalho solo dos três tem em comum? Todos eles penduraram a guitarra.
Nos próximos posts, irei falar do trabalho de cada um deles, “Ukulele Songs”, de Eddie Vedder”, “Demolished Thoughts” de Thurston Moore e “Several Shades of Why”, de J Mascis.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
PJ20 Destination Weekend II
domingo, 4 de setembro de 2011
PJ20 Destination Weekend I
sábado, 3 de setembro de 2011
Audição por 24 horas do novo álbum de Wilco
Wilco está para lançar o seu nono álbum da carreira, cujo título será “The Whole Love”, a ser lançado no dia 27 de setembro. Mas Jeff Tweedy e companhia entenderam a ansiedade dos fãs e resolveram disponibilizar hoje através do site oficial da banda (http://wilcoworld.net/twlsplash/#) a audição gratuita do álbum, durante 24 horas. A transmissão terá início às 14 horas (horário de Brasília).
Já saiu pela internet o primeiro single do álbum, chamado “I Might”, que segue a linha mais animada da banda e que tem como B-side a cover de Nick Lowes, “I Love My Label”. Segue abaixo as duas faixas para ficarmos curtindo, enquanto esperamos mais algumas horas para finalmente serem desvendados os mistérios das 11 faixas restantes.
“I Might”
“I Love My Label”
O tracklist do álbum é:
1- Art Of Almost
2- I Might
3- Sunloathe
4- Dawned On Me
5- Black Moon
6- Born Alone
7- Open Mind
8- Capital City
9- Standing O
10- Rising Red Lung
11- Whole Love
12- One Sunday Morning (Song for Jane Smiley’s Boyfriend)